POLÍTICA
Milei tenta aprovar redução da maioridade penal para 14 anos na Argentina
O governo do presidente Javier Milei e seus aliados no Parlamento da Argentina tentarão chegar a um consenso em comissões na terça-feira para avançar com uma reforma do Regime Penal Juvenil que, entre outras modificações, inclui a redução da maioridade penal de 16 para 14 anos e o estabelecimento de um sistema abrangente para lidar com crimes cometidos por adolescentes.
As comissões de Legislação Penal, Família e Juventude, Orçamento e Justiça da Câmara dos Deputados abordarão 14 projetos apresentados por diferentes forças políticas, a maioria ligada ao governo de Milei, com o objetivo de substituir uma lei em vigor desde 1980, em plena ditadura militar argentina (1976-1983).
Embora a proposta de reduzir a maioridade penal tenha gerado resistência da esquerda, de organizações de direitos humanos e da Igreja Católica, ela obteve apoio significativo após mais de oito sessões informativas que começaram em agosto de 2023.
A proposta original promovida pelo governo estabelecia a idade mínima de punição em 13 anos, uma modificação que foi defendida em várias ocasiões pelo próprio Milei, que argumentou que crimes de adultos mereciam penalidades de adultos.
No entanto, os projetos de lei a serem apresentados amanhã abordarão uma reforma consensual para reduzir a maioridade penal para 14 anos.
Um dos fatores que motivaram esse debate foi o assassinato de Kim Gómez, uma menina de sete anos arrastada por um veículo roubado por dois adolescentes, de 14 e 17 anos. O caso gerou comoção pública e pressão para reformar a lei atual.
POLÍTICA
“Haverá paz ou uma tragédia muito maior”, diz Trump
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu ao Irã a escolha entre “paz ou tragédia” após o bombardeio americano de três instalações nucleares em solo iraniano realizado neste sábado (21), e insistiu na capacidade de Washington de atacar novos alvos se “a paz não chegar rapidamente”.
– Isso não pode continuar. Haverá paz ou uma tragédia para o Irã muito maior do que a que testemunhamos nos últimos oito dias – advertiu Trump em um breve discurso à nação na Casa Branca, acompanhado pelo vice-presidente, J.D. Vance; o secretário de Estado, Marco Rubio, e o secretário de Defesa, Pete Hegseth.
Trump lançou uma advertência, garantindo que “ainda há muitos alvos após esta noite”.
– Se a paz não chegar logo, perseguiremos esses outros alvos com precisão, rapidez e habilidade; a maioria deles pode ser eliminada em questão de minutos – declarou ele na Casa Branca duas horas depois de anunciar os ataques, que tiveram como alvo o programa de enriquecimento nuclear do Irã.
POLÍTICA
“Guerra é contra a capacidade nuclear do Irã e não contra o povo iraniano”, diz vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance
Em meio à crescente tensão no Oriente Médio, o vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, afirmou neste domingo (22) que a ofensiva militar norte-americana contra o Irã tem como alvo exclusivo o programa nuclear do país, e não a população iraniana. A declaração foi feita em entrevistas à imprensa norte-americana, após os EUA confirmarem ataques cirúrgicos a instalações nucleares iranianas.
“Não estamos em guerra com o Irã, estamos em guerra contra sua capacidade de desenvolver armas nucleares”, disse Vance. Segundo ele, a operação — que atingiu complexos em Fordow, Natanz e Isfahan — teve o objetivo de neutralizar uma ameaça à segurança global e retardar significativamente o avanço do programa atômico iraniano.
Vance também reforçou que os Estados Unidos não têm intenção de iniciar uma guerra total ou enviar tropas terrestres à região, mas alertou que haverá resposta “com força esmagadora” caso o Irã tente retaliar.
A ofensiva, batizada de “Martelo da Meia-Noite” (Midnight Hammer), gerou reações mistas na comunidade internacional, com apoio de aliados como Israel e preocupação expressa por órgãos multilaterais. Já o Irã ameaçou fechar o estratégico Estreito de Ormuz, o que pode impactar o mercado global de petróleo.
POLÍTICA
Lula aparece atrás de todos os candidatos de direita nas simulações de 2026
A pesquisa do instituto Futura Inteligência, empresa daApex Partners, divulgada nesta quarta-feira, 26, mostra que se a eleição presidencial de 2026 fosse realizada hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lideraria em apenas um dos três cenários de primeiro turno em que seu nome é testado. O levantamento simulou diversos cenários de primeiro e segundo turno sobre o pleito do próximo ano.
