POLÍTICA
“A desconfiança, suspeição em relação as urnas não é algo privativo meu”, diz Bolsonaro rebatendo Alexandre de Moraes
O ex-presidente Jair Bolsonaro prestou depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 10 de junho de 2025, no âmbito da ação que investiga uma suposta trama golpista após as eleições de 2022.
Durante o interrogatório, o ministro Alexandre de Moraes perguntou a Bolsonaro qual era “concretamente o fundamento” de suas declarações sobre possíveis fraudes nas urnas eletrônicas. Bolsonaro respondeu que se tratava de uma “retórica” usada desde seu tempo como deputado e que “a desconfiança das urnas não é algo privativo meu” — dando a entender que outras pessoas também expressaram dúvidas sobre o sistema.
Durante a oitiva, Bolsonaro chegou a mencionar o atual ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, como exemplo de quem também teria manifestado desconfiança no passado. “O próprio Flávio Dino já demonstrou preocupação com as urnas”, disse o ex-presidente, sem especificar o contexto da fala do magistrado.
POLÍTICA
“Não estou aqui para ser popular”, diz Tarcísio de Freitas ao criticar políticos que priorizam popularidades em seus mandatos
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta quarta-feira (12) que seu foco à frente do Executivo estadual é em resultados concretos e não na busca por aprovação popular. “Não estou aqui para ser popular”, declarou, durante evento sobre infraestrutura e investimentos no interior paulista.
A fala ocorreu em meio a críticas veladas a outros líderes políticos que, segundo Tarcísio, tomam decisões com base em estratégias eleitorais. “Há quem governe com os olhos nas redes sociais, nas pesquisas e na próxima eleição. Eu governo com os olhos no futuro de São Paulo. Algumas decisões podem ser impopulares agora, mas necessárias para garantir desenvolvimento lá na frente”, disse o governador.
Sem citar nomes, Tarcísio reforçou seu discurso de gestor técnico, marca que carrega desde que assumiu o Ministério da Infraestrutura no governo Bolsonaro. Desde o início de seu mandato como governador, tem defendido reformas e parcerias público-privadas em áreas como mobilidade urbana, segurança e saneamento, mesmo diante de críticas de setores da oposição.
A declaração ocorre em um momento de oscilação nos índices de aprovação do governo estadual, com recentes polêmicas envolvendo privatizações e medidas de contenção de gastos. Para aliados, a fala de Tarcísio busca reforçar a imagem de um político “pragmático”, voltado a resultados de longo prazo. Já adversários interpretam o discurso como uma tentativa de desviar o foco de decisões impopulares que têm gerado insatisfação entre servidores públicos e parte da população.
Especialistas avaliam que a estratégia pode ter impacto nas ambições eleitorais do governador, que tem sido cotado como possível nome para a disputa presidencial em 2026. Ao se distanciar do populismo e manter um discurso técnico, Tarcísio tenta consolidar uma imagem de “homem de Estado”, mesmo que isso signifique arcar com o desgaste político imediato.
POLÍTICA
“A Bahia não pode acabar pela violência”, diz Rodrigo Pimentel
O ex-capitão do BOPE e especialista em segurança pública, Rodrigo Pimentel, fez um alerta contundente sobre a crise de violência na Bahia. Em declaração recente, ele afirmou que “a Bahia não pode acabar pela violência”, destacando que o estado vive uma situação crítica enquanto o restante do país registra queda nos homicídios.
Segundo Pimentel, a violência tem paralisado a vida social e econômica do estado, com cidades dominadas pelo medo e pelo crime organizado. A Bahia lidera há anos os rankings nacionais de violência, com sete das dez cidades mais perigosas do Brasil, de acordo com dados recentes.
O especialista defende medidas urgentes de reforço na segurança pública, inteligência policial e maior mobilização da sociedade. Para ele, a situação exige ações firmes e coordenadas para evitar que o estado afunde ainda mais em um cenário de insegurança generalizada.
POLÍTICA
“Foi roubado e agora tem que ficar quietinho”, diz Paulo Bilynskyj após Lula pedir que STF suspenda todas ações de vítimas do INSS contra o governo
“Você foi roubado e não pode nem reclamar”,disse o deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) A Advocacia-Geral da União apresentou ao Supremo Tribunal Federal um pedido para que a Corte suspenda todas as decisões judiciais que vêm condenando o INSS à restituição dos descontos, além da suspensão da prescrição dessas ações. A AGU também solicita a abertura de um crédito extraordinário para custeio do ressarcimento das vítimas de fraudes no INSS, sob alegação de que há imprevisibilidade no desenrolar do caso e que pretende fazer a restituição de modo célere.
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