POLÍTICA
Café já fica atrás das grades em supermercados de São Paulo.
Café, bacalhau, picanha e azeite passaram a ser protegidos com grades, lacres e etiquetas antifurto em supermercados de São Paulo. O café foi o produto que teve maior alta no acumulado de 12 meses no último levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A reportagem da Folha visitou diversas unidades de redes como Carrefour, Extra e Pão de Açúcar e constatou que sacos de café popular estão sendo vendidos atrás de grades. Funcionários relataram tentativas de furto, com um deles afirmando que duas pessoas tentaram roubar café em um único dia. A rede Carrefour justificou a prática como uma norma para produtos de alto valor.
Além do café, outros itens como azeite e bebidas alcoólicas também estão sendo lacrados em algumas lojas. Um promotor de merchandising da marca Pilão mencionou que 300 unidades de café foram roubadas em uma unidade do Extra, levando à adoção de lacres antifurto. A empresa JDE Peet’s, responsável pela marca, afirmou que a decisão sobre a exposição dos produtos é dos varejistas.
A inflação tem levado quase metade dos brasileiros a reduzir o consumo de café, conforme pesquisa do Datafolha. O preço do café subiu 8,14% de fevereiro a março, refletindo a pressão econômica sobre os consumidores. A situação tem gerado preocupação entre os empresários e consumidores, que enfrentam preços elevados em diversos produtos.
POLÍTICA
Governo Trump processa estado americano por permitir atletas trans no esporte feminino escolar.
O governo Trump anunciou nesta quarta-feira (16) que entrou com um processo contra o Departamento de Educação do Maine por não cumprir a diretriz federal que proibiu a participação de atletas transgêneros em esportes femininos, assinada pelo presidente Donald Trump em fevereiro.
O processo anunciado pela procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, em uma coletiva de imprensa em Washington, intensifica uma disputa entre o governo federal e os estados sobre se o estado está ou não respeitando a lei federal que proíbe discriminação na educação com base no sexo. Bondi estava acompanhada pela secretária de Educação, Linda McMahon.
A coletiva de Bondi contou com a presença de mulheres que relataram episódios em que se sentiram prejudicadas ou afetadas pela presença de trans nos esportes. Uma delas foi Riley Gaines, ex-nadadora da Universidade de Kentucky, que se tornou uma das principais vozes públicas contrárias à participação de atletas trans em esportes femininos.
O embate entre o governo Trump e Maine sobre o tema já dura semanas, desde quando o presidente assinou a ordem executiva. Ainda em fevereiro, também houve um desentendimento público entre Trump e a governadora democrata do estado, Janet Mills, durante evento na Casa Branca. Trump ameaçava cortar financiamento federal a estados que não cumprirem a ordem, quando Mills discordou em voz alta e disse “nos vemos no tribunal”.
Os Departamentos de Educação e de Saúde e Serviços Humanos do governo Trump alegam que a agência de educação do Maine está violando o Título IX —a lei federal que proíbe discriminação de gênero na educação— ao permitir que meninas trans participem de equipes femininas.
Desde que assumiu o cargo, em 20 de janeiro, Trump tem tomado medidas contra os direitos trans e LGBTQIA+.
POLÍTICA
“O governo Lula está igual o Botafogo: o passado é glorioso, o presente é sofrível e o futuro é incerto”, diz Octávio Guedes
A frase de Octavio Guedes, jornalista da GloboNews, comparando o governo Lula ao Botafogo — “o passado é glorioso, o presente é sofrível e o futuro é incerto” —, reflete uma crítica bem-humorada à atual gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Embora não haja registros específicos dessa declaração, Guedes é conhecido por suas análises políticas incisivas e comentários irônicos.
Essa analogia sugere que, apesar dos sucessos passados do governo Lula, o momento atual enfrenta desafios significativos, e o futuro permanece incerto. A comparação com o Botafogo, clube de futebol com uma história rica, mas que tem enfrentado dificuldades recentes, reforça essa perspectiva.
POLÍTICA
Negativa da Espanha de extraditar Eustáquio marca reconhecimento de perseguição política no Brasil.
A Audiência Nacional da Espanha, mais alta Corte do país, concluiu que o jornalista Oswaldo Eustáquio não deve ser extraditado ao Brasil e aponta que o pedido do governo brasileiro tem “evidente conexão e motivação política”.
“A Corte concorda em negar a extradição para a República Federativa do Brasil do nacional desse país Oswaldo Eustáquio Filho, para seu julgamento pelos fatos que motivam a solicitação desse Estado, conforme registrado no histórico dos fatos”, decidiu o tribunal. Em português, a decisão diz que o colegiado concordou em negar a extradição pelos feitos que motivaram a solicitação brasileira.
O tribunal espanhol explica na decisão que o artigo 4º do Tratado Bilateral entre Brasil e Espanha veda extradição em casos de “crimes políticos ou conexos a este” e “quando o Estado [país] tem fundados motivos para supor que o pedido foi feito com o intuito de perseguir ou castigar a pessoa, por motivos de raça, religião, nacionalidade ou opiniões políticas.
E também declara que a apreciação do pedido e do caráter do crime é de exclusiva competência das autoridades do país onde se encontra a pessoa.
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