POLÍTICA
“Prometeu picanha e entregou miséria”, diz deputado Cláudio Branchieri
O deputado estadual Cláudio Branchieri (PODEMOS-RS) criticou duramente a condução econômica do governo Lula, afirmando que as promessas de combate à pobreza não estão sendo cumpridas. “Quando o presidente Lula prometeu tirar milhões da pobreza, imaginei que ele estava falando de pessoas”, declarou o parlamentar.
Segundo Branchieri, a inflação tem penalizado especialmente a população de baixa renda, enquanto a taxa básica de juros atingiu 14,75% — o maior patamar desde 2006, também durante uma gestão petista.
Para ele, o Banco Central tenta conter os impactos da crise, mas enfrenta resistência por parte do governo federal, que continua a ampliar gastos públicos e estimular o crédito com medidas que ele considera ineficazes. “Antes, culpavam Roberto Campos Neto por cada alta dos juros. Agora que os números pioraram, o silêncio é estarrecedor”, criticou.
O deputado ainda destacou a alta do dólar e a fuga de investidores como sinais de desconfiança do mercado em relação à política econômica. Ele também acusou o IBGE de manipular dados para favorecer narrativas ideológicas. “Fazem malabarismo ideológico, viram o mapa de cabeça pra baixo e tentam pintar um país que não existe”, disparou.
POLÍTICA
Após intervenção federal, Washington D.C. chega a 11 dias sem registro de homicídios
Washington D.C. completou 11 dias consecutivos sem registrar homicídios, o período mais longo de tranquilidade na capital norte-americana em meses. O resultado ocorre após a intervenção federal determinada pelo governo dos Estados Unidos, que reforçou a presença de forças de segurança e ampliou operações de combate ao crime organizado na região.
Autoridades locais destacaram que a queda na violência coincide com a atuação conjunta entre a polícia metropolitana, o FBI e a Guarda Nacional, que têm intensificado patrulhamentos, investigações e ações preventivas. Em 2023, Washington registrou um dos maiores índices de assassinatos das últimas duas décadas, o que aumentou a pressão por medidas mais duras de segurança pública.
Apesar do alívio momentâneo, especialistas alertam que o desafio será manter a redução de homicídios de forma sustentável. Organizações comunitárias defendem que, além do reforço policial, é necessário investir em programas sociais, oportunidades de emprego e políticas de prevenção voltadas para jovens em situação de vulnerabilidade.
POLÍTICA
Marido de Carla Zambelli teve contas bloqueadas pelo STF
O marido da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), coronel Antônio Aginaldo de Oliveira, teve as contas bloqueadas assim que chegou a Israel. O militar, que já foi secretário de Segurança Pública em Caucaia (CE) e comandante da Força Nacional no governo Bolsonaro, descobriu não ter acesso às suas contas ao tentar usar o dinheiro que recebe como policial militar. O bloqueio das contas foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O militar não tem previsão de voltar para o Brasil. De acordo com o advogado Fábio Pagnozzi, que representa Aginaldo e Zambelli, o cliente recebeu a notícia com indignação. Aginaldo foi colocado em um inquérito no STF, que tramita em sigilo.
— O prejuízo é o mesmo para os dois, pois ninguém sobrevive sem dinheiro. Diretamente, estão fechando um cerco em toda a família da deputada — disse Fábio Pagnozzi.
Antes de ir para Israel, Aginaldo estava em Roma com Carla Zambelli. A deputada estava foragida da Justiça brasileira desde que foi condenada a 10 anos e 8 meses de prisão por invadir o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A deputada foi presa na Itália no final de julho, em um apartamento de Roma, onde estava hospedada.
— Várias decisões do ministro são afrontas à constituição e toda legislação brasileira. O ministro dentro do processo de Carla se põe acima das legislações e ignora completamente o Regimento Interno da Câmara dos Deputados — disse o advogado do casal.
POLÍTICA
Trinidad e Tobago autoriza Estados Unidos a operar em seu território para deter Nicolás Maduro
A primeira-ministra de Trinidad e Tobago, Kamla Persad-Bissessar, declarou apoio à decisão do então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de enviar a Marinha norte-americana ao Caribe como parte das operações contra o narcotráfico na região.
Em sua fala, Persad-Bissessar também fez referência direta ao regime de Nicolás Maduro. Segundo ela, caso a Venezuela ataque a vizinha Guiana em meio à disputa territorial pelo Essequibo, seu governo estaria disposto a autorizar que forças americanas operem a partir do território trinitário para conter a agressão.
A posição marca um alinhamento político de Port of Spain com Washington em meio à crescente tensão geopolítica no Caribe e coloca Trinidad e Tobago em um papel estratégico diante do impasse entre Caracas e Georgetown.
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