POLÍTICA
“Nunca vi na vida”, diz aposentado filiado a entidade do irmão de Lula
Um aposentado de 63 anos afirma ter sido filiado, à revelia, ao Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi), entidade sobre a qual “nunca ouviu falar” e que descontou mensalidades de seu benefício entre 2021 e 2024. O sindicato tem como vice-presidente Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Eu me senti muito desonrado, porque paguei INPS [nome anterior do INSS] 48 anos, meu pagamento estava sendo descontado por um sindicato que não sei nem onde é, é em São Paulo, nunca vi esse sindicato na minha vida”, disse o aposentado José Luiz Gregório sobre sua filiação ao Sindnapi. O valor total dos descontos citado no processo supera os R$ 3 mil.
Gregório (foto em destaque) é morador de Teixeira de Freitas, sul da Bahia, e foi filiado ao Sindnapi, sem seu conhecimento, ao pedir um crédito consignado ao BMG. No processo, o advogado dele, Anderson Koehler, afirmou que o cliente nunca foi sindicalizado, não haveria por que fazê-lo “a essa altura da vida, muito menos perante a um sindicato localizado em São Paulo, que não lhe traz nenhuma vantagem”.
O Sindnapi nega a venda casada de empréstimos e filiações e afirma ter provas das associações de seus filiados. A entidade diz, ainda, que as filiações são feitas de forma espontânea e que cabe recurso no caso apontado pela reportagem.
O BMG, conhecido por ter sido um dos bancos envolvidos no escândalo do Mensalão no primeiro governo Lula (2003-2006), é uma das instituições autorizadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a oferecer o consignado a aposentados e tem sofrido condenações na Justiça por fraudes nessas contratações.
POLÍTICA
“A única coisa que cresceu nos 5 governos do PT, foram as f4cções cr1minosas”, diz governador Ronaldo Caiado
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou nesta semana que “a única coisa que cresceu nos cinco governos do PT foram as facções criminosas”. A declaração foi dada durante evento público no estado, quando o governador comentava sobre segurança pública e criticava gestões federais anteriores.
Caiado defendeu que sua administração tem atuado para reduzir índices de violência em Goiás e reforçou que, segundo ele, houve avanço organizado do crime durante os governos petistas. “Não podemos permitir que o país volte a conviver com a expansão de grupos criminosos”, disse.
A fala repercutiu entre aliados e opositores. Parlamentares governistas ecoaram as críticas, enquanto representantes do PT classificaram a declaração como “infundada” e “motivada por disputa política”. O partido argumenta que suas gestões ampliaram investimentos em segurança e profissionalização das forças policiais.
A discussão ocorre em meio ao debate nacional sobre políticas de combate ao crime e disputa narrativa entre governos estaduais e o governo federal. Até o momento, a declaração de Caiado segue sendo utilizada por seus apoiadores como parte de uma crítica mais ampla à condução da segurança pública em administrações petistas.
POLÍTICA
Trump rejeita renúncia adiada de Maduro e exige saída imediata sob ameaça de ação militar, diz CNN
Os Estados Unidos rejeitaram uma oferta de renúncia do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, de acordo com apuração do New York Times.
Segundo fontes do jornal, o presidente Donald Trump havia autorizado negociações “paralelas” com o regime venezuelano. Em certo ponto, Maduro ofereceu renunciar após alguns anos, medida que foi rejeitada pela Casa Branca.
Autoridades venezuelanas disseram aos americanos que Maduro estaria disposto a renunciar após um período de transição de dois a três anos. Porém, qualquer “prazo” para o ditador deixar o poder é inaceitável para os EUA, destacou a reportagem.
Isso acontece em meio a um impasse cada vez maior entre os dois países e enquanto os Estados Unidos aumentam a pressão contra o regime venezuelano e realiza ataques no Caribe e no Pacífico.
Nicolás Maduro tem pedido publicamente que não haja uma guerra, apelando por diálogo com a Casa Branca.
POLÍTICA
“Julgamento da suposta trama golpista foi uma das maiores farsas que já vi na história do Brasil”, diz Senador General Mourão
Em entrevista e postagens nas redes sociais, o senador e ex-vice-presidente da República, Hamilton Mourão, classificou o julgamento da suposta “trama golpista” que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de aliados como “uma farsa jurídica” e uma “vingança política”. Segundo Mourão, “uma parcela da justiça brasileira se tornou instrumento e arma da vingança política”, transformando, na sua visão, divergências ideológicas e disputas políticas em “condutas criminosas”. 
Para ele, o processo estaria “viciado”, com falhas graves em sua neutralidade, e a condenação – já mantida por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – representa um precedente perigoso para a liberdade de expressão e para o funcionamento da democracia. 
Além disso, o senador defendeu a aprovação de um projeto de lei de anistia para os envolvidos, afirmando que essa seria “a única saída” diante do veredito. “A anistia é fundamental”, declarou. 
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