POLÍTICA
Malafaia chama Moraes de “desgraçado” por intimar Bolsonaro em UTI
O pastor Silas Malafaia compareceu, nesta quarta-feira (23/4), no Hospital DF Star, em Brasília, onde esteve por cerca de uma hora com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Após visitar Bolsonaro, Malafaia conversou com jornalistas e criticou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por ter feito uma citação mesmo com o ex-presidente estando internado.
“Queria saber se tivesse internado um parente de Alexandre de Moraes e que recebesse um oficial de justiça, e que o parente dele estivesse no CTI… Eu queria ver o banzé que esse ministro desgraçado ia fazer! Eu queria saber se ele ia mandar… O que ele mandaria? Prender o hospital inteiro?”.
Bolsonaro segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para se recuperar de cirurgia no domingo (13/4) para tratar uma obstrução intestinal. “Como é que um ministro da Suprema Corte do país não tem afeto”, questionou Malafaia.
A visitia de Malafaia aconteceu após, na manhã desta quarta-feira (23/4), a bancada do PL se reunir em frente ao hospital para uma missa conduzida pelo Padre Kelmon.
POLÍTICA
Meta desafia STF e se nega a entregar dados de usuário que teriam criticado Flávio Dino
A Meta, empresa responsável por redes como Facebook e Instagram, entrou em rota de colisão com o Supremo Tribunal Federal (STF) ao se recusar a cumprir parte de uma ordem do ministro Alexandre de Moraes que exigia a entrega de dados de usuários acusados de divulgar ofensas e ameaças contra o ministro da Corte e ex-titular da Justiça, Flávio Dino.
Na decisão, Moraes determinou que plataformas digitais, entre elas Meta, X (antigo Twitter), TikTok e YouTube, repassassem informações cadastrais de perfis suspeitos de ataques virtuais a Dino e ao delegado da Polícia Federal Fábio Shor, responsável por investigações sensíveis. O magistrado deu prazo de 48 horas para o cumprimento da medida.
Em resposta, a Meta afirmou que três das contas identificadas na decisão estão associadas a usuários localizados fora do Brasil e, portanto, fora do alcance da jurisdição nacional. A empresa sustentou que, nesses casos, não poderia entregar diretamente os dados ao STF, alegando risco de violar legislações internacionais de proteção à privacidade.
POLÍTICA
Facção proíbe que restaurantes no Ceará forneça alimentos a policiais militares
A facção criminosa Comando Vermelho soltou um “salve” para que os comerciantes na cidade Amontada e Marco, no interior do Ceará, proíbam de fornecer alimento a policiais militares, os militares estão tendo que ir até a cidade de Itapipoca, que fica a 50km para poder fazer suas refeições, a informação foi confirmada pelo jornalista Donizete Arruda.
O caso chama atenção para o controle que as facções geram no dia a dia da população do estado do Ceará, a mensagem ameaça os comerciantes que não cumprirem a determinação.
“Secretário Roberto Sá esse caso é absurdo, a população tá cansada, eu acho que você tem que fazer uma operação, prender todo o Comando Vermelho e quem direito dessas cidades e não deixar a policia ser desmoralizada”, afirmou o Jornalista Donizete Arruda no seu quadro Bombinhas do Donizete.
POLÍTICA
Ricardo Nunes acirra batalha contra grupos de cultura ligados à esquerda e artistas reagem
A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) entrou em rota de colisão com parte expressiva do setor cultural paulistano, após uma série de medidas que têm sido interpretadas por artistas e produtores como um ataque à autonomia cultural e ao financiamento público de projetos com pautas progressistas. A prefeitura, por sua vez, afirma buscar “equilíbrio ideológico” e “transparência na aplicação de recursos”.
Crise no Theatro Municipal
O episódio mais recente envolve a decisão da Prefeitura de São Paulo de rescindir o contrato com a Organização Social (OS) Sustenidos, responsável pela gestão do Theatro Municipal. O governo municipal alega “problemas administrativos” e questiona o que considera “viés ideológico” em parte da programação.
A Sustenidos nega as acusações e afirma que o contrato tem sido cumprido com rigor técnico e financeiro. A decisão gerou reação imediata de artistas como Camila Pitanga, Denise Fraga e Gregório Duvivier, que publicaram vídeos e manifestos em defesa da entidade e da liberdade artística.
Conflito no Teatro de Contêiner
Outro foco de tensão ocorreu em agosto, quando agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) executaram uma ordem de desocupação do Teatro de Contêiner Mungunzá, na região da Luz. O local, que há anos abriga atividades culturais e projetos sociais, foi esvaziado com o uso de gás de pimenta e força policial.
O Ministério Público de São Paulo abriu procedimento para investigar quem autorizou a operação e se houve abuso de poder. A prefeitura afirma que a área será destinada a um projeto de revitalização urbana, com novas moradias e equipamentos públicos.
Disputa simbólica e política
Os embates recentes são vistos por analistas como parte de uma batalha simbólica entre diferentes visões de cultura. Grupos conservadores e aliados de Nunes acusam a gestão cultural anterior de privilegiar obras com pautas identitárias ou de esquerda, e pedem “pluralidade estética e política” nos editais públicos.
Do outro lado, coletivos artísticos denunciam uma tentativa de “censura velada” e de “criminalização da arte crítica”. Para eles, as ações recentes revelam uma tentativa de centralizar decisões culturais e enfraquecer espaços independentes.
Reações e desdobramentos
Após os episódios, manifestações de artistas e ativistas ocorreram em frente à sede da prefeitura e do Theatro Municipal. A Câmara Municipal também discutiu a criação de uma comissão especial de acompanhamento da política cultural.
Enquanto isso, o prefeito Nunes tenta equilibrar-se entre pressões da direita, que o apoia por endurecer o controle sobre as pautas culturais, e da esquerda, que o acusa de autoritarismo e instrumentalização política da cultura.
O que está em jogo
A crise expõe um dilema recorrente nas políticas culturais brasileiras: quem decide o que é cultura pública. Para especialistas, o caso paulistano pode se tornar um marco jurídico e político sobre os limites entre gestão pública e liberdade artística — tema que, em tempos polarizados, ultrapassa o campo da arte e invade o da democracia.
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