No primeiro cenário, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lidera com 41,9% das intenções de voto, ante 31,7% do petista. Em uma segunda simulação, a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro (PL) e Lula aparecem empatados tecnicamente, com a ex-primeira dama à frente numericamente com 35,3% ante 29,9% do presidente.
A pesquisa ainda simulou três cenários com do vice-presidente Geraldo Alckmin como nome do governo para disputar o próximo pleito. Alckmin fica na segunda posição em disputas contra Bolsonaro e Michelle, mas fica à frente de Tarcísio.
Nomes como dos governadores Ratinho Junior e Ronaldo Caiado estão na simulação, mas não passam de 15% cada um nos três cenários.
A pesquisa simulou cenários de segundo turno com Lula contra todos os possíveis nomes da oposição. Hoje, o petista não superaria nenhum adversário.
No confronto Bolsonaro, o ex-presidente lidera com 51,1%, enquanto Lula registra 37,3%. Contra Michele Bolsonaro, Lula aparece com 37,3%, enquanto Michele lidera com 48,5%.
Em disputas contra os governadores, Lula aparece tecnicamente empatado contra Caiado, Ratinho Jr. e Tarcísio.
Cenários 1º Turno
Jair Bolsonaro: 41,9%
Lula: 31,7%
Ninguém/Branco/Nulo: 9,6%
Ratinho Junior: 6,7%
Ronaldo Caiado: 6,0%
NS/NR/Indeciso: 4,0%
Cenário 2
Michele Bolsonaro: 35,3%
Lula: 29,9%
Ratinho Junior: 12,4%
Ninguém/Branco/Nulo: 11,2%
Ronaldo Caiado: 7,8%
NS/NR/Indeciso: 3,4%
2º Turno – Lula x Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro: 51,1%
Lula: 37,3%
Ninguém/Branco/Nulo: 11,0%
NS/NR: 0,6%
2º Turno – Lula x Ronaldo Caiado
Ronaldo Caiado: 37,8%
Lula: 37,3%
Ninguém/Branco/Nulo: 22,6%
NS/NR: 2,3%
2º Turno – Lula x Michelle Bolsonaro
Michelle Bolsonaro: 48,5%
Lula: 37,3%
Ninguém/Branco/Nulo: 13,4%
NS/NR: 0,7%
2º Turno – Lula x Ratinho Jr
Ratinho Jr: 40,6%
Lula: 37,2%
Ninguém/Branco/Nulo: 20,5%
NS/NR: 1,6%
2º Turno – Lula x Tarcísio
Tarcísio de Freitas: 42,3%
Lula: 37,6%
Ninguém/Branco/Nulo: 18,0%
NS/NR: 2,1%
2º Turno – Tarcísio x Geraldo Alckmin
Tarcísio de Freitas: 39,1%
Geraldo Alckmin: 38,5%
Ninguém/Branco/Nulo: 19,6%
NS/NR: 2,7%
2º Turno – Bolsonaro x Geraldo Alckmin
Jair Bolsonaro: 50,3%
Geraldo Alckmin: 36,5%
Ninguém/Branco/Nulo: 11,8%
NS/NR: 1,3%
-
POLÍTICA2 meses atrás
Deputado do Parlamento Europeu propõe sanção a Moraes após intimação contra Bolsonaro
-
BRASIL4 meses atrás
“Se para viver de arte, você precisa de subsídio do Estado, você não é um artista, você é um funcionário público.” Diz Javier Milei
-
POLÍTICA2 meses atrás
“Tomar o celular bruscamente da mão da vítima não configura o crime de roubo”, diz Ministro Antônio Saldanha do STJ
-
BRASIL3 meses atrás
“O nordestino tá cansado de promessas vazias, rejeição de Lula vai continuar subindo”, diz deputado Rodrigo Valadares
-
BRASIL4 meses atrás
Bolsonaro é recebido por multidão em Pernambuco
-
BRASIL4 meses atrás
Musk sugere sanções a Moraes, diz Daniela Lima na Globo News
-
BRASIL10 meses atrás
Candidato a prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, sofre atentado no Tatuapé
-
BRASIL4 meses atrás
O aumento do preço do ovo é culpa da Quaresma, diz Globo News