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POLÍTICA

Bolsonaro desafia Moraes a mostrar a minuta do golpe

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desafiou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a mostrar a suposta minuta do golpe. Em entrevista do programa Oeste o ex-chefe do Executivo afirmou que o documento não foi divulgado porque que a Suprema Corte não tem provas para incriminá-lo.

“Contudo, já está com a sentença pronta”, disse Bolsonaro. “A expectativa é me julgar neste ano para me condenar a 38 anos de cadeia.”

Ao programa Oeste Sem Filtro, o ex-presidente lembrou de uma declaração que o ministro Flávio Dino deu em novembro de 2013. Naquele ano, o magistrado afirmou que “as urnas eletrônicas são extremamente inseguras e suscetíveis a fraudes”.

Dino esteve no julgamento que, no fim de março, tornou o ex-presidente réu pelos supostos crimes de golpe de Estado e tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito.

De acordo com Bolsonaro, Dino também deveria ser julgado, em virtude das declarações feitas em 2013. “Os juízes do STF são suspeitos”, disse. “Em primeira instância, o processo estaria arquivado.”

POLÍTICA

“Estou sentindo vergonha do parlamento após aumento do número de deputados”, diz Kim Kataguiri (UNIÃO-SP)

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A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (6), um projeto de lei complementar que amplia de 513 para 531 o número de cadeiras na Casa, com base no crescimento populacional registrado pelo Censo de 2022. A proposta mantém inalteradas as bancadas dos estados que, de acordo com os novos dados demográficos, perderiam representantes. As mudanças passam a valer a partir da legislatura de 2027.

O texto aprovado é um substitutivo do relator, deputado Damião Feliciano (União-PB), ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 177/23, de autoria da deputada Dani Cunha (União-RJ). A matéria segue agora para análise do Senado.

A decisão gerou críticas dentro do próprio Legislativo. O deputado Kim Kataguiri (União-SP) manifestou indignação com a aprovação da proposta.
“Estou sentindo vergonha do Parlamento após o aumento do número de deputados”, afirmou. “Em meio a tantas crises, esta Casa prioriza ampliar as cadeiras! Não com meu voto, não com meu apoio, não com meu silêncio”, completou.

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POLÍTICA

Cleitinho invade pátio dos Correios e mostra que tem vários veículos abandonados

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O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) usou as redes sociais nesta semana para criticar o que chamou de “má gestão” da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), vinculando os gastos da estatal a ações do governo federal. O parlamentar visitou um pátio de veículos da empresa e denunciou a existência de veículos abandonados, que, segundo ele, seriam reflexo de uma administração ineficiente.

Cleitinho destacou o patrocínio de R$ 4 milhões da estatal à turnê “Tempo Rei”, do cantor Gilberto Gil, como exemplo de gastos inadequados em um momento de dificuldades financeiras enfrentadas pela empresa. O senador afirmou ainda que, durante o governo de Jair Bolsonaro, os Correios apresentavam lucro, ao passo que, sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a estatal estaria operando no vermelho.

Além da turnê de Gil, o parlamentar apontou que os Correios já investiram R$ 38,4 milhões em patrocínios culturais e esportivos desde o início do atual governo, incluindo R$ 6 milhões destinados ao festival de música Lollapalooza, realizado em março deste ano.

Especialistas em gestão pública apontam que, embora o investimento em cultura seja legítimo, ele deve ser balanceado com a sustentabilidade financeira da empresa, especialmente quando há indícios de precarização de infraestrutura, como veículos sucateados ou atrasos em entregas.

A situação financeira dos Correios vem sendo tema de debate. A estatal enfrentou déficits em diversos anos, mas também registrou lucros pontuais, como em 2021, quando anunciou um resultado positivo de R$ 3,7 bilhões. Já em 2023, dados preliminares indicavam um cenário mais desafiador, com aumento de despesas operacionais e queda na demanda por serviços postais tradicionais, reflexo da digitalização.

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POLÍTICA

Demétrio Magnoli critica Lula: “foi o único representante de uma grande democracia que estava presente no evento com Putin”

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o único líder de uma grande democracia a comparecer à cerimônia que celebrou os 80 anos da vitória soviética na Segunda Guerra Mundial, realizada na Praça Vermelha, em Moscou, no último dia 9 de maio. A presença do chefe de Estado brasileiro ao lado de Vladimir Putin provocou reações de analistas políticos e diplomatas, especialmente diante do atual contexto da guerra na Ucrânia.

O cientista político e comentarista Demétrio Magnoli avaliou a participação de Lula como uma concessão simbólica ao presidente russo. “Lula foi o único representante de uma grande democracia que estava presente neste evento. É por isso que ele operou como um troféu de Putin na Praça Vermelha, algo como um escalpo de Putin”, afirmou Magnoli em entrevista recente.

Segundo ele, a presença de Lula atende a interesses próprios do governo brasileiro no cenário internacional. “Por que Lula aceita desempenhar esse triste papel? Porque ele quer algo em troca: participar das negociações de paz da guerra na Ucrânia. Ele quer um lugar ao sol no palco iluminado da política internacional.”

A viagem acontece em um momento delicado para a diplomacia brasileira, que busca reforçar sua posição como mediadora neutra em conflitos internacionais, mas enfrenta críticas por manter laços com países considerados autoritários por parte da comunidade internacional.

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