NOTÍCIAS
João Campos “se rende” a sucesso de Nikolas Ferreira: “Viraliza porque diz a coisa precisa na hora devida”
O prefeito do Recife, João Campos (PSB), surpreendeu ao tecer elogios públicos ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), um dos parlamentares mais populares nas redes sociais da atual legislatura. Em declaração durante uma entrevista a uma rádio local, Campos reconheceu o impacto digital do parlamentar mineiro, afirmando: “Viraliza porque diz a coisa precisa na hora devida”.
A fala, que rapidamente repercutiu nas redes, foi vista por muitos como um reconhecimento inusitado, já que Campos e Nikolas representam espectros políticos opostos. Enquanto o prefeito é filiado ao PSB, partido alinhado à centro-esquerda, Nikolas é um dos expoentes da direita conservadora, com forte atuação em temas ligados a valores morais, educação e crítica ao governo federal.
João Campos, contudo, parece ter deixado as diferenças ideológicas de lado ao comentar a habilidade de Nikolas em se comunicar com o público. “Concorde-se ou não com o conteúdo, é inegável que ele domina a linguagem digital. E isso tem força. Ele sabe o momento certo de falar, e isso o torna viral”, disse o prefeito.
A declaração gerou reações diversas. Nas redes sociais, apoiadores de Nikolas comemoraram o reconhecimento vindo de um adversário político, enquanto críticos questionaram se João Campos estaria flertando com um discurso mais ao centro em busca de ampliar sua base política.
Nikolas Ferreira, por sua vez, ainda não comentou a fala do prefeito, mas internautas resgataram antigos vídeos em que o deputado criticava gestões do PSB no Nordeste, incluindo a própria administração do Recife.
Analistas políticos apontam que o episódio revela a força crescente da política digital no Brasil e a importância da presença estratégica nas redes sociais, independentemente do espectro ideológico.
NOTÍCIAS
TCU obriga Haddad a buscar R$ 30 bilhões para tapar rombo das contas do governo
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, terá mais trabalho do que esperava para cumprir a meta fiscal de 2025. Uma decisão recente do Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o governo deve mirar o centro da meta fiscal, e não apenas o limite inferior, como vinha fazendo. Na prática, isso cria a necessidade de fechar um rombo de cerca de R$ 30 bilhões até o fim do ano, seja com corte de gastos ou aumento de receitas.
Pela lei, existe uma faixa de tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB — cerca de R$ 31 bilhões — para mais ou para menos. O governo Lula se programava para utilizar essa margem e fechar o ano no piso da meta, com déficit de até R$ 31 bilhões.
Segundo o entendimento unânime dos ministros do TCU, no entanto, o intervalo de tolerância só pode ser usado em caso de imprevistos, e não como objetivo final da política fiscal. “O limite inferior deveria servir para acomodar choques, incorporar despesas não previstas etc. Hoje, ele virou a própria meta”, criticou o economista Felipe Salto, chefe da Warren Investimentos e ex-diretor da Instituição Fiscal Independente (IFI).
A dependência de exceções e manobras tem revelado a fragilidade das contas públicas. Em 2024, por exemplo, o governo precisou pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para excluir gastos emergenciais — como os relacionados às enchentes no Rio Grande do Sul e às queimadas no Centro-Oeste — do cálculo oficial. Situação semelhante deve ocorrer em 2025, diante de novas pressões, como o chamado “tarifaço de Donald Trump”, além de parte dos precatórios que continuam fora da contabilidade.
O resultado real, por isso, costuma ser pior que o oficial. No ano passado, o governo registrou déficit de R$ 11 bilhões, dentro da faixa de tolerância. Mas, considerando todas as despesas excluídas, o rombo efetivo chegou a R$ 45 bilhões, ampliando a dívida pública.
Para 2025, o governo poderá abater cerca de R$ 43 bilhões em precatórios, o que, somado ao déficit previsto no piso da meta, pode levar o buraco fiscal real a R$ 74 bilhões.
Desde o início do atual mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já conseguiu gastar mais de R$ 300 bilhões fora das regras fiscais, com apoio de decisões políticas e jurídicas.
