POLÍTICA
“Supremo não dá penas tão altas nem pra traficantes, nem para estupradores, mas como as penas no 8 de Janeiro foram tão grandes, a sociedade não aceita mais”, diz Sóstenes Cavalcante
Em entrevista à CNN Brasil, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) rebateu as declarações de uma jornalista sobre os julgamentos dos atos do 8 de janeiro de 2023, quando invasores depredaram sedes dos Três Poderes em Brasília. O parlamentar contestou a afirmação de que, segundo alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), não seria possível discutir anistia aos envolvidos sem que as ações penais sejam concluídas.
Sóstenes reagiu com indignação: “Como é triste ver a Suprema Corte usando esse tipo de argumento”. Em sua fala, ele acusou o STF de ser o próprio “causador desse problema”, devido às penas excessivas aplicadas aos acusados. O deputado destacou que muitos dos presos estão há 2 anos e 4 meses aguardando julgamento e, se condenados pelas penas propostas, “já estariam cumprindo 1/6 da pena em 2 ou 3 meses”.
Cavalcante enfatizou a desproporção: “O Supremo não aplica penas tão duras nem para traficantes ou estupradores”. Para ele, o exagero na repressão aos atos do 8 de janeiro revela um viés político: “Se quisessem analisar a matéria com seriedade, não falariam contra a anistia. Mas o excesso e a ira deles [do STF] foram tão grandes que a sociedade não aceita mais”.
POLÍTICA
“Moraes não só ameaça a democracia brasileira como também é um perigo para o mundo”, diz eurodeputado Dominik Tarczynski
Em 30 de julho de 2025, Dominik Tarczyński, eurodeputado polonês do grupo ECR (Conservadores e Reformistas Europeus), liderou um grupo de 16 parlamentares de direita do Parlamento Europeu para enviar uma carta à alta representante da União Europeia, Kaja Kallas, solicitando sanções contra Alexandre de Moraes.
Os parlamentares afirmam que Moraes representa uma grave ameaça à democracia brasileira e à ordem democrática internacional, acusando-o de atuar como investigador, promotor e juiz ao mesmo tempo
A carta também acusa o ministro de promover censura política, com ordens secretas para bloquear bens, ordenar prisões arbitrárias e restringir liberdade de expressão — incluindo ações contra apoiadores de Jair Bolsonaro.
No mesmo dia, o governo dos Estados Unidos impôs sanções a Moraes, com base na Lei Magnitsky americana, incluindo congelamento de ativos e proibição de entrada no país.
A carta pede que a UE aplique medidas equivalentes, como o congelamento de bens e restrição de viagens a Alexandre de Moraes e outros juízes do STF sob a Lei Magnitsky europeia.
POLÍTICA
STF rejeita forçar bancos a ignorar sanções dos EUA contra Moraes
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que os bancos brasileiros não têm a obrigação de desconsiderar as sanções impostas pelos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes. A maioria dos ministros entendeu que forçar as instituições financeiras a ignorar medidas internacionais poderia expô-las a riscos jurídicos e econômicos relevantes, como retaliações comerciais e restrições no sistema financeiro global.
A decisão foi tomada em meio a discussões sobre a autonomia do sistema jurídico brasileiro frente a sanções estrangeiras e os limites da soberania nacional diante de pressões internacionais. Apesar das críticas ao alcance extraterritorial de punições unilaterais, prevaleceu no STF a cautela quanto à segurança e à estabilidade do sistema bancário nacional.
POLÍTICA
“Autoridades brasileiras estão sendo espionadas e ninguém faz nada”, diz Mauricio Galante
Maurício Galante, vereador brasileiro em Arlington, Texas, tem alertado sobre o que considera uma crescente espionagem contra autoridades brasileiras por outras nações, sem que o governo brasileiro tome providências eficazes. Em suas declarações, ele destaca que veículos da montadora chinesa BYD, com tecnologia de rastreamento em tempo real, circulam livremente pelo país, levantando preocupações sobre a segurança nacional.
Além disso, Galante critica a postura do governo brasileiro em relação à política externa, mencionando a aproximação com regimes adversários dos Estados Unidos, como o Irã e a Venezuela, e a recusa em classificar organizações como o PCC e o Comando Vermelho como terroristas transnacionais. Ele argumenta que essas ações comprometem a segurança interna do Brasil e enfraquecem sua posição internacional.
Em resposta a essas preocupações, o governo dos Estados Unidos aplicou sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky, que visa punir violações de direitos humanos e corrupção. Galante vê essa medida como um reflexo da insatisfação internacional com a postura do Brasil. Ele alerta que, caso o governo brasileiro não altere sua política externa, o país poderá enfrentar novas punições econômicas e diplomáticas.
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