CONECTE-SE CONOSCO

POLÍTICA

Bolsonaro tem carta na mesa para 2026: Michelle Bolsonaro, diz Revista Veja na sua capa de domingo

Publicado

on

Durante quase todo o mandato do marido, Michelle Bolsonaro fez questão de se manter uma primeira-dama discreta. Avessa à imprensa e aos holofotes, não dava entrevistas, não participava de reuniões ministeriais, não tinha ingerência sobre o governo e não fazia uma superexposição da rotina familiar nas redes sociais. Com um gabinete no Palácio do Planalto, ela tinha atuação restrita à condução de programas destinados a população vulnerável e à inclusão de pessoas com deficiência, temas centrais de seus raros pronunciamentos.
Em meados de 2022, a postura mudou radicalmente. A campanha de Jair Bolsonaro detectou que a resistência das mulheres, uma massa de 53% do eleitorado nacional, era um dos fatores que colocavam em risco a reeleição do então presidente, acusado frequentemente de misoginia. Era necessário um choque de imagem para reverter a situação. Foi aí que Michelle saiu das sombras e emergiu como um trunfo eleitoral pela primeira vez. Na época, ela foi a estrela da convenção que sacramentou a candidatura de Bolsonaro para mais um mandato.

Diante da militância, fez um discurso recheado de elogios ao companheiro “lindo” e de forte apelo religioso. Evangélica, chamou os apoiadores de “irmãos” e citou a palavra Deus 27 vezes. Depois, mergulhou na disputa e fez um giro pelo país pedindo votos para o presidente. Por onde passava, era ovacionada. O desfecho da campanha é conhecido. Bolsonaro não se reelegeu, recolheu-se em profunda tristeza no Alvorada e, antes de passar a faixa para Lula, embarcou para uma temporada nos Estados Unidos.
Michelle só acompanhou o marido por menos de um mês, retornou a Brasília no início de 2023 e oficializou seu ingresso na política partidária ao assumir o comando do PL Mulher. Desde então, as carreiras dos dois tomaram rumos diferentes. Ele ficou inelegível, tornou-se réu por tentativa de golpe e corre o risco de ser condenado à prisão. Ela está em franca ascensão, consolidou-se como um ativo eleitoral e aparece com bom desempenho nas pesquisas, inclusive em cenários em que duela com Lula. Ciente de suas dificuldades pessoais e do potencial da esposa, Bolsonaro resolveu lançar mão de Michelle mais uma vez como trunfo eleitoral. Por enquanto, apenas como uma forma de ele mesmo continuar com as rédeas do jogo.

Pressionado por aliados a escolher logo um substituto na corrida à Presidência e incomodado com as movimentações de líderes do centro e da direita para colocar uma candidatura alternativa na rua, o ex-presidente e alguns de seus principais aliados estão disseminando a versão de que Bolsonaro pode lançar Michelle ao Planalto. Essa possibilidade ganhou força nos últimos dias, depois de o ex-presidente Michel Temer revelar que negocia com cinco governadores de oposição a Lula a formação de uma chapa única na corrida presidencial de 2026. que não teria como candidato, obviamente, o inelegível Bolsonaro. Na lista estão Tarcísio Gomes de Freitas (São Paulo), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Ronaldo Caiado (Goiás), Romeu Zema (Minas Gerais, e Ratinho Júnior (Paraná). Bolsonaro viu na articulação uma tentativa de tirá-lo do jogo desde já, não gostou e reagiu, incensando o nome da própria mulher. Seu ex-ministro, advogado e eterno porta-voz Fabio Wajngarten foi o primeiro a externar o incômodo do chefe com as conversas em andamento. Ele chamou de “palhaçada” o projeto “Direita sem Bolsonaro”
e ameaçou trabalhar por uma chapa em 2026 composta apenas por quadros do PL. “Eleição é voto e o bolsonarismo é a usina geradora deles”, escreveu Wajngarten em uma rede social.

Na sequência, o pastor Silas Malafaia publicou que o nome de Michelle aparece como o mais bem avaliado depois do ex-presidente. O Bolsonaro vai dar um xeque-mate de mestre: ‘Vocês não me querem? Então engulam a minha mulher’. Aí eu quero ver quem vai se candidatar pela direita”, disse Malafaia a VEJA. “A Michelle está disposta a ir para o sacrifício. Eu digo e repito: ela tem a força das mulheres, a força dos evangélicos, a força dos bolsonaristas e de gente da direita. Ela é uma potência”, acrescentou.

