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POLÍTICA

Fernando Gabeira afirma que áudios da PF favorecem Bolsonaro

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O jornalista e ex-deputado federal Fernando Gabeira afirmou que áudios divulgados recentemente no âmbito das investigações da Polícia Federal podem favorecer o ex-presidente Jair Bolsonaro, ao indicar que ele teria recuado de intenções golpistas e se mantido dentro dos limites constitucionais durante seu governo.

Durante participação em um programa da GloboNews, Gabeira comentou o conteúdo de um áudio de um agente da PF, interpretado por ele como indício de que Bolsonaro não teria levado adiante uma possível articulação para romper com a ordem democrática. Segundo o jornalista, esse material “pode passar a impressão” de que o ex-presidente, embora envolvido em reuniões com teor golpista, optou por não prosseguir com qualquer tentativa de golpe de Estado.

A gravação sugere que Bolsonaro recuou de qualquer ação mais concreta, o que favorece sua narrativa de que sempre atuou dentro das ‘quatro linhas da Constituição’”, afirmou Gabeira, em referência a uma expressão frequentemente usada pelo ex-presidente para afirmar que respeitava os limites legais de sua atuação.

As declarações ocorrem em meio às investigações da chamada Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, que apura a existência de uma organização criminosa supostamente formada por aliados de Bolsonaro para questionar o resultado das eleições de 2022 e tentar impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Apesar da análise de Gabeira sobre o impacto político dos áudios, as apurações seguem em curso, e caberá ao Judiciário avaliar se houve de fato crime ou tentativa de ruptura institucional. Bolsonaro nega qualquer envolvimento em ações golpistas e se apresenta como vítima de perseguição política.

POLÍTICA

STF e CNJ sob Barroso ampliam privilégios de magistrados e limitam transparência

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O ministro Luís Roberto Barroso chega aos seus últimos meses na presidência do STF (Supremo Tribunal Federal) e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) com um Judiciário mais privilegiado do que no momento em que assumiu os cargos, em setembro de 2023, e com a transparência pública limitada.

Em meio a medidas dos órgãos nesse sentido, Barroso vem desde o início fazendo, em entrevistas e palestras, uma série de manifestações contrárias às críticas aos gastos da Justiça.

Em duas ocasiões em fevereiro deste ano disse que as críticas são injustas ou motivadas por falta de entendimento e que há “furiosa obsessão negativa” com o Poder Judiciário.

Barroso sairá da presidência do Supremo no segundo semestre deste ano e pode ficar no tribunal até 2033, ano em que se aposentaria compulsoriamente, mas já sinalizou a possibilidade de deixar a corte antes. Em seu lugar no comando da corte assumirá o ministro Edson Fachin.

Desde a primeira sessão comandada por Barroso à frente do CNJ, em outubro de 2023, houve questionamentos a respeito de benefícios concedidos a magistrados. Na ocasião, integrantes do conselho aprovaram uma resolução que abriu caminho para a criação de diversos penduricalhos em todo o país.

A norma assegurou a equiparação de direitos e deveres de juízes e de integrantes do Ministério Público. Segundo a medida, somente em situações controvertidas o Judiciário define o que é válido e o que não é.

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POLÍTICA

Governo Trump avalia sanção contra Moraes

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O governo de Donald Trump examina a possibilidade de adotar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), incluindo suspensão de vistos e até um eventual confisco de bens e contas que o brasileiro possa ter nos EUA. Mas considera que existem “altos riscos”, tanto para os interesses americanos quanto em termos de estratégia para apoiar a volta da direita ao poder no Brasil, em 2026.

Fontes do alto escalão da Casa Branca conversaram na condição de anonimato e confirmaram, pela primeira vez, que o tema das sanções existe nas considerações do governo. A ideia sobre a mesa é sinalizar que a política externa de Trump vai combater uma suposta censura contra as redes digitais, um ponto considerado fundamental na estratégia da extrema direita para ampliar sua influência por meio de campanhas de desinformação.

O gesto não seria isolado. Desde que assumiu, o governo Trump passou a adotar leis que impedem que recursos públicos dos EUA sejam enviados para entidades, ONGs, universidades ou governos estrangeiros que tenham em sua agenda pautas como o combate à desinformação ou a defesa da regulação das redes.

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POLÍTICA

“É patético ver esse Ministro da Previdência batendo boca para dizer que a roubalheira do INSS não começou agora”, diz Oinegue

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O jornalista Eduardo Oinegue fez duras críticas ao ministro da Previdência, Wolney Queiroz, após a repercussão de fraudes bilionárias no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Durante um comentário recente, Oinegue afirmou: “É patético ver o ministro da Previdência batendo boca para dizer que a roubalheira do INSS não começou agora”.

Segundo o jornalista, embora seja de conhecimento público que irregularidades já ocorriam em gestões anteriores, isso não pode servir como justificativa para os problemas atuais. “Todo mundo sabe que a fraude acontecia em governos anteriores, mas isso não pode ser desculpa para um trabalho de porco”, completou Oinegue.

As declarações ocorreram após Wolney Queiroz confrontar críticas no Senado, tentando minimizar a responsabilidade da atual gestão federal sobre os prejuízos causados por esquemas fraudulentos ligados à Previdência Social.

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