Em uma declaração polêmica, nas redes sociais, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), voltou a criticar duramente o Partido dos Trabalhadores (PT), acusando a legenda de prejudicar sistematicamente os aposentados brasileiros. Segundo Caiado, o partido não possui autoridade moral para governar o país, devido ao que ele considera um histórico de políticas que penalizam os que já contribuíram com a Previdência.

“Há muito tempo denuncio o roubo do PT contra os aposentados, e eles não mudam. O partido é assaltante de aposentado”, afirmou o governador. As declarações de Caiado seguem a linha de críticas frequentes que ele tem feito à condução econômica e social dos governos petistas, especialmente no que se refere à reforma da Previdência e ao reajuste de benefícios.

A cantora Ludmilla, uma das vozes mais populares da música brasileira e apoiadora declarada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), voltou a ser destaque nas redes sociais nesta semana após o anúncio de que sua primeira filha, que terá com a esposa Brunna Gonçalves, nascerá nos Estados Unidos. A decisão dividiu opiniões entre fãs, críticos e internautas, muitos dos quais apontaram uma suposta contradição entre seu posicionamento político e a escolha pessoal.

Ludmilla manifestou apoio público a Lula durante as eleições de 2022, participando de campanhas e manifestações a favor do então candidato, identificado com a esquerda política e defensor de políticas públicas de saúde, educação e inclusão social. A escolha de dar à luz nos Estados Unidos — país símbolo do capitalismo e onde o acesso à saúde de qualidade é majoritariamente privado — reacendeu o debate sobre a coerência entre discurso e prática no meio artístico.

Segundo a advogada especialista em imigração Fernanda Dias, “o nascimento de um filho nos EUA garante automaticamente o direito à cidadania americana, o que traz benefícios como liberdade de mobilidade, acesso a universidades e serviços no país”.

O deputado federal Marcel van Hattem (NOVO-RS) disse, “Supremo é o povo brasileiro” como crítica direta à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração resume sua visão de que o poder emana do povo e que a Corte estaria ultrapassando os limites estabelecidos pela Constituição.

Durante discurso na Câmara dos Deputados, Van Hattem questionou a omissão do Senado diante do que classificou como “barbáries” cometidas por ministros do STF. Ele sugeriu, inclusive, a abertura de processos de impeachment contra membros da Corte.

“Chega de ligações de ministros do Supremo Tribunal Federal para parlamentares, pressionando para que mudem seus votos, tentando corromper suas consciências e desrespeitando a vontade do povo”, afirmou o parlamentar no plenário.