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POLÍTICA

“Se regular rede social é censurar, melhor falar com os especialistas”, diz Waack em ironia à fala de Lula pedindo ajuda da China

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O jornalista William Waack ironizou nesta semana a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que durante uma visita recente à China, sugeriu que o país asiático poderia ajudar o Brasil na criação de mecanismos para a regulação das redes sociais. A fala de Lula reacendeu o debate sobre os limites entre regulação, liberdade de expressão e censura nas plataformas digitais.

“Se regular rede social é censurar, melhor falar com os especialistas”, disse Waack em tom crítico, fazendo referência ao modelo chinês, conhecido por seu controle rígido sobre a internet e a limitação do acesso a plataformas ocidentais como Google, Facebook e X (antigo Twitter).

Lula tem defendido a necessidade de um marco regulatório para as redes sociais no Brasil, argumentando que a proliferação de fake news e discurso de ódio precisa ser combatida com regras claras. No entanto, ao mencionar a China como possível parceira nesse processo, gerou reações negativas entre políticos, jornalistas e ativistas da liberdade de expressão, que veem o país como um exemplo de censura estatal.

“Temos que ter coragem de dizer que as redes não podem ser uma terra sem lei. A China pode nos ajudar com sua experiência”, afirmou Lula durante sua fala.

O comentário de Waack, feito durante o jornal em uma análise política, reflete a preocupação de parte da sociedade civil e da imprensa com o risco de importação de práticas autoritárias sob o pretexto de regulamentação.

POLÍTICA

Trump rejeita renúncia adiada de Maduro e exige saída imediata sob ameaça de ação militar, diz CNN

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Os Estados Unidos rejeitaram uma oferta de renúncia do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, de acordo com apuração do New York Times.

Segundo fontes do jornal, o presidente Donald Trump havia autorizado negociações “paralelas” com o regime venezuelano. Em certo ponto, Maduro ofereceu renunciar após alguns anos, medida que foi rejeitada pela Casa Branca.

Autoridades venezuelanas disseram aos americanos que Maduro estaria disposto a renunciar após um período de transição de dois a três anos. Porém, qualquer “prazo” para o ditador deixar o poder é inaceitável para os EUA, destacou a reportagem.

Isso acontece em meio a um impasse cada vez maior entre os dois países e enquanto os Estados Unidos aumentam a pressão contra o regime venezuelano e realiza ataques no Caribe e no Pacífico.

Nicolás Maduro tem pedido publicamente que não haja uma guerra, apelando por diálogo com a Casa Branca.

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POLÍTICA

“Julgamento da suposta trama golpista foi uma das maiores farsas que já vi na história do Brasil”, diz Senador General Mourão

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Em entrevista e postagens nas redes sociais, o senador e ex-vice-presidente da República, Hamilton Mourão, classificou o julgamento da suposta “trama golpista” que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de aliados como “uma farsa jurídica” e uma “vingança política”. Segundo Mourão, “uma parcela da justiça brasileira se tornou instrumento e arma da vingança política”, transformando, na sua visão, divergências ideológicas e disputas políticas em “condutas criminosas”. 

Para ele, o processo estaria “viciado”, com falhas graves em sua neutralidade, e a condenação – já mantida por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – representa um precedente perigoso para a liberdade de expressão e para o funcionamento da democracia. 

Além disso, o senador defendeu a aprovação de um projeto de lei de anistia para os envolvidos, afirmando que essa seria “a única saída” diante do veredito. “A anistia é fundamental”, declarou. 

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POLÍTICA

“General Estevam Theofilo foi o único absolvido com base na delação de Mauro Cid, todos os outros foram presos com base na mesma delação, você sabe o por quê?”, questiona Luca Antonieto

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A pergunta levantada por Luca Antonieto — sobre por que o general Estevam Theophilo foi o único absolvido enquanto outros foram condenados com base na delação de Mauro Cid — reflete um dos principais pontos de discussão do julgamento no STF.

O general foi absolvido de forma unânime pela Primeira Turma porque, segundo o relator Alexandre de Moraes, não havia provas suficientes além da delação para sustentarem a condenação. O Supremo concluiu que o material apresentado pela PGR e pela Polícia Federal era frágil e não demonstrava que Theophilo tivesse tomado qualquer ato concreto para apoiar uma ruptura institucional, apesar de ocupar o comando do COTER, unidade estratégica do Exército.

Nos demais casos, o Tribunal considerou a existência de evidências adicionais — como mensagens, documentos, registros de articulação logística ou participação direta nos planos — que, somadas ao depoimento de Mauro Cid, formaram um conjunto probatório mais consistente.

A absolvição isolada de Theophilo gerou debates sobre possível disparidade de critérios, enquanto sua defesa classificou o resultado como um reconhecimento da falta de provas e do respeito ao devido processo legal.

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