POLÍTICA
EUA reconheceram fraude na entrada de Filipe Martins, diz defesa.
O advogado Ricardo Fernandes, que compõe a defesa de Filipe Martins, disse que o governo norte-americano, por meio da advogada presente na audiência de quarta feira (9)reconheceu a existência de fraude no registro de entrada do ex-assessor especial de Bolsonaro no país em 30 de dezembro de 2022.
Filipe é o autor da ação movida na Justiça norte-americana que, agora, busca esclarecer como, quando e por quem foi colocado o seu nome no registro oficial de entrada e saída dos EUA, o I-94. Abriu-se prazo para a produção de provas do processo. Segundo Fernandes, há provas e o nome de um agente do CBP (Alfândega e Proteção de Fronteiras, em tradução livre) dos EUA que teria participado da alteração.
Filipe então ficou preso por 6 meses até a PGR apontar “indícios frágeis” para mantê-lo na cadeia. Moraes mandou soltar Filipe Martins em 9 de agosto de 2024. Ele deixou o Complexo Médico Penal de Pinhais, no Paraná, no mesmo dia. Hoje, o ex-assessor move uma ação na Justiça dos Estados Unidos para apurar como o seu nome foi parar no registro oficial de imigração, e por quem foi colocado lá.
POLÍTICA
“A acusação mudou a data da trama golpista”, diz advogado Jeffrey Chiquini
O advogado Jeffrey Chiquini, defensor de um dos investigados no inquérito que apura a suposta tentativa de golpe de Estado envolvendo aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusou a Polícia Federal de alterar a data do alegado plano golpista. Segundo ele, a mudança compromete a integridade da acusação e levanta suspeitas sobre a condução do processo.
De acordo com Chiquini, a investigação inicialmente indicava que o plano para reverter o resultado das eleições de 2022 seria executado no dia 15 de dezembro daquele ano. No entanto, em nova versão apresentada pelos investigadores, a data teria sido alterada para 22 de dezembro, o que, para a defesa, configura uma tentativa de ajustar os fatos à narrativa da acusação.
“A acusação mudou a data da trama golpista. Isso é gravíssimo. Fica claro que se trata de uma construção artificial para sustentar uma denúncia sem base sólida”, afirmou Chiquini em entrevista.
O advogado também criticou o papel da Polícia Federal, acusando a corporação de ter elaborado versões que foram posteriormente desmentidas em juízo pelos próprios depoentes. Segundo ele, o que vale no processo penal é o que é dito perante o juiz, e não os relatos iniciais feitos durante a fase de inquérito.
“O depoimento válido é o judicial. O resto, o que foi redigido pela PF, foi negado posteriormente em audiência. É uma aberração jurídica”, completou.
Chiquini ainda fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal, especialmente ao ministro Alexandre de Moraes, que conduz os processos relacionados aos atos antidemocráticos. Para o advogado, a condução das audiências indica que o julgamento já teria uma “sentença pré-formatada”.
A defesa pretende usar essas contradições para tentar anular trechos do inquérito ou desqualificar a denúncia, com base em supostos vícios processuais e na fragilidade da prova testemunhal.
POLÍTICA
Celina Leão, candidata da direita, lidera pesquisa para o governo do Distrito Federal em 2026
A vice-governadora Celina Leão (PP) lidera as intenções de voto para o Governo do Distrito Federal (GDF) nas eleições de 2026, segundo levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta segunda-feira (9/6).
O instituto mapeou as intenções de voto em três cenários estimulados.
A atual vice-governadora lidera nos três recortes.
1º cenário estimulado
O primeiro cenário conta com o nome do ex-governador José Roberto Arruda. Ele está inelegível em decorrência de processos da Operação Caixa de Pandora.
Celina Leão (PP) – 31,1%
Fred Linhares (Republicanos) – 21,5%
José Roberto Arruda (PL) – 15,3%
Leandro Grass (PV) – 8,4%
Paula Belmonte (Cidadania) – 4,3%
Ricardo Cappelli (PSB) – 4,1%
Eduardo Pedrosa (União Brasil) – 3%
Não sabem e não opinaram – 4,4%
Nenhum, brancos e nulos – 7,9%.
2º cenário
No 2º cenário estimulado aparece o senador Izalci Lucas (PL). Não são apresentados Arruda nem Pedrosa.
Celina Leão (PP) – 34,4%
Fred Linhares (Republicanos) – 26%
Leandro Grass (PV) – 8,9%
Izalci Lucas (PL) – 7,2%
Paula Belmonte (Cidadania) – 5,3%
Ricardo Cappelli (PSB) – 5,1%
Não sabem e não opinaram – 4,4%
Nenhum, brancos e nulos – 8,7%.
3º cenário
O 3º cenário estimulado tem Pedrosa e Izalci. Fred Linhares e Arruda não são apresentados.
Celina Leão (PP) – 42,8%
Izalci Lucas (PL) – 9,9%
Leandro Grass (PV) – 9,8%
Eduardo Pedrosa (União Brasil) – 6,7%
Paula Belmonte (Cidadania) – 6,3%
Ricardo Cappelli (PSB) – 5,5%
Não sabem e não opinaram – 6%
Nenhum, brancos e nulos – 12,9%.
Foram ouvidos 1.522 eleitores entre os dias 31 de maio e 4 de junho. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais, para mais ou para menos.
POLÍTICA
Rogério Marinho fala sobre responsabilização das redes no Canal Livre
O senador Rogério Marinho (PL-RN) defendeu, durante entrevista ao programa Canal Livre, da Band, neste domingo (9), a responsabilização das plataformas digitais por conteúdos publicados por seus usuários. A declaração ocorre em meio à crescente pressão do Congresso Nacional por uma regulamentação mais rígida sobre redes sociais e serviços de mensagens.
Questionado sobre o papel das big techs na disseminação de conteúdos ilegais, Marinho afirmou que essas empresas não podem continuar agindo como “terceiros neutros” diante de discursos de ódio, fake news e incitação à violência. “As plataformas têm responsabilidade, sim. Não podemos permitir que se escondam atrás de algoritmos enquanto conteúdos criminosos viralizam sem qualquer controle”, disse o senador.
A fala repercutiu nas redes sociais, com apoiadores destacando a firmeza do parlamentar. Termos como “resposta impecável” e “defesa da verdade” foram usados por usuários que compartilharam trechos da entrevista. Críticos, por outro lado, acusaram Marinho de defender uma possível censura prévia, o que ele negou veementemente durante a conversa.
“Estamos tratando de responsabilização, não de censura. O que está em jogo é a integridade da democracia, a proteção das nossas crianças e da população contra crimes que se proliferam no ambiente digital”, pontuou.
A entrevista acontece em um momento em que o Senado discute a retomada do chamado PL das Fake News (PL 2630/2020), que estabelece regras para moderação de conteúdo, identificação de usuários e obrigações de transparência por parte das plataformas. Rogério Marinho já havia se posicionado anteriormente a favor de avanços no debate, mas desta vez adotou um tom mais contundente.
Ainda sem consenso entre os parlamentares, o projeto enfrenta resistência de setores da sociedade civil e das próprias empresas de tecnologia, que alegam riscos à liberdade de expressão. Marinho rebate: “Liberdade de expressão não é liberdade para o crime”.
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