CONECTE-SE CONOSCO

POLÍTICA

Vereador quer Gilmar Mendes como “persona non grata” em Curitiba por críticas à Lava Jato

Publicado

on

Neste sábado (12), o vereador Guilherme Kilter (Novo-PR), protocolou um projeto de lei para cassar o título de Cidadão Honorário de Curitiba do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e também para torná-lo persona non grata da cidade.

O motivo é que em 2023, Mendes declarou que a capital paranaense tem o “germe do fascismo”, durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, ao comentar sobre a Operação Lava Jato.

– Curitiba gerou Bolsonaro. Curitiba tem o germe do fascismo. Inclusive todas as práticas que desenvolvem. Investigações à sorrelfa e atípicas. -declarou.

Em seu projeto de Lei, Kilter relembra essa questão e faz três pedidos: “revogar o título de Cidadão Honorário concedido ao Ministro Gilmar Mendes; declará-lo “persona non grata” no município de Curitiba; e oficializar o reconhecimento histórico da cidade como berço da maior operação de combate à corrupção já realizada no Brasil”.

Na justificativa, Kilter diz:

– Ao propor estas medidas, não se pretende cercear o direito à livre expressão do ministro, que permanecerá com total liberdade para manifestar suas opiniões à imprensa e exercer sua militância política, ainda que tal postura seja inapropriada para um juiz da Suprema Corte. Trata-se da retirada de uma distinção que perdeu seu propósito, dado que o homenageado tem sistematicamente manchado a reputação do município que o agraciou.

POLÍTICA

“Moraes é uma pessoa asquerosa”, diz Flávio Bolsonaro

Publicado

on

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) responsabilizou o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes pela divulgação de mensagens trocadas entre seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e o irmão Eduardo Bolsonaro (PL-SP). As conversas foram incluídas no relatório divulgado pela PF (Polícia Federal) na quarta-feira (20).

Flávio classificou a atitude do magistrado como “asquerosa” e afirmou que as mensagens, que incluem trocas de insultos, “não têm nada a ver” com a investigação, sendo usadas apenas para “atacar” Bolsonaro. As declarações foram dadas em entrevista à rádio AuriVerde na quinta-feira (21).

“Eu acho que a palavra que eu encontro hoje para o Alexandre de Moraes é que ele é uma pessoa asquerosa, que joga muito baixo, que não tem limites para expor uma relação familiar que não tem nada a ver com o processo, com a única intenção de manipular a opinião pública, de atacar o presidente Bolsonaro e o seu grupo, porque isso não dá embasamento para nada. Então qual o objetivo de vazar essas informações?”, disse o senador.

Flávio ainda comparou Moraes ao personagem Simão Bacamarte, do conto “O Alienista”, de Machado de Assis. Na obra, o médico decide fundar um manicômio e passa a internar praticamente todos os habitantes da cidade sob o argumento de que sofriam de algum distúrbio mental. Mais tarde, muda de ideia, liberta os pacientes e acaba internando a si próprio, convencido de que ele era o verdadeiro louco. “É muito parecido com o que faz o Alexandre de Moraes, porque para ele todo mundo é golpista, todo mundo cometeu crime, menos ele. Então ele está autorizado, já que está buscando fazer o bem, livrar o Brasil dessas pessoas que na cabeça dele são malignas”, declarou. “Ele é o Simão Bacamarte de agora, e em algum momento esse cara tem que ser internado, porque não tem explicação para o que ele está fazendo, ele não está nas suas faculdades mentais normais”.

Continue lendo

POLÍTICA

Ministros do STF criticam elementos de relatório da PF para indiciar Bolsonaro e Eduardo

Publicado

on

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que atualmente vive nos Estados Unidos, por coação (intimidação) a autoridades que atuam no processo que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado na qual o ex-presidente é réu.

O indiciamento significa que, para a PF, há elementos para crer que pai e filho atuaram para pressionar autoridades envolvidas no curso do processo — que entrará na reta final a partir de setembro.

Para a PF, pai e filho atuaram de forma consciente para que o Brasil fosse alvo de sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos.

“A análise dos novos dados identificados no aparelho se somou ao elementos probatórios da primeira medida judicial de 18/07/2025 e corroboram a hipótese criminal de um conjunto orquestrado de ações praticadas pelo grupo investigado, voltadas a coagir membros do Poder Judiciário e, mais recentemente, do Poder Legislativo (Câmara e Senado), de modo a tentar subjugar os respectivos Chefes de Poderes aos anseios do grupo investigado, com a finalidade de obtenção de vantagem indevida”, diz um trecho do documento.

