POLÍTICA
Lula manifesta temor de perder controle do Senado para a direita nas eleições de 2026
O presidente Lula (PT) tem manifestado temor por uma possível tomada do Senado Federal pela direita, nas eleições do próximo ano. O petista vem deixando claro aos membros do governo que seus esforços serão concentrados na disputa pela Câmara alta do Congresso Nacional. Ele tem dito com certa frequência aos seus aliados que “troca um governador por um senador”, de acordo com Bela Megale, do jornal O Globo.
O chefe do Executivo está se movimentando junto aos seus asseclas para atrapalhar o plano de Jair Bolsonaro (PL) e do presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto. O líder da direita no Brasil está diante de um cenário muito favorável para eleger uma maioria conservadora no Senado e frear os desmandos do Supremo Tribunal Federal (STF), principalmente do ministro Alexandre de Moraes.
Nas eleições de 2026, o Senado terá renovação de dois terços das 81 vagas da Casa, ou seja, cada estado irá eleger dois senadores. Diante de iminente derrota, que pode abrir a caixa de pandora da esquerda, Lula tem feito um esforço enorme, consultando até ministros de seu governo para disputarem uma vaga no Senado, abrindo mão de seus planos de concorrer ao governo do estado.
O PL trabalha forte com legendas aliadas para conseguir o maior número de cadeiras na Casa e, assim, emplacar o presidente do Senado em 2027.
POLÍTICA
“Não temos medo do Alexandre de Moraes”, diz Senadora Damares Alves
Em um discurso contundente, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) elevou o tom das suas críticas ao STF, direcionando ataques diretos ao ministro Alexandre de Moraes e expressando sérias preocupações sobre o estado da defesa da democracia no Brasil. A parlamentar afirmou em um vídeo publicado neste sábado (03) que não irá “baixar a guarda” e que, embora atue “dentro das quatro linhas da Constituição“, não se curvará.
A declaração mais forte da senadora foi a afirmação: “Há um louco na corte“. Essa frase, parte central das suas recentes declarações, foi acompanhada por uma comparação histórica preocupante. “Quando eu leio a história […] que Nero botou fogo em Roma. Ninguém viu sinais antes”, disse Damares, manifestando o temor de que “este louco coloque fogo em Brasília”. A senadora se posiciona firmemente na oposição a Alexandre de Moraes, declarando: “Não temos medo do Alexandre de Moraes. Não temos”.
O discurso inflamado de Damares também trouxe um forte apelo pessoal. Mãe de uma filha indígena, ela projetou sua luta para o futuro: “Eu não quero que meus descendentes […] perguntem: ‘A bisa não viu sinais que tinha um louco na corte?’ Meus descendentes vão falar: A Bisa viu e a Bisa reagiu”. Essa reação de Damares Alves, segundo ela, continuará. “Nós vamos continuar lutando para detê-lo”, afirmou, citando a necessidade de proteger a liberdade de imprensa no Brasil, a liberdade do parlamento e as liberdades constitucionais de trabalho.
Os ataques de Damares a Moraes e suas críticas mais amplas ao que percebe como ameaças às liberdades fundamentais reforçam a crescente polarização política no Brasil e o embate entre setores do Congresso e membros da Suprema Corte. A senadora conclama à ação, insistindo que “loucos precisam ser detidos, contidos” e que a luta pela liberdade e pela democracia deve prosseguir sem hesitação.
POLÍTICA
Elon Musk diz que inelegibilidade de Bolsonaro é “tirania”
O bilionário Elon Musk voltou a causar polêmica nas redes sociais ao criticar a decisão que tornou o ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PL) inelegível até 2030.
Em publicação no X, plataforma que ele próprio comanda (antigo Twitter), Musk classificou a medida do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como uma “tirania”.
O comentário foi feito após o empresário compartilhar uma postagem que listava situações envolvendo líderes de direita em diferentes países. A publicação original incluía Bolsonaro, Marine Le Pen (França), Calin Georgescu (Romênia) e o partido Alternativa para a Alemanha (AFD), todos retratados como vítimas de ações políticas supostamente justificadas pela defesa da democracia.
POLÍTICA
Bolsonaro volta a se alimentar de comidas sólidas
O ex-presidente Jair Bolsonaro deve receber alta hospitalar nos próximos dias, segundo boletim médico divulgado pelo Hospital DF Star neste sábado (3). Bolsonaro se recupera de uma cirurgia realizada para tratar uma obstrução intestinal, consequência da facada que recebeu em 2018, quando fazia campanha para as eleições presidenciais.
O hospital informou que interrompeu neste sábado a nutrição parenteral (alimentação feita por um cateter ligado a uma veia) e que Bolsonaro, agora, se alimenta exclusivamente por via oral. De acordo com os médicos, ele vem aceitando bem a dieta pastosa estabelecida pelo hospital até agora.
O ex-presidente deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital na última quarta-feira (30), 17 dias depois da cirurgia, e agora está internado em um quarto.
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