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POLÍTICA

Bolsonaro tem piora clínica e segue sem previsão de alta da UTI

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, e apresentou piora clínica nas últimas 24 horas, segundo boletim médico divulgado nesta quinta-feira (25). Segundo o hospital, Bolsonaro teve elevação da pressão arterial e piora dos exames laboratoriais hepáticos.

Ainda segundo a equipe médica, o ex-presidente será submetido a novos exames de imagem. Ele continua em jejum oral, recebendo nutrição parenteral exclusiva, sem previsão de alta da UTI e com restrição total de visitas. O boletim afirma que Bolsonaro também segue com sessões de fisioterapia motora e medidas de prevenção contra trombose venosa.

Bolsonaro está internado há 12 dias após ter sido submetido a uma cirurgia para tratar uma suboclusão intestinal — uma obstrução parcial do intestino. O procedimento é relacionado a sequelas da facada sofrida durante a campanha presidencial de 2018. Esta foi a sexta cirurgia decorrente do atentado.

No último sábado (20), o ex-presidente teve um episódio de alteração da pressão arterial, mas a situação foi estabilizada no dia seguinte. Apesar da piora recente, ele vinha apresentando evolução satisfatória, com sessões de fisioterapia e caminhada supervisionada.

Na segunda-feira (22), Bolsonaro afirmou que deve permanecer internado por pelo menos mais uma semana. Ele justificou a permanência em Brasília como uma escolha estratégica, para se manter próximo da família e facilitar o acompanhamento pós-cirúrgico.

POLÍTICA

Meta desafia STF e se nega a entregar dados de usuário que teriam criticado Flávio Dino

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A Meta, empresa responsável por redes como Facebook e Instagram, entrou em rota de colisão com o Supremo Tribunal Federal (STF) ao se recusar a cumprir parte de uma ordem do ministro Alexandre de Moraes que exigia a entrega de dados de usuários acusados de divulgar ofensas e ameaças contra o ministro da Corte e ex-titular da Justiça, Flávio Dino.

Na decisão, Moraes determinou que plataformas digitais, entre elas Meta, X (antigo Twitter), TikTok e YouTube, repassassem informações cadastrais de perfis suspeitos de ataques virtuais a Dino e ao delegado da Polícia Federal Fábio Shor, responsável por investigações sensíveis. O magistrado deu prazo de 48 horas para o cumprimento da medida.

Em resposta, a Meta afirmou que três das contas identificadas na decisão estão associadas a usuários localizados fora do Brasil e, portanto, fora do alcance da jurisdição nacional. A empresa sustentou que, nesses casos, não poderia entregar diretamente os dados ao STF, alegando risco de violar legislações internacionais de proteção à privacidade.

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POLÍTICA

Facção proíbe que restaurantes no Ceará forneça alimentos a policiais militares

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A facção criminosa Comando Vermelho soltou um “salve” para que os comerciantes na cidade Amontada e Marco, no interior do Ceará, proíbam de fornecer alimento a policiais militares, os militares estão tendo que ir até a cidade de Itapipoca, que fica a 50km para poder fazer suas refeições, a informação foi confirmada pelo jornalista Donizete Arruda.

O caso chama atenção para o controle que as facções geram no dia a dia da população do estado do Ceará, a mensagem ameaça os comerciantes que não cumprirem a determinação.

“Secretário Roberto Sá esse caso é absurdo, a população tá cansada, eu acho que você tem que fazer uma operação, prender todo o Comando Vermelho e quem direito dessas cidades e não deixar a policia ser desmoralizada”, afirmou o Jornalista Donizete Arruda no seu quadro Bombinhas do Donizete.

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POLÍTICA

Ricardo Nunes acirra batalha contra grupos de cultura ligados à esquerda e artistas reagem

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A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) entrou em rota de colisão com parte expressiva do setor cultural paulistano, após uma série de medidas que têm sido interpretadas por artistas e produtores como um ataque à autonomia cultural e ao financiamento público de projetos com pautas progressistas. A prefeitura, por sua vez, afirma buscar “equilíbrio ideológico” e “transparência na aplicação de recursos”.

Crise no Theatro Municipal

O episódio mais recente envolve a decisão da Prefeitura de São Paulo de rescindir o contrato com a Organização Social (OS) Sustenidos, responsável pela gestão do Theatro Municipal. O governo municipal alega “problemas administrativos” e questiona o que considera “viés ideológico” em parte da programação.
A Sustenidos nega as acusações e afirma que o contrato tem sido cumprido com rigor técnico e financeiro. A decisão gerou reação imediata de artistas como Camila Pitanga, Denise Fraga e Gregório Duvivier, que publicaram vídeos e manifestos em defesa da entidade e da liberdade artística.

Conflito no Teatro de Contêiner

Outro foco de tensão ocorreu em agosto, quando agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) executaram uma ordem de desocupação do Teatro de Contêiner Mungunzá, na região da Luz. O local, que há anos abriga atividades culturais e projetos sociais, foi esvaziado com o uso de gás de pimenta e força policial.
O Ministério Público de São Paulo abriu procedimento para investigar quem autorizou a operação e se houve abuso de poder. A prefeitura afirma que a área será destinada a um projeto de revitalização urbana, com novas moradias e equipamentos públicos.

Disputa simbólica e política

Os embates recentes são vistos por analistas como parte de uma batalha simbólica entre diferentes visões de cultura. Grupos conservadores e aliados de Nunes acusam a gestão cultural anterior de privilegiar obras com pautas identitárias ou de esquerda, e pedem “pluralidade estética e política” nos editais públicos.
Do outro lado, coletivos artísticos denunciam uma tentativa de “censura velada” e de “criminalização da arte crítica”. Para eles, as ações recentes revelam uma tentativa de centralizar decisões culturais e enfraquecer espaços independentes.

Reações e desdobramentos

Após os episódios, manifestações de artistas e ativistas ocorreram em frente à sede da prefeitura e do Theatro Municipal. A Câmara Municipal também discutiu a criação de uma comissão especial de acompanhamento da política cultural.
Enquanto isso, o prefeito Nunes tenta equilibrar-se entre pressões da direita, que o apoia por endurecer o controle sobre as pautas culturais, e da esquerda, que o acusa de autoritarismo e instrumentalização política da cultura.

O que está em jogo

A crise expõe um dilema recorrente nas políticas culturais brasileiras: quem decide o que é cultura pública. Para especialistas, o caso paulistano pode se tornar um marco jurídico e político sobre os limites entre gestão pública e liberdade artística — tema que, em tempos polarizados, ultrapassa o campo da arte e invade o da democracia.

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