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POLÍTICA

Após condenação, Léo Lins diz que país vive “cegueira racional”

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O humorista Léo Lins se pronunciou sobre a sentença que o condenou a mais de 8 anos de prisão e uma multa de quase 2 milhões de reais por conta de suas piadas. Em vídeo, Lins descreve a decisão como “pesada” e questiona os embasamentos teóricos utilizados.

Segundo Léo Lins, um dos fundamentos da juíza teria sido a Wikipédia, mesmo com a plataforma alertando que não é fonte primária. Ele comparou a sentença entre o próprio caso e um julgamento de homicídio baseado na enciclopédia online.

Para Léo Lins, a sociedade vive uma “epidemia da cegueira racional”, onde julgamentos são baseados em emoção. Ele expressa preocupação com a gravidade da sentença para a liberdade de expressão e a classe artística.

O humorista também criticou o fato da sentença, em sua interpretação, ignorar a distinção entre a pessoa e a “persona cômica” interpretada no palco, mesmo havendo “texto, edição, cenário, figurino e palco”, segundo o artista.

O humorista ainda aponta um trecho da sentença que sugere que “mesmo que fosse um personagem ainda assim há crime”, levantando a questão se isso implicaria na prisão de outros personagens.

De acordo com Léo Lins, o promotor perguntou se ele já havia considerado que as pessoas de minorias (negros, gays, pessoas com deficiência) que o apoiavam poderiam ser uma “minoria dentro da minoria”.

Léo Lins afirmou ter respondido questionando se o objetivo do processo não era o respeito às minorias e se essa “minoria” seria tão pequena a ponto de não merecer respeito, argumentando que, em seu julgamento, havia mais pessoas de minorias ao lado dele do que contra ele.

Ele acrescenta que, “em nome da defesa das minorias”, a juíza teria ignorado a opinião dessas minorias.

POLÍTICA

CV toma controle do morro do Danon e expulsa rivais do TCP em Nova Iguaçu, RJ

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O Comando Vermelho (CV) assumiu o controle do Morro do Danon, em Nova Iguaçu, expulsando integrantes do Terceiro Comando Puro (TCP). A invasão foi realizada por membros da facção conhecidos como Tropa do 300, oriundos do Complexo do Grão-Pará, também localizado em Nova Iguaçu. Em vídeos divulgados nas redes sociais, os criminosos aparecem fortemente armados, ostentando fuzis e coletes, e afirmam estar com “30 fuzis” na comunidade.

O ataque ocorreu na tarde de quarta-feira, 5 de junho, e resultou na expulsão temporária dos rivais do TCP. Durante a ação, os invasores gravaram vídeos nas ruas do Danon, enviando recados ameaçadores aos líderes do TCP, como Boris, Corinthians e Trem, que são apontados como chefes da comunidade em associação com Peixão, líder do Complexo de Israel.

Na madrugada seguinte, traficantes do TCP tentaram retomar o controle da comunidade, resultando em intensos tiroteios que aterrorizam os moradores locais. Vídeos circulam nas redes sociais mostrando a troca de tiros e o clima de medo na região.

A Polícia Militar informou que reforçou o policiamento na área, mas não há registros de confrontos diretos entre as equipes da corporação e os criminosos até o momento. 

O Morro do Danon, anteriormente controlado pelo TCP, tornou-se palco de uma violenta disputa territorial entre as facções rivais. A situação permanece tensa, com moradores vivendo sob constante ameaça e insegurança.

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POLÍTICA

“Mais um caso absurdo que da um pessimo exemplo para a criminalidade”, diz secretário de segurança de São Paulo, Guilherme Derrite

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O Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, expressou indignação diante de uma decisão judicial que, segundo ele, transmite um “péssimo recado para a criminalidade”. Em vídeo publicado em suas redes sociais, Derrite afirmou:

“Mais um caso absurdo que dá um péssimo recado para a criminalidade. Enquanto lutamos pelo aumento do custo do crime no Brasil, decisões como essa sinalizam o contrario.

A crítica, refere-se a justifica federal de Araçatuba por absorver homem preso em avião com mais de 400 quilos de basta base de cocaína, sua preocupação com medidas que possam ser interpretadas como lenientes em relação à criminalidade. Ele defende que o sistema de justiça deve agir de maneira firme para aumentar o custo do crime e desestimular práticas criminosas.

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POLÍTICA

“O melhor momento do Lula foi quando ele morou em Curitiba”, diz senador Sérgio Moro

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O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) voltou a provocar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao afirmar que o “melhor momento” do petista foi quando ele esteve preso em Curitiba. A declaração foi feita em tom irônico por meio das redes sociais de Moro, incluindo vídeos no Facebook, Instagram e TikTok, nos quais ele pergunta: “Qual foi o melhor momento do Lula?” e responde: “Na minha opinião, foi quando ele morou em Curitiba” .

A fala de Moro faz referência ao período em que Lula esteve preso na sede da Polícia Federal em Curitiba, entre abril de 2018 e novembro de 2019, após condenações relacionadas à Operação Lava Jato. Na época, Moro era o juiz responsável pelos processos da operação na primeira instância.

A declaração gerou reações nas redes sociais, com apoiadores de Lula criticando a provocação e defensores de Moro endossando o comentário. A relação entre os dois permanece tensa desde os tempos da Lava Jato, com trocas de críticas públicas e acusações mútuas de perseguição política.

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