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POLÍTICA

“Brasil é o paraíso dos corruptos”, diz imprensa Peruana ao fazer fortes críticas a Lula por asilo a ex-primeira dama condenada por corrupção.

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A decisão do governo brasileiro de conceder asilo diplomático à ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, condenada a 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro, provocou reações intensas nos meios políticos e na imprensa dos dois países.

Heredia e seu marido, o ex-presidente Ollanta Humala, foram sentenciados por receberem cerca de US$ 3 milhões em contribuições ilegais da construtora brasileira Odebrecht e do governo venezuelano para as campanhas presidenciais de 2006 e 2011. Enquanto Humala foi preso imediatamente após a sentença, Heredia buscou refúgio na Embaixada do Brasil em Lima e, posteriormente, viajou para Brasília com seu filho, em um avião oficial brasileiro, após obter um salvo-conduto do governo peruano .

A concessão de asilo gerou críticas da oposição brasileira, que questiona os critérios adotados pelo governo Lula e considera a medida um desrespeito à Justiça peruana. O cientista político Luiz Felipe D’Avila afirmou que a decisão “passa a mensagem de que corrupção não é crime” .

No Peru, a imprensa e setores políticos também expressaram descontentamento, com alguns veículos classificando o Brasil como um “paraíso para a corrupção”. A organização Transparência Internacional criticou a medida, destacando que ela enfraquece os esforços anticorrupção na região.

A controvérsia ocorre em um momento em que o Peru enfrenta uma série de escândalos de corrupção envolvendo ex-presidentes e altos funcionários, muitos ligados à Odebrecht. A decisão do Brasil de conceder asilo a uma figura central nesse contexto levanta questões sobre o compromisso do país com o combate à corrupção e suas implicações nas relações bilaterais com o Peru.

POLÍTICA

Centrão articula Nikolas Ferreira para relatoria da CPI do INSS

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A tensão crescente entre o governo Lula e o Congresso pode resultar em uma reviravolta no comando da CPI mista do INSS. Embora ainda evitem falar publicamente sobre o assunto como estratégia, lideranças do Centrão passaram a defender o nome do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) para assumir a relatoria da comissão, que investigará fraudes bilionárias e descontos indevidos contra aposentados e pensionistas.
Pelo menos cinco lideranças desse grupo afirmaram ao Congresso em Foco, sob condição de anonimato, que Nikolas seria o nome ideal para liderar a CPI, como resposta ao Executivo, acusado pelo bloco suprapartidário de falhar na articulação política e não cumprir acordos.
O governo vive seu pior momento no Congresso, acumulando derrotas, como a própria criação da CPI mista e a derrubada do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Nikolas é autor de um outro pedido de CPI do INSS, esta exclusivamente na Câmara, mas o requerimento não avançou porque havia outros pedidos na fila, que precisam ser instalados por ordem cronológica.

Nikolas disse que ainda não há definição sobre a relatoria, mas admitiu a possibilidade. “Por ter essa posição de querer fazer justiça às vítimas do roubo do INSS, seria uma oportunidade para honrar o papel do Parlamento”, declarou. “Sempre há essa possibilidade [de virar relator]”, acrescentou o deputado, que chegou a recorrer ao Supremo para pedir a instalação da CPI na Câmara. Com o caminho aberto no Congresso, por não haver outros requerimentos na frente, a oposição decidiu articular uma comissão formada por deputados e senadores.

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POLÍTICA

Ditadura de Maduro começa a prender economistas e cidadãos que expõem dados sobre a crise no país

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De acordo com relatos recentes, o governo de Nicolás Maduro na Venezuela tem intensificado a repressão contra economistas e cidadãos que divulgam dados sobre a crise no país. Essa ação tem sido caracterizada como uma tentativa de silenciar vozes críticas e controlar a narrativa sobre a grave situação econômica e social que a Venezuela enfrenta.

A crise venezuelana, agravada por anos de má gestão econômica, corrupção e queda na produção de petróleo, tem levado a uma situação de pobreza generalizada, fome, violência e êxodo em massa da população. A divulgação de dados sobre a crise, muitas vezes feita por economistas e organizações não governamentais, tem sido considerada uma ameaça ao governo, que busca manter uma imagem de estabilidade.

A prisão de economistas e cidadãos que divulgam dados sobre a crise, como tem ocorrido recentemente, é uma demonstração da crescente tendência autoritária do governo Maduro. Essa ação, juntamente com outras medidas repressivas, como o controle da mídia e a perseguição a opositores políticos, tem sido condenada por organizações de direitos humanos e governos estrangeiros.

A comunidade internacional tem pedido que o governo Maduro respeite a liberdade de expressão e liberte os presos políticos. A situação na Venezuela continua sendo monitorada de perto, com preocupações crescentes sobre o futuro do país e o impacto da crise sobre a população venezuelana.

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POLÍTICA

“The Economist” expõe Lula em manchete, diz que presidente petista é incoerente e governa sem apoio popular

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A revista britânica The Economist publicou neste domingo (29) um texto com longas críticas contra a atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), listando a perda de prestígio do petista tanto no cenário internacional quanto no plano doméstico. Sob o título “A real nowhere man” — expressão que pode ser traduzida como “um verdadeiro homem de lugar nenhum” —, a publicação afirma que Lula conduz uma política externa incoerente e com pouca influência, enquanto lida com índices de aprovação em queda no Brasil, governando o país sem apoio popular.

O texto aponta que o governo Lula se distancia das democracias ocidentais ao adotar posições alinhadas a regimes autoritários, como Irã, China e Rússia, sobretudo no contexto do BRICS, bloco que o Brasil preside neste ano. A revista sustenta que o Itamaraty tem tentado conter danos à imagem do país, evitando temas espinhosos na cúpula do grupo, prevista para julho, no Rio de Janeiro.

Ainda segundo a matéria, o presidente brasileiro ignora os Estados Unidos sob a gestão de Donald Trump, não mantendo diálogo com o líder americano, enquanto intensifica relações com a China. O artigo também critica o fracasso da tentativa de mediação de Lula na guerra da Ucrânia e a ausência de pragmatismo em questões regionais, como a crise na Venezuela e o colapso do Haiti.

Internamente, The Economist afirma que Lula perdeu apoio sustento e atua em um país que mudou desde seus mandatos anteriores. A aprovação pessoal do presidente estaria abaixo dos 40%, segundo o texto, e sua base social tradicional — formada por sindicalistas, católicos progressistas e beneficiários de programas sociais — já não representa o novo perfil do eleitorado, marcado pelo crescimento avassalador dos evangélicos em todas as regiões do Brasil, além da informalidade no campo econômico e da força da direita e do conservadorismo de ponta a ponta.

A revista lista ainda que, com a rejeição de um decreto presidencial pelo Congresso neste fim de junho, Lula sofreu uma derrota política inédita em mais de 30 anos, o que compromete sua margem de manobra fiscal às vésperas das eleições gerais de 2026.

Ao final, o editorial sugere que o presidente brasileiro deveria abandonar a ilusão de protagonismo internacional e focar nos desafios internos do país, já que o Brasil está atravessando uma série de problemas sob sua gestão à frente do Palácio do Planalto.

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