POLÍTICA
“Presidente Gustavo Petro é viciado em drogas e sumiu por dias”, diz Ex-ministro colombiano Álvaro Levya

O ex-chanceler colombiano Álvaro Leyva acusou publicamente o presidente Gustavo Petro de ser usuário de drogas, em uma carta divulgada na quarta-feira (23) em sua conta no X. Segundo Leyva, o comportamento de Petro durante uma visita oficial à França, em junho de 2023, evidenciou o problema. Na ocasião, o presidente teria “desaparecido por dois dias” na capital francesa.
Foi em Paris que pude confirmar que você tinha um problema de dependência química”, escreveu Leyva, que entregou a carta de quatro páginas ao gabinete da Presidência antes de torná-la pública. O ex-chanceler relatou que o desaparecimento do presidente ocorreu durante a Cúpula para um Novo Pacto Financeiro Global, organizada pelo presidente francês Emmanuel Macron, e afirmou ter sido “a primeira testemunha de acontecimentos que ainda hoje me causam consternação”.
Leyva também relacionou o suposto uso de drogas aos frequentes atrasos, ausências e declarações confusas de Petro. “Seus desaparecimentos, chegadas tardias, declarações incoerentes e descuidos foram registrados e continuam sendo”, escreveu.
O ex-ministro afirmou ainda que, durante sua gestão, enfrentou dificuldades para debater a política externa com o presidente, alegando interferência de Laura Sarabia, assessora de confiança de Petro. Segundo ele, Sarabia controlava a agenda do presidente e atendia a “necessidades pessoais” dele.
Na mesma carta, Leyva acusa Petro de abuso de poder e de adotar um tom agressivo em discursos e nas redes sociais. “Suas recentes intervenções públicas, repletas de ameaças desnecessárias, constituem um abuso de poder”, afirmou. Ele também pediu o afastamento de aliados próximos ao presidente, como Sarabia, o embaixador na Venezuela, Armando Benedetti, e o presidente da Ecopetrol, Ricardo Roa Barragán.
Leyva foi chanceler entre agosto de 2022 e o início de 2024, quando deixou o governo após ser suspenso pela Procuradoria-Geral devido a irregularidades em um contrato de passaportes. Não é a primeira vez que surgem especulações sobre o uso de drogas por Petro. Em novembro de 2023, a jornalista María Jimena Duzán publicou uma coluna na revista Cambio pedindo que o presidente admitisse publicamente uma eventual dependência química.
POLÍTICA
Meta desafia STF e se nega a entregar dados de usuário que teriam criticado Flávio Dino
A Meta, empresa responsável por redes como Facebook e Instagram, entrou em rota de colisão com o Supremo Tribunal Federal (STF) ao se recusar a cumprir parte de uma ordem do ministro Alexandre de Moraes que exigia a entrega de dados de usuários acusados de divulgar ofensas e ameaças contra o ministro da Corte e ex-titular da Justiça, Flávio Dino.
Na decisão, Moraes determinou que plataformas digitais, entre elas Meta, X (antigo Twitter), TikTok e YouTube, repassassem informações cadastrais de perfis suspeitos de ataques virtuais a Dino e ao delegado da Polícia Federal Fábio Shor, responsável por investigações sensíveis. O magistrado deu prazo de 48 horas para o cumprimento da medida.
Em resposta, a Meta afirmou que três das contas identificadas na decisão estão associadas a usuários localizados fora do Brasil e, portanto, fora do alcance da jurisdição nacional. A empresa sustentou que, nesses casos, não poderia entregar diretamente os dados ao STF, alegando risco de violar legislações internacionais de proteção à privacidade.
POLÍTICA
Facção proíbe que restaurantes no Ceará forneça alimentos a policiais militares
A facção criminosa Comando Vermelho soltou um “salve” para que os comerciantes na cidade Amontada e Marco, no interior do Ceará, proíbam de fornecer alimento a policiais militares, os militares estão tendo que ir até a cidade de Itapipoca, que fica a 50km para poder fazer suas refeições, a informação foi confirmada pelo jornalista Donizete Arruda.
O caso chama atenção para o controle que as facções geram no dia a dia da população do estado do Ceará, a mensagem ameaça os comerciantes que não cumprirem a determinação.
“Secretário Roberto Sá esse caso é absurdo, a população tá cansada, eu acho que você tem que fazer uma operação, prender todo o Comando Vermelho e quem direito dessas cidades e não deixar a policia ser desmoralizada”, afirmou o Jornalista Donizete Arruda no seu quadro Bombinhas do Donizete.
POLÍTICA
Ricardo Nunes acirra batalha contra grupos de cultura ligados à esquerda e artistas reagem
A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) entrou em rota de colisão com parte expressiva do setor cultural paulistano, após uma série de medidas que têm sido interpretadas por artistas e produtores como um ataque à autonomia cultural e ao financiamento público de projetos com pautas progressistas. A prefeitura, por sua vez, afirma buscar “equilíbrio ideológico” e “transparência na aplicação de recursos”.
Crise no Theatro Municipal
O episódio mais recente envolve a decisão da Prefeitura de São Paulo de rescindir o contrato com a Organização Social (OS) Sustenidos, responsável pela gestão do Theatro Municipal. O governo municipal alega “problemas administrativos” e questiona o que considera “viés ideológico” em parte da programação.
A Sustenidos nega as acusações e afirma que o contrato tem sido cumprido com rigor técnico e financeiro. A decisão gerou reação imediata de artistas como Camila Pitanga, Denise Fraga e Gregório Duvivier, que publicaram vídeos e manifestos em defesa da entidade e da liberdade artística.
Conflito no Teatro de Contêiner
Outro foco de tensão ocorreu em agosto, quando agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) executaram uma ordem de desocupação do Teatro de Contêiner Mungunzá, na região da Luz. O local, que há anos abriga atividades culturais e projetos sociais, foi esvaziado com o uso de gás de pimenta e força policial.
O Ministério Público de São Paulo abriu procedimento para investigar quem autorizou a operação e se houve abuso de poder. A prefeitura afirma que a área será destinada a um projeto de revitalização urbana, com novas moradias e equipamentos públicos.
Disputa simbólica e política
Os embates recentes são vistos por analistas como parte de uma batalha simbólica entre diferentes visões de cultura. Grupos conservadores e aliados de Nunes acusam a gestão cultural anterior de privilegiar obras com pautas identitárias ou de esquerda, e pedem “pluralidade estética e política” nos editais públicos.
Do outro lado, coletivos artísticos denunciam uma tentativa de “censura velada” e de “criminalização da arte crítica”. Para eles, as ações recentes revelam uma tentativa de centralizar decisões culturais e enfraquecer espaços independentes.
Reações e desdobramentos
Após os episódios, manifestações de artistas e ativistas ocorreram em frente à sede da prefeitura e do Theatro Municipal. A Câmara Municipal também discutiu a criação de uma comissão especial de acompanhamento da política cultural.
Enquanto isso, o prefeito Nunes tenta equilibrar-se entre pressões da direita, que o apoia por endurecer o controle sobre as pautas culturais, e da esquerda, que o acusa de autoritarismo e instrumentalização política da cultura.
O que está em jogo
A crise expõe um dilema recorrente nas políticas culturais brasileiras: quem decide o que é cultura pública. Para especialistas, o caso paulistano pode se tornar um marco jurídico e político sobre os limites entre gestão pública e liberdade artística — tema que, em tempos polarizados, ultrapassa o campo da arte e invade o da democracia.
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