Ainda de acordo com a PF, diálogos apontam que Jair Bolsonaro defendia a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 como a única alternativa para que as sanções fossem retiradas.

A conclusão faz parte do relatório final de um inquérito aberto em maio deste ano sobre a conduta de Eduardo Bolsonaro no exterior e teve como base conteúdo extraído de celulares de Jair Bolsonaro apreendidos pela PF.

Entre os elementos encontrados pela PF estão a minuta de um pedido de asilo político ao governo da Argentina, trocas de mensagens com um advogado ligado à empresa de mídia do presidente Donald Trump e mensagens trocadas com o pastor Silas Malafaia.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu 48h para a defesa de Jair Bolsonaro prestar esclarecimento sobre o “comprovado risco de fuga”, “os reiterados descumprimentos das medidas cautelares impostas” e a “reiteração das condutas ilícitas”.

Em nota enviada à imprensa, Eduardo Bolsonaro afirmou que sua atuação nos EUA “jamais teve como objetivo interferir em qualquer processo em curso no Brasil” e que seu pleito é, na verdade, pelo “restabelecimento das liberdades individuais no país”.

O deputado também criticou que a PF não teria identificado os autores dos crimes.

“Se a tese da PF é de que haveria intenção de influenciar políticas de governo, o poder de decisão não estava em minhas mãos, mas sim em autoridades americanas, como o presidente Donald Trump, o Secretário Marco Rubio ou o Secretário do Tesouro Scott Bessent. Por que, então, a PF não os incluiu como autores?”, indagou o parlamentar, criticando também o vazamento de conversas privadas.

A BBC News Brasil enviou questionamentos à defesa de Jair Bolsonaro e ao pastor Silas Malafaia, que também é citado no relatório da PF, mas até momento, nenhuma resposta foi enviada.

Para a Polícia Federal, Jair e Eduardo Bolsonaro atuaram juntos para que o Brasil fosse alvo de sanções impostas pelos Estados Unidos com o objetivo de pressionar autoridades envolvidas no julgamento do processo sobre a trama golpista, que tramita no STF.

“Contexto dos diálogos revela alinhamento prévio entre os investigados quanto ao ajuste de narrativas que seriam encaminhadas a opinião pública, com o desenrolar da repercurssão gerada pelo anúncio da imposição de tarifas. Assim, verifica-se que os investigados não só tinham ciência prévia das ações que estavam por vir, como atuaram de forma coordenada, em unidade de desígnios, para concretização de sanções por governo estrangeiro contra o Estado Brasileiro”, afirma o relatório da PF.

Entre as mensagens extraídas do telefone de Bolsonaro, há uma em que Eduardo Bolsonaro parece pressionar o pai para se manifestar de forma mais enfática a favor do tarifaço imposto por Donald Trump sobre o Brasil em 9 de julho.

“O cara mais poderoso do mundo está a seu favor. Fizemos nossa parte. Se o maior benficiado não consegue fazer um tweet vaselina, aí realmente ferrou. Vc tem sido o meu maior empecilho para poder te ajudar”, disse Eduardo, segundo o relatório da PF.

Continue lendo

POLÍTICA

Lula pressiona Hugo Motta por cassação de Eduardo Bolsonaro

Publicado

on

O presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores, solicitou ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, do Republicanos da Paraíba, que a Casa tome uma posição em relação ao deputado Eduardo Bolsonaro, do PL de São Paulo. Lula pediu a cassação do parlamentar, que está sendo investigado pela Polícia Federal por suposta obstrução de um julgamento no Supremo Tribunal Federal relacionado a uma tentativa de golpe.

O chefe do Executivo expressou sua indignação com as ações de Eduardo, que, segundo ele, estaria “traindo o país” ao incitar a opinião pública americana contra o Brasil. Desde março, Eduardo se afastou de suas funções legislativas e tem se ausentado das sessões, mas, devido à legislação, não corre o risco de perder seu mandato até 2025 por conta das faltas. Hugo Motta já encaminhou denúncias sobre Eduardo ao Conselho de Ética da Câmara. A preocupação é que ações mais drásticas possam gerar tensões com a oposição, dificultando o diálogo político.

Após ser indiciado, Eduardo Bolsonaro se defendeu, negando qualquer tipo de interferência em processos judiciais no Brasil. Ele também criticou o vazamento de conversas privadas entre ele e seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, o que, segundo ele, compromete sua imagem e a de sua família.

Continue lendo

Trending