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POLÍTICA

“Moraes quer prender Jair e Eduardo Bolsonaro juntos”, diz advogado Jeffrey Chiquini

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O advogado Jeffrey Chiquini afirmou em vídeo divulgado nas redes sociais que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estaria articulando a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), de forma simultânea. A declaração gerou forte repercussão entre apoiadores da família Bolsonaro, mas não há, até o momento, qualquer confirmação oficial de medidas nesse sentido por parte da Suprema Corte.

A declaração de Chiquini ocorre em meio ao avanço de investigações sobre suposta tentativa de obstrução de Justiça e coação no curso das investigações envolvendo Eduardo Bolsonaro. No dia 26 de maio, Moraes atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e autorizou a abertura de um inquérito contra o parlamentar, que atualmente reside nos Estados Unidos.

Segundo a decisão do ministro, há indícios de que Eduardo pode ter atuado para dificultar apurações relacionadas ao inquérito que investiga a disseminação de notícias falsas e ataques a instituições democráticas. No mesmo despacho, Moraes também determinou que Jair Bolsonaro preste depoimento à Polícia Federal no prazo de dez dias, citando a possibilidade de ele ser o financiador das ações do filho no exterior.

Apesar da gravidade das acusações, o STF não expediu mandado de prisão contra nenhum dos dois até o momento. A fala de Chiquini, portanto, baseia-se em uma interpretação particular do contexto atual das investigações, sem embasamento em documentos oficiais.

“Já estava tudo armado para prender o Eduardo Bolsonaro assim que ele pisasse no Brasil”, afirmou o advogado em vídeo. Ele ainda alegou que existiria uma “estratégia oculta” para prender pai e filho juntos, sem apresentar provas que sustentem essa versão.

Fontes ligadas ao Supremo negam qualquer plano nesse sentido e ressaltam que as decisões do ministro Moraes seguem o rito processual previsto em lei, dentro dos limites constitucionais.

O caso se insere em um momento de tensão crescente entre aliados do ex-presidente e o Judiciário. Desde o fim do governo Bolsonaro, investigações envolvendo figuras próximas ao ex-mandatário se intensificaram, com ações da Polícia Federal sob autorização do STF.

POLÍTICA

Nova norma do Itamaraty permite “sigilo eterno” de arquivos

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A portaria assinada em 5 de novembro pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, amplia o conjunto de informações que o Itamaraty pode considerar sigilosas, sob a justificativa de evitar “graves danos” à sociedade e ao Estado. A medida permite que pedidos feitos pela Lei de Acesso à Informação sejam negados mesmo quando os documentos não tiverem sido previamente classificados como sigilosos, o que contraria o procedimento previsto na LAI. Especialistas apontam que o artigo 29 cria, na prática, um “sigilo eterno”, pois impede o acesso por tempo indeterminado e torna impossível saber quantos ou quais documentos foram restringidos.

O advogado Bruno Morassutti destaca que telegramas diplomáticos e outras comunicações sensíveis podem ser barrados sem transparência. O Itamaraty argumenta que a portaria não cria novas hipóteses de sigilo e que apenas organiza procedimentos internos em um órgão que lida com informações naturalmente sensíveis. Já entidades como a Transparência Brasil afirmam que a norma amplia o sigilo sem respaldo legal e pode incentivar que outros órgãos adotem medidas semelhantes. Para as associações ANPUH e ABRI, a portaria viola os limites previstos em lei e subverte o princípio de que a publicidade é a regra e o sigilo, a exceção.

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POLÍTICA

“Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, diz Rodrigo Pimentel

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O ex-capitão do Bope e comentarista de segurança pública Rodrigo Pimentel afirmou que a expansão de grupos criminosos em áreas urbanas tem impactado diretamente a rotina de moradores que não têm qualquer vínculo com atividades ilícitas. “Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, disse durante debate sobre violência e políticas de segurança.

Segundo Pimentel, o controle territorial exercido por facções e milícias afeta desde o deslocamento diário de trabalhadores até o funcionamento de serviços essenciais. Ele destacou que, em algumas regiões, comerciantes e moradores acabam expostos a extorsões, ameaças e restrições impostas por grupos armados.

A fala reacendeu discussões sobre a necessidade de ações integradas entre governos estaduais e o governo federal para retomar áreas sob influência criminosa. Especialistas ouvidos por veículos de imprensa apontam que o avanço do crime organizado envolve fatores como disputa por mercados ilegais, ausência de presença estatal e fragilidades nas políticas sociais e de segurança.

O tema permanece no centro do debate público, especialmente diante do aumento das operações policiais em grandes centros urbanos e da preocupação com a segurança de trabalhadores que dependem de transporte coletivo e comércio local.

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POLÍTICA

“A única coisa que cresceu nos 5 governos do PT, foram as f4cções cr1minosas”, diz governador Ronaldo Caiado

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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou nesta semana que “a única coisa que cresceu nos cinco governos do PT foram as facções criminosas”. A declaração foi dada durante evento público no estado, quando o governador comentava sobre segurança pública e criticava gestões federais anteriores.

Caiado defendeu que sua administração tem atuado para reduzir índices de violência em Goiás e reforçou que, segundo ele, houve avanço organizado do crime durante os governos petistas. “Não podemos permitir que o país volte a conviver com a expansão de grupos criminosos”, disse.

A fala repercutiu entre aliados e opositores. Parlamentares governistas ecoaram as críticas, enquanto representantes do PT classificaram a declaração como “infundada” e “motivada por disputa política”. O partido argumenta que suas gestões ampliaram investimentos em segurança e profissionalização das forças policiais.

A discussão ocorre em meio ao debate nacional sobre políticas de combate ao crime e disputa narrativa entre governos estaduais e o governo federal. Até o momento, a declaração de Caiado segue sendo utilizada por seus apoiadores como parte de uma crítica mais ampla à condução da segurança pública em administrações petistas.

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