POLÍTICA
Cid nega que Bolsonaro tenha assinado minutas de estado de defesa ou de sítio
Em depoimento prestado nesta segunda-feira (9) à Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid negou que o ex-presidente Jair Bolsonaro tenha assinado qualquer minuta de decreto visando à implementação de estado de defesa ou estado de sítio durante o período de transição pós-eleitoral de 2022.
Cid, que firmou acordo de delação premiada com a Polícia Federal, afirmou que Bolsonaro teve acesso às propostas elaboradas por aliados civis e militares, mas que recusou-se a assiná-las. Segundo o militar, as minutas eram parte de discussões internas alimentadas por setores mais radicais do entorno do ex-presidente, que defendiam medidas de ruptura institucional após a derrota nas urnas para Luiz Inácio Lula da Silva.
“Ao contrário do que foi especulado, o ex-presidente não assinou nenhuma dessas minutas. Houve, sim, pressão de determinados grupos, mas ele não cedeu”, declarou Cid durante o depoimento.
As minutas citadas pelo tenente-coronel previam a decretação de estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e até a anulação do resultado das eleições de 2022. As propostas foram encontradas em investigações conduzidas pela Polícia Federal, que apuram uma suposta tentativa de golpe de Estado.
Apesar de confirmar a existência dos documentos, Cid frisou que eles não passaram do plano das ideias e que nenhuma medida efetiva foi tomada por Bolsonaro para colocar em prática o conteúdo dos textos.
A declaração do ex-ajudante de ordens ocorre em meio a novas diligências da PF e decisões do STF que miram integrantes do núcleo duro do governo anterior. A defesa de Bolsonaro reiterou que ele sempre agiu dentro dos limites constitucionais e que jamais cogitou romper com a ordem democrática.
POLÍTICA
“Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, diz Rodrigo Pimentel
O ex-capitão do Bope e comentarista de segurança pública Rodrigo Pimentel afirmou que a expansão de grupos criminosos em áreas urbanas tem impactado diretamente a rotina de moradores que não têm qualquer vínculo com atividades ilícitas. “Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, disse durante debate sobre violência e políticas de segurança.
Segundo Pimentel, o controle territorial exercido por facções e milícias afeta desde o deslocamento diário de trabalhadores até o funcionamento de serviços essenciais. Ele destacou que, em algumas regiões, comerciantes e moradores acabam expostos a extorsões, ameaças e restrições impostas por grupos armados.
A fala reacendeu discussões sobre a necessidade de ações integradas entre governos estaduais e o governo federal para retomar áreas sob influência criminosa. Especialistas ouvidos por veículos de imprensa apontam que o avanço do crime organizado envolve fatores como disputa por mercados ilegais, ausência de presença estatal e fragilidades nas políticas sociais e de segurança.
O tema permanece no centro do debate público, especialmente diante do aumento das operações policiais em grandes centros urbanos e da preocupação com a segurança de trabalhadores que dependem de transporte coletivo e comércio local.
POLÍTICA
“A única coisa que cresceu nos 5 governos do PT, foram as f4cções cr1minosas”, diz governador Ronaldo Caiado
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou nesta semana que “a única coisa que cresceu nos cinco governos do PT foram as facções criminosas”. A declaração foi dada durante evento público no estado, quando o governador comentava sobre segurança pública e criticava gestões federais anteriores.
Caiado defendeu que sua administração tem atuado para reduzir índices de violência em Goiás e reforçou que, segundo ele, houve avanço organizado do crime durante os governos petistas. “Não podemos permitir que o país volte a conviver com a expansão de grupos criminosos”, disse.
A fala repercutiu entre aliados e opositores. Parlamentares governistas ecoaram as críticas, enquanto representantes do PT classificaram a declaração como “infundada” e “motivada por disputa política”. O partido argumenta que suas gestões ampliaram investimentos em segurança e profissionalização das forças policiais.
A discussão ocorre em meio ao debate nacional sobre políticas de combate ao crime e disputa narrativa entre governos estaduais e o governo federal. Até o momento, a declaração de Caiado segue sendo utilizada por seus apoiadores como parte de uma crítica mais ampla à condução da segurança pública em administrações petistas.
POLÍTICA
Trump rejeita renúncia adiada de Maduro e exige saída imediata sob ameaça de ação militar, diz CNN
Os Estados Unidos rejeitaram uma oferta de renúncia do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, de acordo com apuração do New York Times.
Segundo fontes do jornal, o presidente Donald Trump havia autorizado negociações “paralelas” com o regime venezuelano. Em certo ponto, Maduro ofereceu renunciar após alguns anos, medida que foi rejeitada pela Casa Branca.
Autoridades venezuelanas disseram aos americanos que Maduro estaria disposto a renunciar após um período de transição de dois a três anos. Porém, qualquer “prazo” para o ditador deixar o poder é inaceitável para os EUA, destacou a reportagem.
Isso acontece em meio a um impasse cada vez maior entre os dois países e enquanto os Estados Unidos aumentam a pressão contra o regime venezuelano e realiza ataques no Caribe e no Pacífico.
Nicolás Maduro tem pedido publicamente que não haja uma guerra, apelando por diálogo com a Casa Branca.
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