POLÍTICA

Segundo fontes, Bolsonaro sinalizou a possibilidade de apoiar uma chapa com Tarcísio para presidente e Michelle Bolsonaro de vice

Publicado

on

Emissários do ex-presidente Jair Bolsonaro transmitiram uma mensagem que agradou fortemente o empresariado nacional: ele estaria disposto a endossar a chapa Tarcísio Gomes, atual governador de São Paulo e a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro para a presidência em 2026.

A conversa chegou aos ouvidos do pibão após uma conversa, no domingo de manhã, entre um assessor político do ex-presidente e dois ministros do Supremo. O pano de fundo foi a prisão de Bolsonaro e a tramitação da lei de anistia. Porém, o que chamou a atenção mesmo foi a informação levada por esse assessor de que a chapa Tarcísio-Michele, e toda a composição política que ela carrega, poderia ser construída sob a benção do ex presidente.

Essa é a primeira vez que a chapa ganha a chancela de Bolsonaro. Até a última semana, ele se mostrava contrário a essa possibilidade. No fim de semana, o ex-presidente se hospedou no Palácio dos Bandeirantes, residência do governador paulista.

Continue lendo

POLÍTICA

Bolsonaro chega ao Rio Grande do Norte e é recebido por uma multidão no aeroporto

Publicado

on

euforia tomou conta do Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, no final da manhã desta quinta-feira (12), com a chegada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) ao Rio Grande do Norte. Após a interrupção de sua última visita ao estado, em abril, por questões de saúde, o retorno de Bolsonaro reacendeu o entusiasmo de apoiadores e lideranças do Partido Liberal (PL), que o recepcionaram com festa, gritos de apoio e bandeiras do Brasil.

Ao desembarcar, por volta das 11h30, o ex-presidente foi recebido sob aplausos e palavras de incentivo, em uma demonstração clara de que continua sendo uma figura central para a militância conservadora potiguar. Para apoiadores, a presença de Bolsonaro não é apenas uma visita — é um reencontro com o símbolo de um projeto político que segue mobilizando multidões por onde passa.

Lideranças políticas do PL no estado, como o senador Rogério Marinho, secretário-geral do PL e pré-candidato ao governo do RN, deputados e prefeitos da legenda, acompanharam a chegada e reforçaram o simbolismo do momento. “A presença de Bolsonaro no RN fortalece a nossa caminhada e reforça o compromisso do PL com as pautas que ele representa. É um dia histórico para nós”, destacou Marinho.

Da chegada calorosa no aeroporto, Bolsonaro seguiu para compromissos oficiais em Natal. A agenda inclui um almoço com influenciadores digitais, a entrega dos títulos de cidadão natalense e norte-rio-grandense na Câmara Municipal de Natal, e uma visita à obra de engorda da praia de Ponta Negra, uma das mais importantes intervenções urbanas em curso na capital.

Continue lendo

POLÍTICA

“Nem todo o aumento de imposto é ruim”, diz Miriam Leitão

Publicado

on

Em seu comentário diário sobre economia na rádio CBN, do grupo Globo, a jornalista Miriam Leitão declarou que “nem todo o aumento de imposto é ruim”, referindo-se à proposta do governo Lula de tributar as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI).

“É aumento do imposto? É. Mas nem todo o aumento de imposto é ruim. Às vezes, o aumento de imposto — como foi com os fundos offshore e os fundos exclusivos, que tiveram aumento — é bom. Foi bom por quê [nesses dois casos]? Foi bom porque não tinha nenhuma razão de esses fundos terem aquele privilégio”, disse Miriam, durante seu comentário na última terça-feira.

O governo Lula decidiu tributar LCI e LCA como medida alternativa ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciado há duas semanas, mas rechaçado pelo Congresso Nacional.

“Será que uma aplicação financeira pode não pagar imposto?”, disse Leitão, “um instrumento financeiro que não paga nenhum imposto não faz sentido.”

As LCIs e LCAs são papéis de renda fixa emitidos para financiar o setor imobiliário e o agronegócio e por isso são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas. Graças a isso, a rentabilidade desses dois títulos se tornou muito interessante para pequenos e médios poupadores.

Na proposta do governo, os dois papéis deverão passar a pagar um imposto de 5%.

As associações que reúnem empresas do agronegócio e do setor imobiliário já se manifestaram contra essa medida, salientando que isso poderia aumentar o custo dos produtores rurais e dos imóveis.

Continue lendo

Trending