O vereador Sargento Salazar (PL-AM) anunciou nesta sexta-feira (18) que vai protocolar o pedido de impeachment do prefeito de Manaus Davi Almeida (AVANTE) pelo crime de irresponsabilidade.

O motivo: a prefeitura é acusada de descumprir uma decisão da justiça do Amazonas que a obrigou a realizar obras de contenção no barraco que há anos está desmoronando no final da rua conde localizada na zona norte da capital.

Ainda que Salazar dê continuidade ao pedido de impeachment do prefeito no parlamento municipal, cassar o mandato de Davi Almeida não será uma tarefa fácil.

O seu afastamento teria que ser aprovado por dois terços do total de vereadores, o que para o atual cenário da CMM é quase impossível de acontecer. Tento visto que a maioria dos vereadores de Manaus são aliados do prefeito.

Até o momento o prefeito não se manifestou publicamente sobre o assunto.

O jornalista Eduardo Oinegue, âncora da BandNews FM, criticou recentemente as decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), envolvendo blogueiros investigados por suposta participação em milícias digitais. Durante seu programa, Oinegue afirmou que “Moraes acha que traficante e blogueiro são a mesma coisa”, expressando preocupação com a equiparação de crimes de natureza distinta.

A declaração de Oinegue ocorre em meio a ações do ministro Moraes que resultaram na prisão de blogueiros acusados de utilizar redes sociais para intimidar agentes da Polícia Federal e suas famílias, além de empregar menores para disseminar mensagens ofensivas . Essas medidas fazem parte de investigações sobre a atuação de milícias digitais que visam desestabilizar instituições democráticas.

A fala do jornalista reacende o debate sobre os limites entre liberdade de expressão e a necessidade de coibir ações que possam ameaçar a ordem pública e o Estado de Direito. Enquanto alguns defendem a atuação firme do Judiciário contra práticas ilícitas nas redes sociais, outros alertam para o risco de excessos que possam comprometer direitos fundamentais.

Três agentes da PRF morreram após a viatura em que eles estavam colidir com outro veículo durante perseguição no Rio de Janeiro.

O policial rodoviário federal Anderson Okasaki, colega de trabalho dos três agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que morreram após acidente na Avenida Brasil, na última sexta-feira (18/4), na zona norte do Rio de Janeiro, publicou um vídeo nas redes sociais em que faz reflexão sobre o trabalho da PRF.

Com a farda da corporação, ele questiona se “vale a pena” lutar por uma sociedade que, segundo ele, não valoriza o trabalho policial. A Coordenação-Geral de Comunicação da PRF informou que o vídeo não é institucional, não representa o posicionamento da corporação nem foi autorizado, sendo uma manifestação individual.

O acidente aconteceu durante perseguição dos agentes a motociclistas que furaram um bloqueio policial. A viatura da PRF colidiu com a traseira de um carro de passeio, e, com o impacto da batida, os agentes foram projetados para fora do veículo.

Isso nos leva a refletir: será que vale a pena? Será que vale a pena lutarmos por uma sociedade que, muitas vezes, não valoriza o trabalho da polícia e se limita a nos criticar? Nos chamando de ‘inimigo do trabalhador’. A verdade é que só quem tem esperança em um futuro melhor compreende o sacrifício que envolve proteger o próximo”, pontuou.