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Eduardo Bolsonaro diz que Alexandre de Moraes está vendo a bananinha entrar de um jeito que ele não gosta
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a criticar de forma contundente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em uma fala que gerou forte repercussão nas redes sociais. Durante uma transmissão ao vivo, Eduardo ironizou o ministro ao dizer que ele estaria “vendo a bananinha entrar de um jeito que ele não gosta”, em referência ao símbolo usado por apoiadores do parlamentar.
A fala, considerada por seus apoiadores como uma manifestação sarcástica e provocadora, foi interpretada por críticos como um ataque pessoal. No entanto, para Eduardo e seus aliados, trata-se de uma reação legítima diante do que classificam como abusos de autoridade por parte do Judiciário, especialmente no contexto de investigações contra opositores do governo federal.
“Não é possível que apenas um lado da política possa falar. Vivemos um período de censura velada, em que qualquer crítica a ministros do STF é tratada como crime”, afirmou um assessor próximo ao deputado. Para a base bolsonarista, o comentário de Eduardo simboliza resistência ao que consideram uma escalada autoritária do Judiciário.
Aliados do deputado defendem que suas declarações são protegidas pela imunidade parlamentar e representam o descontentamento de milhões de brasileiros com decisões que, segundo eles, extrapolam os limites constitucionais. “O que está em jogo aqui não é uma metáfora ou um apelido — é a liberdade de expressão”, disse Carlos Jordy (PL-RJ), líder da oposição na Câmara.
Apesar das críticas, Eduardo Bolsonaro manteve sua posição e reforçou que continuará denunciando o que vê como censura e perseguição política. Em suas redes sociais, escreveu: “Não vamos recuar. O Brasil precisa de coragem para enfrentar o autoritarismo disfarçado de legalidade.”
Até o momento, o ministro Alexandre de Moraes não se pronunciou sobre o episódio. A fala reacende o debate nacional sobre os limites da crítica política, o papel das instituições e a liberdade de expressão em tempos de polarização.
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Barroso pensa em renunciar ao cargo no STF, diz poder 360
O ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), estaria considerando antecipar sua saída da Corte após o término de seu mandato na presidência, previsto para setembro deste ano. A informação foi revelada por reportagem do Poder360, que aponta sinais de desgaste e frustração por parte do magistrado diante do ambiente interno no tribunal.
Segundo fontes ouvidas pelo site, Barroso estaria incomodado com o clima de polarização crescente dentro do STF e cogita deixar o cargo antes da aposentadoria compulsória, marcada para 2033, quando completaria 75 anos. A hipótese ganha força nos bastidores, mas ainda não há qualquer confirmação oficial por parte do ministro.
Barroso assumiu a presidência do Supremo em setembro de 2023, sucedendo Rosa Weber. Em seus discursos, tem defendido a democracia, o combate à desinformação e a estabilidade institucional. Caso opte por deixar o tribunal, caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar um novo nome para ocupar a vaga — o que ampliaria sua influência sobre a composição da Corte, já que Barroso seria o quarto ministro a ser substituído durante seu atual mandato.
O decano da Corte, Gilmar Mendes, e o ministro Edson Fachin, que deve assumir a presidência do STF no fim de setembro, ainda não se pronunciaram publicamente sobre o assunto.
Até o momento, Barroso mantém sua agenda institucional normalmente, e não há previsão de anúncio formal sobre uma eventual renúncia.
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Veja a decisão de Alexandre de Moraes que prende Bolsonaro
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Empresa alvo da PF recebeu R$ 271 milhões do governo Lula
A deputada federal Helena da Asatur (MDB-RR) e o marido dela, Renildo Evangelista Lima, alvos de operação da Polícia Federal nesta quarta-feira (30/7), comandam a Voare Táxi Aéreo. Desde que a parlamentar assumiu o mandato, em 2023, a empresa recebeu R$ 271 milhões em 17 contratos firmados com o governo Lula.
Desse total, R$ 96 milhões foram celebrados sem licitação. A empresa foi beneficiada com contratos no Ministério da Saúde, Ministério da Justiça e Segurança Pública, e Ministério da Defesa.
Na última eleição, em 2022, ela declarou ser dona de 10% da companhia presidida pelo marido, com cotas que somam R$ 990 mil. O governo continuou a contratar a Voare Táxi Aéreo mesmo após Renildo ser flagrado com dinheiro na cueca, em setembro do ano passado, durante operação da Polícia Federal.
Nas redes sociais, a deputada demonstra proximidade com o presidente Lula e com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT). Gestora da Asatur Transporte, a parlamentar é técnica ambiental e bióloga. Ela se elegeu com 15,8 mil votos.
Helena da Asatur e Renildo Evangelista Lima foram alvos de operação policial, nesta quarta, por suspeita de terem cometido crimes eleitorais em Roraima. O atual presidente da CBF, Samir Xaud, também sofreu busca e apreensão.
Xaud chegou a se candidatar a deputado federal pelo MDB, mesmo partido de Helena da Asatur, em 2022, mas não foi eleito.
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