POLÍTICA
Motta diz que Câmara vai reagir ao STF sobre caso Ramagem
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), comentou segunda-feira (12) nos Estados Unidos, a tensão entre a Casa com o STF em razão do caso envolvendo o deputado bolsonarista Alexandre Ramagem (PL-RJ)
Em evento do grupo Esfera, Motta foi questionado pela coluna sobre a decisão do Supremo de acatar apenas parte da deliberação do plenário da Câmara referente à suspensão da ação contra Ramagem no “inquérito do golpe”.
O presidente da Câmara afirmou que o caso está sob análise da assessoria jurídica da Casa, que o orientará sobre como reagir. A medida será posta em prática após o término do julgamento virtual do caso pelo STF.
“Olha, estamos com a assessoria da Câmara estudando o assunto para definir como a Casa irá se posicionar. É importante ressaltar que essa foi uma decisão respaldada por mais de 300 deputados, ou seja, a ampla vontade da Câmara foi expressa pelo trancamento da ação penal. No momento oportuno, após diálogo com a assessoria jurídica, tomaremos uma posição”, disse Motta.
O presidente da Câmara afirmou que tem dialogado com parlamentares favoráveis e contrários ao projeto e disse acreditar que a Câmara está próxima de uma solução.
“Temos dialogado bastante sobre esse tema. Conversado com os autores do requerimento de urgência, deputados do PL, assim como com parlamentares que se opõem à anistia. Também mantemos diálogo com o Senado Federal e com o próprio Poder Judiciário, buscando, juntos, uma solução. Temos avançado nesse diálogo. Ainda não há uma resposta definitiva, nem um caminho certo a seguir, mas acreditamos que não estamos longe de encontrar essa solução”, afirmou.
POLÍTICA
Caminhões do Correios são usados por Tr4fic4ntes para transporte de dr4gas no Brasil
A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (3), uma operação em Foz do Iguaçu (PR) que desmantelou um esquema de tráfico internacional de drogas. Cinco pessoas foram presas e quase 6,3 toneladas de maconha, além de 108 quilos de cocaína, foram apreendidas.
Segundo as investigações, os criminosos utilizavam caminhões com compartimentos ocultos para transportar os entorpecentes. Em alguns casos, veículos com identificação dos Correios eram usados para disfarçar o transporte ilegal. O grupo também contava com motoristas “batedores”, que seguiam à frente dos caminhões para alertar sobre barreiras policiais.
A operação é resultado de um trabalho de inteligência que identificou rotas transnacionais, com origem no Paraguai, reforçando o envolvimento da organização criminosa no tráfico internacional. A PF segue com as investigações para identificar outros envolvidos e desarticular completamente a rede criminosa.
POLÍTICA
PT e PSOL votam contra medida que aumenta cumprimento de penas para crimes hediondos
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (2) projeto de lei que unifica em 80% o tempo mínimo de cumprimento de pena em regime fechado antes de o condenado ter direito a progressão de regime para o semi-aberto no caso de todos os crimes hediondos. A proposta será enviada ao Senado.
Originalmente, o Projeto de Lei 1112/23, do deputado Alfredo Gaspar (União-AL), aumentava o cumprimento de pena para esse patamar apenas no caso do apenado por homicídio de agente de segurança pública (policiais e militares) no exercício da função, em decorrência dela ou de seus parentes até o 3º grau.
No entanto, o relator do projeto, deputado Alberto Fraga (PL-DF) estendeu o percentual para todos os crimes hediondos listados na Lei 8.072/90, independentemente de o réu ser primário ou não.
Além dos hediondos, incluem-se nesse caso de transição mais longa do regime os condenados por crime de exercício do comando, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado ou por crime de constituição de milícia privada.
Assim, o tempo em regime fechado passa de 40% para 80% inclusive para crimes hediondos dos quais não resultar morte, como posse ou porte de arma de fogo de uso proibido, posse de pornografia de crianças ou adolescentes ou falsificação de produto medicinal.
POLÍTICA
“Não podemos deixar Minas na mão do PT”, diz Nikolas sobre eleições de 2026
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL) acredita que a direita irá chegar a uma composição para disputar o governo de Minas Gerais em 2026. Para o parlamentar, a prioridade será não deixar o estado “nas mãos do PT” ou de possíveis aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nikolas falou sobre as movimentações para o próximo pleito à imprensa em Belo Horizonte na tarde desta sexta-feira (4/7), após entrega de uma emenda parlamentar para projetos sociais no bairro Vista Alegre.
No último dia 26 de junho, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve na capital mineira para agendas com liberais e um encontro com o vice-governador de Minas, Mateus Simões (Novo). Simões, que é pré-candidato ao Executivo mineiro no próximo ano, participou de todos os compromissos que bolsonaro teve durante a passagem por Belo Horizonte.
Nesta quinta-feira (3/7), Simões esteve em Montes Claros, no Norte de Minas, e almoçou com o deputado federal Nikolas Ferreira. A proximidade do vice de Romeu Zema (Novo) com os liberais indica uma tentativa de articulação para o pleito de 2026.
Nikolas acredita que a direita conseguirá chegar a uma composição para as eleições. A prioridade é ganhar em Minas Gerais, estado estratégico e que elegeu Lula anteriormente. Conforme o parlamentar, as conversas estão em andamento, mas ainda não há definições.
São muitas conversas, de fato, mas não há absolutamente nada fechado. Existem diversas pesquisas, por exemplo, que me colocam também na frente com uma boa porcentagem de voto e agradeço aos mineiros por essa confiança e credibilidade no nosso trabalho. Eu acredito que o que a gente só não pode deixar é Minas Gerais na mão do PT e de nenhum outro também que vai com uma caricatura de PT”, afirmou.
Para Nikolas, apesar do presidente Lula ter vencido o pleito em Minas nas últimas eleições, ele estaria perdendo forças por conta dos índices de desaprovação.
“A gente precisa de pessoas que vão colocar o estado pra frente, que vão olhar para os problemas reais que tem aqui em Minas Gerais, que também tem em todos os outros estados. Mas Minas Gerais é, como eles dizem, o retrato do Brasil, então, que a gente consiga solucionar isso tendo uma união que seja boa para todos”, defendeu o parlamentar.
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