POLÍTICA
Papa Leão XIV se diz contra o casamento gay: “família é formada por homem e mulher”
O Papa Leão XIV reafirmou nesta sexta-feira, 16 de maio de 2025, a posição tradicional da Igreja Católica sobre o casamento, declarando que a família é baseada na “união estável entre um homem e uma mulher”. Essa declaração foi feita durante seu primeiro discurso oficial ao corpo diplomático no Vaticano, onde também destacou a importância da dignidade humana e da paz global.
Embora tenha reconhecido os esforços de inclusão promovidos por seu antecessor, Papa Francisco, especialmente em relação à comunidade LGBTQIA+, Leão XIV não endossou mudanças doutrinárias. Ele enfatizou que, apesar de a Igreja ser chamada a acolher a todos, a doutrina sobre o matrimônio permanece inalterada.
Em sua autobiografia “Vida: Minha História Através da História”, Leão XIV escreveu: “O matrimônio é um dos sete sacramentos e prevê o casamento apenas entre homem e mulher. Isso é intocável” . Apesar disso, ele também afirmou que a Igreja deve seguir o exemplo de Jesus, indo ao encontro daqueles que vivem nas “periferias existenciais”, incluindo a comunidade LGBTQIA+.
Essas posições têm gerado debates dentro e fora da Igreja, especialmente entre defensores dos direitos LGBTQIA+, que esperavam uma continuidade mais clara das políticas inclusivas iniciadas por Papa Francisco. Grupos como o New Ways Ministry expressaram preocupação com declarações passadas de Leão XIV, mas mantêm a esperança de que sua postura possa evoluir.
Em resumo, o Papa Leão XIV mantém a doutrina tradicional da Igreja sobre o casamento, mas demonstra uma abertura pastoral para acolher todos os fiéis, independentemente de sua orientação sexual. A comunidade católica e observadores aguardam para ver como essa abordagem se desenvolverá ao longo de seu pontificado.
POLÍTICA
Trump anuncia anulação de todos os títulos de nadadora trans que competia contra mulheres
O ex-presidente Donald Trump anunciou nesta terça-feira (1º) a anulação de todos os títulos universitários conquistados pela nadadora transgênero Lia Thomas, após um acordo firmado entre o Departamento de Educação dos Estados Unidos e a Universidade da Pensilvânia (UPenn).
A medida, considerada histórica por apoiadores de políticas esportivas baseadas no sexo biológico, decorre da ordem executiva assinada por Trump em fevereiro deste ano, intitulada “Keeping Men Out of Women’s Sports”, que proíbe a participação de mulheres trans em esportes femininos nas escolas e universidades que recebem financiamento federal.
Segundo o Departamento de Educação, a participação de Lia Thomas em competições femininas entre 2021 e 2022 violou o Title IX, legislação federal que proíbe discriminação por sexo em instituições educacionais. O órgão federal concluiu que a universidade violou os direitos de atletas cisgênero ao permitir que Thomas competisse e vencesse campeonatos na categoria feminina.
Diante da ameaça de perder até US$ 175 milhões em financiamento, a Universidade da Pensilvânia firmou um acordo com o governo federal comprometendo-se a:
Apagar retroativamente os títulos e recordes conquistados por Lia Thomas;
Redistribuir os títulos às atletas que ficaram em segunda colocação nas respectivas provas;
Emitir um pedido formal de desculpas às atletas afetadas;
Alterar suas diretrizes internas para restringir o acesso de pessoas do sexo masculino biológico a esportes femininos e vestiários exclusivos para mulheres.
Em pronunciamento oficial, Trump comemorou o resultado e declarou que “a verdade e a justiça foram restauradas para milhares de jovens mulheres prejudicadas por uma ideologia radical”. A decisão é vista como parte de uma ampla campanha de seu governo para redefinir as normas de inclusão de pessoas trans em ambientes escolares e esportivos.
A UPenn, por sua vez, divulgou nota afirmando que continuará a promover um ambiente “respeitoso e acolhedor”, mas reiterou que cumprirá integralmente os termos do acordo.
Ainda não está claro se as medalhas conquistadas por Lia Thomas também serão oficialmente revogadas pelas entidades esportivas envolvidas, como a NCAA (Associação Atlética Universitária Nacional), que até o momento não se pronunciou sobre a decisão.
A medida gera forte debate nos Estados Unidos, sendo aplaudida por setores conservadores e criticada por organizações de direitos LGBTQIA+, que classificam a ação como discriminatória e politicamente motivada. Grupos como a ACLU (União Americana pelas Liberdades Civis) já indicaram que podem recorrer judicialmente contra a decisão.
POLÍTICA
União Brasil e Progressistas anunciam saída do Governo Lula agora em Julho
As duas siglas estão em processo avançado de unificação partidária por meio da criação da federação “União Progressista”, prevista para ser oficializada ainda em julho.
A relação entre o Palácio do Planalto e dois dos principais partidos da base aliada — União Brasil e Progressistas (PP) — atingiu um novo nível de tensão. Nesta semana, lideranças das duas siglas intensificaram os sinais de que devem romper com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que representaria uma baixa significativa na articulação política do Executivo no Congresso Nacional.
O episódio mais emblemático ocorreu na quarta-feira (11), quando os presidentes das duas legendas usaram o Salão Verde da Câmara para manifestar publicamente oposição à medida provisória (MP) que busca compensar o recuo na alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A fala foi interpretada como uma espécie de “comunicado informal de rompimento”, segundo fontes do Congresso ouvidas pela imprensa.
A insatisfação não é pontual. As duas siglas estão em processo avançado de unificação partidária por meio da criação da federação “União Progressista”, prevista para ser oficializada ainda em julho. A nova composição passará a atuar como uma legenda única a partir das eleições de 2026, com potencial para se tornar uma força política de centro-direita com ampla representatividade no Legislativo.
POLÍTICA
Governo eleva imposto de importação para carros elétricos e híbridos a partir desta terça
O governo federal elevou novamente o imposto de importação para carros elétricos e híbridos a partir desta terça-feira (1º), com alíquotas que vão de 25% a 30%.
O aumento faz parte de um cronograma de aumento gradual aprovado em novembro de 2023 pelo Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) e divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).
O aumento para os carros elétricos (BEVs) será de 8% nos impostos de importação, saindo de 10% para 18%. Os híbridos plug-in (PHEVs) passam de 12% para 20%, e os híbridos convencionais (HEVs) que utilizam motor a combustão combinado a um sistema elétrico mais simples, terão uma tarifa de 16% antes estavam em 10%
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