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POLÍTICA

“Enquanto o povo troca carne por osso, o governo quer torrar R$ 15 bilhões com “cultura”, diz Deputado Mário Frias

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O deputado federal Mário Frias (PL-SP) criticou em suas redes sociais o investimento de R$ 15 bilhões do governo federal no setor cultural, afirmando que, enquanto a população enfrenta dificuldades econômicas, o governo destina recursos excessivos para a cultura. Em sua fala ele disse “ Esse país é uma piada de mal gosto”. O Brasil é um país onde se ensina o povo a passar fome”.

Essa verba está prevista na Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), que alocará R$ 3 bilhões anuais até 2027 para estados e municípios investirem em ações culturais .

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, defende que a cultura é uma indústria significativa para a economia brasileira, movimentando R$ 230,14 bilhões em 2020, o que equivale a 3,11% do PIB, superando setores como o automobilístico . Ela destaca que o investimento visa descentralizar e democratizar o acesso à cultura, promovendo o desenvolvimento local e a geração de empregos.

Frias, por outro lado, argumenta que o governo federal está se tornando um “caixa eletrônico compulsório” para a cultura, criticando a distribuição de recursos sem a devida gerência governamental . Ele também expressou preocupações sobre a Lei Paulo Gustavo, que destina R$ 3,86 bilhões para projetos culturais, alegando que a lei retira do governo federal o poder de definir diretrizes para o uso do dinheiro, transferindo essa atribuição para gestores locais .

O debate reflete a tensão entre a necessidade de fomentar a cultura como setor econômico e as críticas sobre a gestão e distribuição dos recursos públicos.

POLÍTICA

Deputada Índia Armelau (PL-RJ) crítica decisão de ministro do STJ que decidiu que: “tomar celular da mão da vítima não caracteriza roubo”

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O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Rogério Schietti Cruz provocou debate ao absolver um réu sob o argumento de que “tomar o celular da mão da vítima não configura roubo, mas furto”. A decisão, publicada nesta semana, foi alvo de críticas, incluindo da deputada federal Índia Armelau (PL-RJ), que classificou o entendimento como “perigoso” e “distante da realidade”.

O caso analisado pelo STJ envolvia um homem que, em 2020, arrancou um telefone celular das mãos de uma mulher em uma rua de São Paulo. O ministro Schietti considerou que, como não houve ameaça ou violência explícita no momento da ação, o crime deveria ser enquadrado como furto (quando não há intimidação) e não roubo (quando há uso de força ou grave ameaça).

A deputada Índia Armelau rebateu a decisão em suas redes sociais:

“Como pode tirar um objeto da mão de alguém não ser roubo? Essa interpretação coloca a população em risco e favorece criminosos”, escreveu.

Especialistas divididos
Enquanto alguns juristas defendem que a distinção entre furto e roubo deve seguir critérios técnicos rigorosos, outros argumentam que a realidade da criminalidade urbana exige interpretação mais ampla. Para o criminalista
Leonardo Pantaleão, a decisão do STJ “ignora o constrangimento implícito na ação”.

O STJ ainda pode reavaliar o caso em recurso. Enquanto isso, a discussão reacende o debate sobre a aplicação das leis penais em casos de crimes contra o patrimônio.

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POLÍTICA

“Censura legalizada no Brasil”, diz deputado Mauricio Marcon sobre placar de regulação das redes no STF

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Deputado federal Maurício Marcon (Podemos‑RS) afirmou que o que está em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) com relação à regulação das redes sociais se configura como “censura legalizada no Brasil”. Ele alertou que as decisões do tribunal podem estabelecer precedentes que permitem às plataformas silenciar vozes e conteúdos – especialmente de opositores ao governo – com respaldo jurídico

O STF analisa medidas propostas pela Advocacia‑Geral da União (AGU) para formas de regulação das redes sociais, como planejamento de mecanismos de remoção de conteúdo e responsabilização das plataformas.
Marcon defende que isso pode resultar em “censura total”, com o poder judicial e o governo passando a controlar o que pode ser dito online.
O deputado descreveu o projeto como “PL da Censura” em referência ao PL 2630/2020 (“PL das fake news”), que seus opositores acusam de fechar o espaço democrático de debate.

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POLÍTICA

Flávio Dino volta pela regulação das redes sociais

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, votou nesta quarta-feira a favor da ampliação da responsabilidade civil das plataformas digitais por conteúdos ilegais publicados por seus usuários. A manifestação ocorre no julgamento que pode modificar profundamente a interpretação do Marco Civil da Internet e impactar o funcionamento das redes sociais no Brasil.

O julgamento analisa a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil, que atualmente limita a responsabilização das plataformas à existência de ordem judicial prévia. Para Dino, esse modelo é insuficiente diante do cenário atual de desinformação, discurso de ódio e crimes virtuais. “A liberdade de expressão não pode ser escudo para a impunidade digital”, afirmou o ministro em seu voto.

Segundo Dino, as plataformas devem ser responsabilizadas por não agirem prontamente diante de notificações extrajudiciais em casos específicos, como crimes contra crianças e adolescentes, incitação ao suicídio, apologia ao terrorismo e conteúdos patrocinados com informações ilícitas. Nesses casos, o ministro entende que a exigência de decisão judicial prévia pode ser flexibilizada.

O ministro também propôs que a atuação das empresas seja fiscalizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), em um modelo provisório de autorregulação supervisionada, até que o Congresso Nacional aprove uma legislação específica sobre o tema.

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