POLÍTICA
Vereador Rubinho Nunes é agredido por vereador do PSOL na Câmara Municipal de São Paulo
Um conflito físico entre vereadores interrompeu uma sessão na Câmara Municipal (SP) nesta terça-feira (29) O vereador Rubinho Nunes (União Brasil) afirmou ter sido agredido por um parlamentar do PSOL durante uma discussão acalorada. O incidente, registrado em vídeo por presentes, reacendeu o debate sobre violência e polarização na política local.
“A esquerda que vive pregando ‘amor’ mostra sua verdadeira face: covardia, violência e intolerância com quem pensa diferente. É um cretino, um mentiroso. Me agrediu e agora quer construir narrativas”, disparou o parlamentar.
Até o momento, o vereador do PSOL envolvido não se manifestou publicamente. Fontes da Casa legislativa sugerem que a discussão teria começado após divergências sobre um projeto de lei, mas detalhes do estopim ainda não foram oficialmente esclarecidos. A Mesa Diretora anunciou que analisará imagens do ocorrido e poderá abrir processo disciplinar.
POLÍTICA
Paulo Figueiredo cobra ação para Brasil não virar “Venezuela turbinada”
O jornalista e youtuber bolsonarista Paulo Figueiredo Filho, um dos 34 denunciados ao Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta tentativa de golpe de Estado em 2022, pediu em uma audiência no Congresso dos Estados Unidos nesta terça-feira (24/6) para que o governo norte-americano tome uma “ação incisiva” contra decisões tomadas pelo ministro Alexandrer de Moraes, do STF, para que o Brasil, nas palavras dele, “não se torne uma Venezuela turbinada no coração da América do Sul”.
O comunicador, que é neto do general João Batista Figueiredo (1918-1999), último presidente da ditadura militar brasileira, foi ouvido pela Comissão de Direitos Humanos Tom Lantos, do Congresso dos Estados Unidos, para falar sobre supostas violações do ministro do Supremo Tribunal Federal a leis norte-americanas.
Figueiredo abriu seu discurso falando que sofre “perseguição” desde 2019, quando a Justiça brasileira decretou sua prisão preventiva e ele teve nome incluído na lista vermelha da Interpol. Ele lembrou as rusgas recentes entre os donos do X e Rumble com Moraes.
POLÍTICA
OAB-SP vê excesso no STF, aponta Congresso omisso e debate reforma do Judiciário
A OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo) realizou, nesta segunda-feira (23), reunião de instalação de comissão para a reforma do Judiciário, na sede da entidade, no centro da capital. O encontro discutiu a necessidade de aprimoramentos no sistema.
A comissão tem o objetivo de elaborar no prazo de um ano duas propostas a serem apresentadas aos presidentes do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP), e do STF (Supremo Tribunal Federal), atualmente Luís Roberto Barroso, que será sucedido por Edson Fachin em setembro.
“Estamos muito firmes em recuperar a tarefa do Legislativo”, afirmou Leonardo Sica, presidente da OAB-SP, em entrevista após a sessão. “O Legislativo está ausente no debate e, por isso, às vezes, o Judiciário avança, justamente pela ausência do Legislativo”.
Entre os temas que serão debatidos pela comissão estão diretrizes de processos, como julgamento virtual, taxas e custas do Judiciário, direito de manifestação simultânea dos advogados durante os julgamentos, foro privilegiado por prerrogativa de função e regras para mandatos no STF (Supremo Tribunal Federal).
O grupo é composto pelos ministros aposentados do Supremo Ellen Gracie e Cezar Peluso, pelos ex-ministros da Justiça José Eduardo Cardozo e Miguel Reale Jr., pela cientista política Maria Tereza Sadek, pelo diretor da FGV Direito SP e colunista da Folha, Oscar Vilhena, pela professora da FGV Direito SP Alessandra Benedito e pelos ex-presidentes da OAB Patricia Vanzolini (Seção São Paulo) e Cezar Britto (Nacional).
