POLÍTICA
Mauro Cid foi torturado por Alexandre de Moraes, diz Bolsonaro
Em entrevista ao portal UOL, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, que o ministro do STF Alexandre de Moraes teria “torturado” o seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, para obter sua delação premiada.
O depoimento de Cid implicou o ex-presidente nos casos da tentativa de golpe e da venda das joias sauditas.
Ele afirma que Mauro Cid foi submetido a um “pau de arara do século 21”.
“Chegou o ponto do Alexandre de Moraes interrogar o Mauro Cid. E ele falar: ‘Olha teu pai, tua esposa, olha tua filha’. Você pode fazer delação nessas circunstâncias? A própria Lava Jato disse que isso é pau de arara do século 21. Isso foi feito com o Cid”, disse Bolsonaro.
Ele afirma ainda que Cid não mentiu, mas foi “torturado” para proteger a família. “Delação subentende espontaneidade, verdade e prova. Ele foi torturado. Não vou dizer que ele mentiu. Ele foi torturado, pensando na filha e na esposa, que teriam comprovação de falsificação do cartão de vacina”, disse.
POLÍTICA
“Se regular rede social é censurar, melhor falar com os especialistas”, diz Waack em ironia à fala de Lula pedindo ajuda da China
O jornalista William Waack ironizou nesta semana a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que durante uma visita recente à China, sugeriu que o país asiático poderia ajudar o Brasil na criação de mecanismos para a regulação das redes sociais. A fala de Lula reacendeu o debate sobre os limites entre regulação, liberdade de expressão e censura nas plataformas digitais.
“Se regular rede social é censurar, melhor falar com os especialistas”, disse Waack em tom crítico, fazendo referência ao modelo chinês, conhecido por seu controle rígido sobre a internet e a limitação do acesso a plataformas ocidentais como Google, Facebook e X (antigo Twitter).
Lula tem defendido a necessidade de um marco regulatório para as redes sociais no Brasil, argumentando que a proliferação de fake news e discurso de ódio precisa ser combatida com regras claras. No entanto, ao mencionar a China como possível parceira nesse processo, gerou reações negativas entre políticos, jornalistas e ativistas da liberdade de expressão, que veem o país como um exemplo de censura estatal.
“Temos que ter coragem de dizer que as redes não podem ser uma terra sem lei. A China pode nos ajudar com sua experiência”, afirmou Lula durante sua fala.
O comentário de Waack, feito durante o jornal em uma análise política, reflete a preocupação de parte da sociedade civil e da imprensa com o risco de importação de práticas autoritárias sob o pretexto de regulamentação.
POLÍTICA
“Os petistas tem certeza que você é ótario”, diz Bruno Engler (PL-MG)
O deputado estadual Bruno Engler (PL-MG), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, criticou o Partido dos Trabalhadores (PT) por supostamente tentar responsabilizar Bolsonaro por um esquema de corrupção que teria beneficiado o irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em uma publicação recente nas redes sociais, Engler afirmou:
“O PT quer te fazer acreditar que um escândalo de corrupção que dava dinheiro pro sindicato do irmão do Lula foi culpa do Bolsonaro.”
Diante da crise, o governo Lula tomou diversas medidas, incluindo o afastamento do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e a demissão do ministro da Previdência, Carlos Lupi. Além disso, foram abertas investigações internas contra 12 entidades, e o governo solicitou o bloqueio de R$ 2,56 bilhões de associações suspeitas para ressarcir os aposentados lesados. O INSS também suspendeu todos os descontos feitos por associações nos benefícios e determinou que novas operações só serão autorizadas com reconhecimento facial dos aposentados.
POLÍTICA
Bolsonaro afirma que: “se voltar a presidência não vai mais colocar militares no governo, apenas no GSI, e também vai buscar um bom relacionamento com o STF”
O ex-presidente Jair Bolsonaro reconheceu que foi um erro indicar representantes das Forças Armadas para ministérios durante o seu mandato entre 2018 e 2022. Em entrevista ao Uol, nesta quarta-feira (14), Bolsonaro afirmou que militares não farão parte de novo governo caso ele retorne a comandar o Poder Executivo do país.
“Se a gente voltasse, militar só no GSI, nem na Defesa eu botaria militar, apesar de ser apaixonado pelo Braga Netto, você sabe disso, excelente trabalho, entre outros. Os ministros palacianos seriam mais experientes do que um militar para tratar com o parlamento”, comentou Bolsonaro.
Durante o seu mandato como presidente da República, Bolsonaro nomeou, por exemplo, o general Braga Netto para o ministério da Defesa e, depois, ele assumiu a Casa Civil. De acordo com o ex-presidente, ele se sentiu “muito bem” apenas depois que o senador Ciro Nogueira (PP-PI) sucedeu o general no cargo.
Sobre essa relação com o Supremo, Bolsonaro afirmou que não chamaria Alexandre de Moraes de canalha novamente, como o fez durante manifestação do 7 de setembro na Avenida Paulista, em São Paulo. Segundo o ex-presidente, foi um desabafo pela conjuntura que o país vivia. No entanto, Bolsonaro afirmou que o ministro torturou seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid para conseguir a delação premiada que o incriminasse.
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