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POLÍTICA

Cid nega que Bolsonaro tenha assinado minutas de estado de defesa ou de sítio

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Em depoimento prestado nesta segunda-feira (9) à Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid negou que o ex-presidente Jair Bolsonaro tenha assinado qualquer minuta de decreto visando à implementação de estado de defesa ou estado de sítio durante o período de transição pós-eleitoral de 2022.

Cid, que firmou acordo de delação premiada com a Polícia Federal, afirmou que Bolsonaro teve acesso às propostas elaboradas por aliados civis e militares, mas que recusou-se a assiná-las. Segundo o militar, as minutas eram parte de discussões internas alimentadas por setores mais radicais do entorno do ex-presidente, que defendiam medidas de ruptura institucional após a derrota nas urnas para Luiz Inácio Lula da Silva.

“Ao contrário do que foi especulado, o ex-presidente não assinou nenhuma dessas minutas. Houve, sim, pressão de determinados grupos, mas ele não cedeu”, declarou Cid durante o depoimento.

As minutas citadas pelo tenente-coronel previam a decretação de estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e até a anulação do resultado das eleições de 2022. As propostas foram encontradas em investigações conduzidas pela Polícia Federal, que apuram uma suposta tentativa de golpe de Estado.

Apesar de confirmar a existência dos documentos, Cid frisou que eles não passaram do plano das ideias e que nenhuma medida efetiva foi tomada por Bolsonaro para colocar em prática o conteúdo dos textos.

A declaração do ex-ajudante de ordens ocorre em meio a novas diligências da PF e decisões do STF que miram integrantes do núcleo duro do governo anterior. A defesa de Bolsonaro reiterou que ele sempre agiu dentro dos limites constitucionais e que jamais cogitou romper com a ordem democrática.

POLÍTICA

“Eu não tenho visto uma cobertura merecida da sacanagem que fizeram com os pensionistas”, diz Boris Casoy

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jornalista Boris Casoy criticou duramente a imprensa nesta segunda-feira (10) pela suposta omissão na cobertura de irregularidades envolvendo pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Durante a edição do programa Jornal do Boris, exibido em plataformas digitais, o veterano da comunicação afirmou que a mídia não tem dado a devida atenção ao que classificou como uma “sacanagem” contra os beneficiários da Previdência.

“Eu não tenho visto uma cobertura merecida pelo tamanho do roubo, pelo tamanho da sacanagem que fizeram com os pensionistas”, afirmou Casoy.

A crítica ocorre em meio a denúncias de cortes e bloqueios indevidos de pensões por morte e aposentadorias, que vêm sendo relatados em redes sociais e por entidades que representam aposentados. Segundo essas organizações, milhares de beneficiários foram surpreendidos com a suspensão de pagamentos, sem aviso prévio nem possibilidade de contestação imediata.

Embora ainda não haja um posicionamento oficial do Ministério da Previdência sobre o caso específico citado por Casoy, especialistas apontam que falhas nos sistemas de revisão de benefícios e cruzamento de dados podem ter provocado cancelamentos automáticos injustificados.

Para o jornalista, a falta de cobertura jornalística sobre o tema agrava o problema, ao silenciar vozes vulneráveis. “É um escândalo que está passando batido, como se não afetasse ninguém. Mas afeta sim, e afeta justamente os mais frágeis”, disse.

Entidades como o Instituto Brasileiro de Defesa dos Aposentados (IBDA) já pedem esclarecimentos ao governo federal e ao INSS. Parlamentares da oposição também começam a cobrar explicações formais.

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POLÍTICA

“O Brasil está entrando em colapso com excesso de assistencialismo”, diz vice-prefeito de São Paulo, Coronel Mello Araújo

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O vice-prefeito de São Paulo, coronel Mello Araújo (PL), afirmou que “o Brasil está entrando em colapso” por conta de um “excesso de assistencialismo” — ele defende que, embora a assistência social seja importante, em alguns casos ela acaba atrapalhando os resultados .

Em vídeo publicado nas redes sociais ele disse que, comparando com a situação da chamada “Cracolândia” na capital, muitas pessoas acabaram sendo incentivadas a permanecer na região por conta desse excesso:

“Embora a assistência social seja crucial, pode haver um ‘excesso de assistência’ que ‘nesse momento mais atrapalha’.” 

Nesse contexto, Mello Araújo argumenta que a combinação de ação coordenada entre secretarias (assistência social, saúde, segurança) com políticas mais firmes—como internação compulsória, uso de cães farejadores — teria esvaziado a Cracolândia e dificultado que dependentes retornassem ao local .

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POLÍTICA

Deputado americano se diz alarmado com “censura generalizada” no Brasil

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O deputado norte-americano pela Flórida Cory Mills, do mesmo partido do presidente Donald Trump, afirmou ao secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, na quarta-feira (21/5), que está “alarmado” com o que considera perda de direitos humanos e “censura generalizada” no Brasil. Rubio participava de uma sessão no congresso quando foi citado e recebeu um pedido do parlamentar.

Nesse momento, o auxiliar direto de Trump admitiu que o governo dos EUA discute sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Políticos conservadores no país tem atendido a demandas de conservadores brasileiros com o intuito de pressionar o magistrado em meio ao debate sobre o que pode e não pode ser feito nas redes sociais.

O político norte-americano acrescentou na fala direcionada a Rubio que o que acontece no Brasil tem impactado os EUA. “Essa repressão se estendeu para além das fronteiras do Brasil, impactando indivíduos em solo americano”, afirmou.

Por fim, Mills cita uma publicação de 2023 do jornal Financial Times na qual é levantada possibilidade de os EUA aplicarem sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes por meio da Lei Magnitsky. A reação de Rubio ao quesitonamento foi positiva. “Isso está sendo analisado agora. E há uma grande possibilidade de que isso aconteça”, disse o secretário de Estado.

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