O grupo já teve conversas, e um dos temas discutidos foi a transmissão de julgamentos pelo STF. A percepção é que a exibição ao vivo influencia a atuação de ministros, advogados e partes. Uma ideia seria manter as transmissões para debates sobre questões constitucionais abstratas, mas interrompê-las no debate de casos concretos, especialmente em matérias penais.
“O princípio mais democrático que toda instituição tem é a capacidade de autocorreção”, diz Sica. De acordo com o advogado, a corte precisa exercer essa capacidade, porque muito foi exigido dela nos últimos anos e isso demanda contrapartidas de modernização, de atualização, de participação.
“O Supremo Tribunal Federal alargou muito a competência dele nos últimos anos, e isso visivelmente está fazendo mal ao tribunal, seja pela carga de trabalho, é humanamente impossível julgar tudo que está lá, seja pela politização. Um tribunal que julga muitos políticos, e o Supremo julga políticos em excesso, acaba se politizando naturalmente”, afirma ele.
Outra proposta que deve ser discutida é a criação de um código de conduta para magistrados, com o objetivo, em especial, de fixar regras mais claras de imparcialidade. Segundo o presidente da OAB-SP, as diretrizes atuais são genéricas.
A ideia seria garantir que juízes tenham orientações sobre quando podem julgar ou se pronunciar publicamente sobre casos em andamento, especialmente considerando a crescente visibilidade do judiciário.
POLÍTICA
Comissão da Câmara pede que Lula seja investigado por fraudes no INSS
A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou um requerimento solicitando à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma investigação contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por declarações que supostamente indicam interferência nas apurações sobre as fraudes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O documento, validado pelo colegiado no último dia 10, precisa da anuência do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para ser enviado à PGR.
Motta está em “recesso não oficial” para as festividades de São João na Paraíba, reduto político e eleitoral do deputado. O Estadão tentou contato com o presidente da Casa, mas não obteve resposta.
O pedido de investigação foi protocolado pelo deputado federal Evair de Melo (PP-ES), que sustenta que o presidente Lula deu declarações sugerindo interferência nas investigações da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre o escândalo do INSS.
O ofício faz referência a uma coletiva de imprensa concedida por Lula no dia 3 de junho, em que o presidente diz ter pedido “cautela” da PF e da CGU para que não houvesse “crucificação” das entidades investigadas.
“Em entrevista concedida no dia 3 de junho de 2025, o presidente da República declarou expressamente ter orientado a PF e a CGU a atuarem com ‘muita cautela’ para que não houvesse ‘crucificações’ de entidades investigadas. Na mesma coletiva, o petista afirmou que as instituições que cometeram infrações ‘terão que pagar o preço'”, diz o texto.
Para a Comissão de Segurança Pública, “embora o discurso aparente prudência, na prática configura forma velada de constranger órgãos de controle a desacelerar, condicionar ou relativizar apurações em curso, contrariando a exigência de isenção e autonomia técnica que rege o trabalho desses órgãos”, conforme menciona o ofício.
O documento também ressalta o envolvimento do irmão de Lula, José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico. Embora não esteja sendo formalmente autuado, Frei Chico é diretor do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), uma das principais entidades investigadas na Operação Sem Desconto, que apura o uso de dados de aposentados e pensionistas do INSS para operar descontos indevidos nos contracheques sem o seu conhecimento.
Para os deputados da oposição, o envolvimento de Frei Chico com uma das entidades investigadas demonstra possível conflito de interesses do presidente Lula nas apurações das fraude do INSS.
“A interferência do presidente, ao orientar cautela nas investigações, pode ser interpretada como tentativa de proteger interesses pessoais e familiares, comprometendo a credibilidade das instituições responsáveis pela fiscalização e punição dos responsáveis por tais irregularidades”, diz o ofício.
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