POLÍTICA
Alunos pró-palestina são presos por ocupar faculdade dos EUA
Pelo menos 30 pessoas foram presas na Universidade de Washington (UW), no nordeste dos Estados Unidos, depois que um grupo de militantes; que se identificaram como pró-Palestina; tomou parte do prédio, segundo informou a imprensa local.
– A polícia da UW está posicionada no Prédio de Engenharia Interdisciplinar, que foi ocupado por várias dezenas de pessoas pouco antes do fechamento do prédio – disse a universidade em um comunicado divulgado após a ocupação.
Um grupo chamado Estudantes Unidos pela Igualdade e o Retorno dos Palestinos assumiu a responsabilidade pelo incidente e alegou que estava lutando para que a universidade encerrasse seu relacionamento com a Boeing devido aos negócios da gigante manufatureira com Israel no contexto de sua ofensiva na Faixa de Gaza.
Imagens publicadas nas redes sociais mostraram manifestantes resistindo à polícia e queimando contêineres de lixo na rua. Policiais de tropas de choque também foram vistos entrando no prédio ocupado para despejar os ativistas.
O protesto ocorre em um momento em que as universidades americanas estão sob os holofotes do presidente dos EUA, Donald Trump, que decidiu retirar todo o financiamento de algumas universidades, como a prestigiosa Harvard. Trump acredita que algumas universidades do país estão sendo usadas para promover protestos pró-palestinos e espalhar palavras de ordem antissemitas.
POLÍTICA
Lula culpa Bolsonaro por fraude no INSS
Durante o último dia de sua visita oficial à Rússia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se pronunciou sobre o escândalo envolvendo descontos irregulares em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo denúncias, beneficiários tiveram valores indevidamente abatidos de seus pagamentos, levantando suspeitas de fraudes e má gestão.
Lula afirmou que as investigações estão sendo conduzidas pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU). O presidente também prometeu rigor na apuração do caso e sugeriu a possibilidade de envolvimento de integrantes da gestão anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Estamos tratando isso com seriedade. A Polícia Federal e a CGU estão investigando e, se houver responsabilidade de servidores ou de membros do governo anterior, eles serão responsabilizados”, disse Lula a jornalistas.
O caso gerou repercussão nacional e já mobiliza autoridades federais, enquanto sindicatos e associações de aposentados cobram transparência e ressarcimento aos prejudicados. A expectativa é que novos desdobramentos surjam nos próximos dias.
POLÍTICA
Lula chama fraudes no INSS de “assalto”: “foram no bolso do povo”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou neste sábado (10) a demora na investigação sobre a fraude no INSS e o processo de ressarcimento dos aposentados e pensionistas lesados pelo esquema criminoso, e atrelou os escândalos ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ao fim de sua viagem à Rússia, Lula foi questionado sobre a velocidade na reparação das vítimas, se considera que o governo demorou a tomar providências e sobre o tamanho do desgaste político.
O escândalo motivou uma troca no comando do Ministério da Previdência Social, a saída do PDT da base do governo e vem sendo explorado amplamente pela oposição nas redes sociais contra Lula.
Ele respondeu que a demora ocorre porque quer uma investigação profunda e não fazer “pirotecnia” com a apuração sobre a quadrilha. Segundo o petista, o caso vem sendo apurado com uso de informações de inteligência e sem alarde. Para Lula, há entidades sérias no INSS, e outras que foram criadas para cometer crimes.
Ele também citou, sem dar nomes, que todos sabem os nomes dos ministros da Casa Civil e da Previdência no governo Bolsonaro.
Lula ainda destacou que os recursos vinham dos salários de aposentados e não dos cofres públicos.
“O crime foi um assalto a aposentados e pensionistas nesse País. O que eu acho mais grave: eles não foram no cofre do INSS, eles foram no bolso do povo. Isso nos deixa mais revoltados e por isso vamos a fundo para saber quem é quem nesse jogo e se tinha alguém do governo passado envolvido nisso. Não tenho pressa.”
POLÍTICA
“O PT destruiu Minas Gerais”, diz Governador Romeu Zema
Em entrevista recente, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), fez duras críticas às gestões anteriores do Partido dos Trabalhadores (PT) no Estado. Segundo ele, a crise financeira que Minas enfrentou especialmente a partir de 2017 resultou no atraso sistemático dos salários de cerca de 600 mil servidores públicos, incluindo aposentados e pensionistas.
“O PT destruiu Minas Gerais. Em 2017, a gestão petista começou a atrasar salários. Você imagina um aposentado de 85 anos, que precisa comprar remédios, e não recebe a aposentadoria em dia?”, declarou Zema. O governador destacou que o colapso financeiro foi um dos momentos mais críticos da história recente do Estado.
Zema também criticou o não cumprimento de obrigações básicas por parte do governo à época. “Quando o Estado falha em cumprir o básico, como pagar o salário mínimo e repassar as verbas constitucionais, ele não apenas quebra a economia, mas também a dignidade de quem depende dele”, afirmou.
Os atrasos salariais mencionados por Zema começaram na gestão do então governador Fernando Pimentel (PT), que governou Minas entre 2015 e 2018. Naquele período, o Estado enfrentava forte crise fiscal, com queda na arrecadação, aumento da dívida pública e dificuldades em cumprir compromissos financeiros.
Desde o início de sua gestão, em 2019, Zema tem atribuído parte dos desafios enfrentados por sua administração à herança deixada pelos governos anteriores. Ele afirma ter conseguido, gradualmente, regularizar o pagamento dos servidores e restaurar a confiança do funcionalismo público.
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