POLÍTICA
“Se der uma tartaruga pro Mauro Vieira cuidar, ela foge”, diz Marcel Van Hattem (NOVO-RS)
Em um discurso no plenário da Câmara dos Deputados, o deputado federal Marcel van Hattem (NOVO-RS) criticou duramente o Ministério das Relações Exteriores, afirmando que o Itamaraty, sob o governo Lula, protagonizou “um dos maiores vexames diplomáticos da história recente do Brasil”.
A crítica refere-se ao caso de cinco opositores venezuelanos que buscavam asilo político na embaixada da Argentina em Caracas, capital da Venezuela. Segundo denúncias, os asilados estavam há semanas sob condições precárias, sem acesso a energia elétrica, alimentos adequados ou assistência médica, vivendo em uma situação considerada desumana.
De acordo com Van Hattem, o governo brasileiro permaneceu em silêncio diante da crise, mesmo diante da perseguição política promovida pelo regime de Nicolás Maduro. “Esses indivíduos estavam sendo tratados pior do que criminosos, com a conivência silenciosa do governo brasileiro”, afirmou o parlamentar.
O episódio gerou repercussão internacional e colocou em xeque o papel do Brasil como mediador diplomático na América Latina. A postura do governo Lula em relação à Venezuela já vinha sendo alvo de críticas por parte da oposição, especialmente diante de episódios anteriores nos quais o presidente brasileiro evitou condenar diretamente o regime chavista.
Até o momento, o Itamaraty não emitiu uma nota oficial explicando sua posição no caso. A situação reacende o debate sobre a política externa do Brasil frente a regimes autoritários na região e a responsabilidade do país na proteção de direitos humanos em missões diplomáticas.
POLÍTICA
Sindicato descumpre decisão judicial e multidão protesta contra taxa o Espírito Santo: “Sindicato ladrão”
Trabalhadores da saúde da Grande Vitória enfrentaram nesta sexta-feira (9), mais uma vez, filas quilométricas para conseguir cancelar uma taxa cobrada pelo sindicato da categoria. No último dia do prazo para entregar pessoalmente uma carta escrita a mão para não ter o desconto de 1,5% do valor do salário por mês, uma multidão aglomerou ao redor da sede do Sindicato dos Trabalhadores em Hospitais e Empresas de Saúde Privadas no Estado do Espírito Santo (Sintrasades), na Cidade Alta, em Vitória.
Após o fim do prazo, às 16 horas, centenas de profissionais ficaram sem atendimento e protestaram, aos gritos de “sindicato ladrão”. A Polícia Militar se posicionou em frente ao portão da sede da entidade para conter o tumulto. Revoltados, alguns trabalhadores seguiram até a Avenida Jerônimo Monteiro, no Centro, nas proximidades do Palácio Anchieta, por volta das 17 horas, e fecharam uma das vias, impedindo a passagem de veículos.
Foi a repetição de um problema que já havia ocorrido em 2021 e 2023 e já foi alvo do Ministério Público do Trabalho no Espírito Santo (MPT-ES) naquela ocasião. Por meio de nota, o MPT informou que quer que o Sintrasades seja punido com o pagamento de multa por descumprir decisão judicial que proíbe a cobrança de taxa sindical sem autorização do trabalhador. O valor é de R$ 1 mil por profissional cobrado indevidamente. A requisição foi feita à Justiça após o novo episódio de longas filas de trabalhadores na sede da entidade.
O sindicato também informou que já houve solicitação de extensão do período para cancelamento da taxa, mas disse que ainda não há decisão da cúpula da entidade quanto à questão.
POLÍTICA
EUA faz retirada imediata de 1 mil militares trans das forças armadas
O governo dos Estados Unidos anunciou na quinta-feira (8) que irá desligar imediatamente mil militares transgêneros das Forças Armadas do país. Conforme a nova diretriz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, outros militares que ainda não se declararam abertamente com disforia de gênero terão até 30 dias para se desligarem da instituição.
A disforia de gênero é uma condição quando a pessoa sente um mal estar por não se reconhecer no sexo biológico. No caso, o memorando prevê que aqueles que ossuem diagnóstico ou histórico de sintomas de disforia de gênero vão poder voluntariamente solicitar a saída do departamento. Caso não o façam, a remoção poderá ser compulsória.
Conforme autoridades informaram, havia 4.240 militares diagnosticados com disforia de gênero na ativa, em 9 de dezembro de 2024, na Guarda Nacional e na Reserva. Mas admitem que o número pode ser maior.
A medida foi implantada após a Suprema Corte dos Estados Unidos autorizar a implementação da diretriz do presidente Donald Trump. Publicado em janeiro deste ano, o documento “Priorizando a Excelência e a Prontidão Militar”, foi barrado pela Corte, porém o governo recorreu.
O texto questiona que “expressar uma falsa ‘identidade de gênero’ diferente do sexo de um indivíduo não pode satisfazer os padrões rigorosos necessários para o Serviço Militar”. Em suas redes sociais, o secretário de Defesa, Pete Hegsteth, comemorou a vitória na Justiça e reforçou: “Esta é a agenda do presidente, é para isso que o povo americano votou”.
POLÍTICA
Gás de cozinha fica R$ 10 mais caro em todo o Brasil
O preço do gás de cozinha no Distrito Federal foi reajustado nesta terça-feira (6/5) e pode ficar até R$ 10 mais caro na capital do país. O preço médio do botijão estava em torno de R$ 100, na última semana, mas o Sindicato das Empresas Transportadoras e Revendedoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindvargas-DF) informou que o impacto pode variar de acordo com a região administrativa.
O Sindvargas-DF comunicou, ainda, que esse é o terceiro aumento anunciado pelas distribuidoras e engarrafadoras só neste ano. Elas justificam a medida com base na “nova política comercial da Petrobras, baseada em leilões mensais para parte do volume ofertado”.
Porém, em entrevista ao programa Conexão Metrópoles, da Rádio Metrópoles, o presidente do sindicato, Sérgio Costa, afirmou que, até agora, os aumentos não tinham sido repassados ao consumidor.
“Esses três reajustes [de 2025] somam, em média, 6,4%, sem contar o dissídio coletivo de nossos colaboradores, que foi de 7,8% e impacta diretamente nos custos operacionais de nossas revendas. Então, fizemos uma variação [das estimativas de preços], que pode passar dos 10%, a depender da região administrativa”, destacou.
Contudo, Sérgio Costa lembrou que, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o volume de GLP leiloado representa “uma parcela ínfima, o que torna injustificável a transferência de custos tão severos ao mercado”.
“É até uma preocupação muito grande para nós. De uma hora para outra, a política energética adotada pela Petrobras mudou. E é da mesma forma com os leilões, sobre os quais não temos informações precisas em relação à quantidade ou aos valores comercializados para as distribuidoras. Enviamos ofício ao Ministério Público para cobrar mais transparência, porque cada uma delas tem dado um reajuste conforme a própria análise de custos”, comentou.
“E compre com nota fiscal. Muitas vezes, o consumidor tenta economizar R$ 5 ou R$ 10 sem saber a procedência do produto e acaba por colocar a família em risco”, alertou. Ele lembrou, ainda, que a clandestinidade e a adulteração do gás são recorrentes no país: “Procure saber de qual revenda você compra, pois, às vezes, o barato pode sair caro.”
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