NOTÍCIAS
Tagliaferro revela grupo de WhatsApp entre TSE e PF para investigar “atos antidemocráticos”
Durante audiência na Comissão de Segurança Pública do Senado, nesta semana, o ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Eduardo Tagliaferro, revelou a existência de um grupo informal no WhatsApp chamado “Atos Antidemocráticos”, que reunia integrantes do TSE e da Polícia Federal (PF).
Segundo o depoente, o grupo era usado para facilitar a troca de informações e pedidos de identificação de manifestantes envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas em Brasília.
De acordo com Tagliaferro, a PF enviava ao TSE imagens de suspeitos, muitas vezes de baixa qualidade ou com disfarces, como óculos e bonés, e solicitava apoio técnico para cruzamento de dados biométricos. Para isso, era utilizado o banco de dados do sistema eleitoral, que contém registros atualizados a cada dois anos.
“Não era uma comunicação direta minha com policiais, mas um canal para facilitar os pedidos. Muitas vezes, servidores do próprio TSE faziam o cruzamento biométrico, com autorização da corregedoria e orientação da assessoria do ministro Alexandre de Moraes”, afirmou o ex-assessor.
NOTÍCIAS
Pai, mãe, padrasto, avô, avó, sogro e sogra do presidente da Câmara já foram denunciados por corrupção; Motta está nas mãos do STF, diz jornalista Alan Fardin
A história política de Patos, no sertão paraibano, é também a história da família Motta, um clã que, desde a década de 1950, domina a prefeitura, influencia a Assembleia Legislativa e mantém assento no Congresso Nacional. Liderada hoje pelo deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), a dinastia acumula décadas de mandatos, acusações e investigações que expõem o funcionamento de um sistema político onde poder e denúncias caminham lado a lado, quase sempre blindados pelo tempo e pela falta de responsabilização efetiva.
Com cerca de 39% da população dependente do Bolsa Família, Patos se transformou em um curral eleitoral clássico, em que a precariedade social garante a fidelidade política. Em um município de 107 mil habitantes, a hegemonia dos Motta é mantida por redes de parentesco e alianças históricas: Hugo é filho de Nabor Wanderley, prefeito em dois períodos (2005-2012 e 2021-atual), neto de Nabor Wanderley da Nóbrega (prefeito entre 1956 e 1959) e de Francisca Motta (prefeita de 2013 a 2016). Todos, em diferentes momentos, já foram citados em investigações de corrupção, fraudes e desvio de recursos.
Operação Veiculação: R$ 11 milhões sob suspeita
O episódio mais rumoroso foi em 2016, com a Operação Veiculação, da Polícia Federal. A investigação apontou um esquema de fraudes em licitações e superfaturamento de contratos de locação de veículos na Prefeitura de Patos, com prejuízo estimado em R$ 11 milhões. O dinheiro, proveniente de programas federais como Fundeb, PNATE e Pró-Jovem Trabalhador, teria sido desviado via empresas de fachada.
apenas uma cortina de fumaça para desmobilizar parlamentares de direita, que caíram como ingênuos. O plano é simples, a medida, se aprovada, será barrada no próprio STF. Está tudo combinado. Motta lava as mãos, a direita sai com a falsa sensação de prestígio pelo presidente da Câmara, e o Supremo soma mais um ponto na sua longa conta de decisões contrárias ao interesse popular. Enquanto isso, os esquemas de poder continuam fluindo.
-
BRASIL7 meses atrás
“Se para viver de arte, você precisa de subsídio do Estado, você não é um artista, você é um funcionário público.” Diz Javier Milei
-
POLÍTICA3 meses atrás
Lula estuda limitar remessa de dividendos de empresas americanas com operação no Brasil
-
POLÍTICA6 meses atrás
“Tomar o celular bruscamente da mão da vítima não configura o crime de roubo”, diz Ministro Antônio Saldanha do STJ
-
POLÍTICA5 meses atrás
Deputado do Parlamento Europeu propõe sanção a Moraes após intimação contra Bolsonaro
-
POLÍTICA3 meses atrás
Trump ordena que visto de Eduardo Bolsonaro e toda sua família seja mudado de temporário para permanente
-
POLÍTICA3 meses atrás
EUA investigam esposa de Moraes por influência do ministro do STF
-
POLÍTICA3 semanas atrás
Filha de ministro do STF é xingada e leva cusparada em universidade
-
POLÍTICA3 meses atrás
Advogados dizem que medidas contra Bolsonaro são “inéditas no direito brasileiro”