MUNDO
Kamala Harris já foi classificada como a representante mais esquerdista do Senado
Um ranking feito pelo site de vigilância governamental GovTrack, em 2020, apresentou a então senadora democrata Kamala Harris como a representante mais esquerdista do Senado na ocasião, ultrapassando até mesmo o congressista Bernie Sanders, conhecido por sua posição ideológica mais progressista.
A classificação levou em conta o comportamento legislativo de cada um dos 100 senadores dos EUA com uma “pontuação de ideologia” de 1 (para os mais conservadores) a 0 (para os mais “liberais”).
“Membros do Congresso com visões políticas semelhantes tenderão a copatrocinar o mesmo conjunto de projetos de lei, ou projetos de lei do mesmo conjunto de autores, e inversamente, membros do Congresso com visões políticas diferentes tenderão a copatrocinar projetos de lei diferentes”, explicou o site na ocasião.
O site de vigilância governamental posicionou Sanders com uma pontuação de 0,02, enquanto Kamala Harris recebeu 0,00, devido ao seu comportamento de votação e pautas apresentadas no Congresso.
De acordo com o GovTrack, a democrata aderiu a projetos de lei bipartidários com menos frequência em comparação aos demais correligionários do Senado.
“Dos 471 projetos de lei que Harris copatrocinou, 15% foram apresentados por um legislador que não era democrata”, afirmou o site.
Na percepção dos autores do ranking, Harris mereceu uma pontuação maior do que Sanders porque um dos projetos de lei de sua autoria se tornou lei, enquanto nenhum liderado pelo companheiro de partido teve o mesmo êxito.
Veja projetos apresentados por Harris no Senado
Mudança na lei de drogas
Em julho de 2019, a então senadora Harris apresentou a Lei de Reinvestimento e Expurgo de Oportunidades de Maconha (MORE), que buscava legalizar a droga em nível federal, eliminando delitos anteriores relacionados à maconha dos registros criminais das pessoas e introduziria um imposto federal de 5% sobre o entorpecente.
O projeto de lei atraiu cinco copatrocinadores democratas na época e foi aprovado pelo Comitê Judiciário da Câmara em novembro de 2019, aguardando uma potencial votação completa na câmara.
Em um comunicado à imprensa naquele ano, Harris disse que “os tempos mudaram e a maconha não deveria ser mais um crime”.
“Precisamos começar a regulamentar a maconha e expurgar as condenações por maconha dos registros de milhões de americanos para que eles possam seguir com suas vidas. À medida que a maconha se torna legal em todo o país, precisamos garantir que todos — especialmente as comunidades de cor que foram desproporcionalmente impactadas pela guerra às drogas — tenham uma oportunidade real de participar dessa indústria crescente”, afirmou.
Em abril deste ano, a Administração Antidrogas dos EUA (DEA, na sigla em inglês) informou à agência AFP que há previsão de se fazer uma revisão pelo Gabinete de Gestão e Orçamento da Casa Branca, reclassificando em breve a maconha como uma droga menos perigosa.
Auxílio moradia
A então senadora também apresentou um projeto que visava reduzir os gastos de milhões de americanos com aluguel.
Apresentado em julho de 2018, a Lei de Alívio de Aluguel da senadora Harris concederia um crédito fiscal a qualquer pessoa que gastasse mais de 30% de sua renda com aluguel e serviços públicos, desde que ganhasse menos de US$ 125 mil ao ano.
De acordo com o GovTrack, o projeto de lei atraiu cinco copatrocinadores democratas num primeiro momento, mas nunca recebeu um voto no Comitê de Finanças do Senado.
Em abril de 2019, a então senadora Harris reintroduziu o projeto de lei, atraindo três apoiadores democratas, mas novamente não recebeu voto no Comitê de Finanças do Senado.
Inclusão de estátuas no Capitólio
A atual vice-presidente dos EUA também se envolveu enquanto senador em debates sobre a inclusão de estátuas de generais e políticos no Capitólio.
Em 2018, ela apresentou um projeto de lei para incluir uma estátua de Shirley Chisholm, a primeira mulher negra eleita para o Congresso e a primeira mulher negra a concorrer à presidência em 1972. O plano atraiu 16 copatrocinadores, 15 democratas e um independente, mas nunca recebeu um voto no Comitê de Regras e Administração do Senado.
Harris reintroduziu o assunto no Congresso, em março de 2019, atraindo apoio de 17 copatrocinadores, 16 democratas e um independente, mas novamente a iniciativa ficou aquém de votação no Comitê de Regras e Administração do Senado.
Lei de Acesso a advogados para imigrantes
Logo após entrar no Senado, em 2016, Harris apresentou seu primeiro projeto, em fevereiro do ano seguinte, defendendo que imigrantes ilegais detidos deveriam ter direito a um advogado durante seus procedimentos legais.
“Refugiados, imigrantes, estudantes e turistas, todos merecem poder acessar seus advogados em processos legais que podem mudar o curso de suas vidas, quer entrem no país em um aeroporto ou atravessem a fronteira. As interações com agentes de imigração são frequentemente confusas e desorientadoras, e ninguém deve ser explorado por sua falta de conhecimento do nosso sistema legal”, alegou na ocasião.
Em julho de 2020, a Câmara aprovou a Lei de Acesso a Advogados como uma emenda em outro projeto de lei, votação que ficou 231–184, com os democratas apoiado em peso a medida e os republicanos unanimemente contra. Ao todo, Harris apresentou 54 projetos de lei no Senado em 2019.
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