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POLÍTICA

Tarcísio “entra em campo” e começa a ligar para deputados por apoio à Anistia, diz Estadão

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Governador Tarcísio mobiliza base aliada em busca de anistia a envolvidos nos ataques de 8 de janeiro.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), intensificou nesta quarta-feira (9) os esforços para acelerar a votação do projeto que concede anistia aos condenados pelos ataques à Praça dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023. Segundo reportagem do Estadão, Tarcísio telefonou pessoalmente para deputados federais de seu partido, pressionando-os a assinar o requerimento de urgência para a proposta.

A medida visa contornar a tramitação normal do projeto, que passaria por comissões antes de ir ao plenário. Com a urgência aprovada, a matéria pode ser votada diretamente pelos parlamentares.

Como reflexo das negociações, o PL (partido do ex-presidente Bolsonaro) suspendeu a obstrução que mantinha em comissões e no plenário, sinalizando uma possível trégua na tensão política em torno do tema.

O projeto de anistia é visto com ressalvas por setores do Judiciário e por partidos de oposição, que argumentam que a medida beneficiaria atos antidemocráticos. Os ataques de 8 de janeiro resultaram em condenações por crimes como dano ao patrimônio público e tentativa de golpe de Estado.

POLÍTICA

“Meu pai é submetido a uma inquisição, não a um julgamento “, diz Flávio Bolsonaro

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) participou, neste domingo (29), de um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, onde fez duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e à condução do processo que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na investigação sobre tentativa de golpe de Estado.

Durante discurso, Flávio afirmou que seu pai não está sendo julgado de forma justa, mas sim “submetido a uma inquisição”. “Não se trata de um julgamento. Isso é uma inquisição. A sentença contra ele foi escrita muito antes do fim do processo”, declarou o parlamentar, reforçando o discurso de perseguição judicial já utilizado por aliados do ex-presidente.

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POLÍTICA

“Se, para viver de arte, você precisa de subsídio do estado, você não é um artista, você é um funcionário público”, diz Javier Milei

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O presidente argentino Javier Milei voltou a polemizar nesta semana ao criticar duramente os subsídios estatais à produção cultural. Em uma de suas declarações mais incisivas, afirmou:

“Se, para viver de arte, você precisa de subsídio do Estado, você não é um artista, você é um funcionário público.”

A fala ocorreu durante uma entrevista em que defendia sua agenda de cortes nos gastos públicos e redução do tamanho do Estado. Segundo Milei, a arte que depende de financiamento estatal não se sustenta por mérito próprio e, portanto, deveria ser submetida às regras do livre mercado.

A declaração gerou forte reação entre artistas, produtores culturais e intelectuais, que denunciam um desmonte das políticas culturais e o risco de silenciamento da diversidade artística no país. Desde o início de seu governo, Milei tem promovido cortes em diversos setores, incluindo o fechamento de institutos culturais e o fim de editais de fomento.

Críticos apontam que a visão do presidente reduz a arte à sua viabilidade comercial e ignora seu valor social, histórico e educativo. Já apoiadores veem nas medidas um passo necessário para equilibrar as contas públicas e combater o que chamam de “indústria cultural dependente do Estado”.

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POLÍTICA

Deputado dos EUA pressiona governo Trump por sanções a Moraes

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O deputado americano Chris Smith enviou carta ao secretário de Estado americano, Marco Rubio, pedindo que o governo aja rapidamente para aplicar sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Smith, republicano, é copresidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Estados Unidos e já era um defensor da aplicação de punições ao magistrado. O envio da carta pressionando o governo dos EUA, porém, ocorre dois dias depois de o ex-comentarista da Jovem Pan Paulo Figueiredo prestar depoimento na comissão como testemunha.

No documento enviado a Rubio e também a um integrante da Casa Branca, Smith pede ainda que o Departamento de Estado identifique outras autoridades brasileiras envolvidas no que ele chama de repressão transnacional. Diz ainda que o Brasil está no “ponto de uma ruptura institucional”.

“Insto a administração a agir rapidamente para impor essas sanções e, em nome da responsabilização futura, a identificar outros brasileiros envolvidos em repressão transnacional”, escreveu Smith.

“O Brasil, antes um parceiro democrático, está se aproximando de um ponto de ruptura institucional. Não podemos nos dar ao luxo de lamentar, retrospectivamente, a inação quando os sinais de alerta são claros, e as ferramentas estão disponíveis”, continua.

A declaração do parlamentar americano ecoa acusações de Figueiredo de que Moraes seria um ditador por abusar de seu poder. Não há no Brasil hoje, porém, nenhum sinal de que vá haver uma ruptura institucional que leve o país a um regime autoritário, como o deputado americano sugere.

Smith afirma que os atos de repressão transnacional do governo brasileiro e ausência de respostas a questionamentos da comissão geram preocupação por diminuírem os direitos de pessoas nos EUA e a integridade da estrutura tecnológica, uma vez que as decisões de Moraes atingem big techs.

O deputado também elenca e anexa o testemunho dado por Figueiredo na comissão nesta semana denunciando o que para ele são violações de Moraes, em mais um movimento de pressão por sanções ao magistrado.

Figueiredo, que mora nos EUA há dez anos e é réu no caso da trama golpista de 2022, repetiu o argumento de que Moraes extrapola suas funções e viola os direitos de cidadãos em solo americano, em nova investida contra o magistrado. Ele figurou como testemunha em sessão do colegiado que ouviu outras cinco pessoas de nacionalidades diferentes sobre o que seriam violações transnacionais cometidas por agentes de seus países.

“Os EUA têm ferramentas poderosas, como a Lei Magnistky. Eu urjo para recomendarem sanções a Moraes nos próximos 30 dias”, afirmou o ex-comentarista.

O ex-comentarista da Jovem Pan chamou Moraes de “ditador disfarçado de juiz” e citou outras pessoas em território americano que foram alvos dele, como o bolsonarista Allan dos Santos, além de Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), e Chris Pavlovski, CEO do Rumble.

“Hoje, Moraes me insulta me chamando de fugitivo. Ele alega que tem um mandado secreto contra mim, e eu não fui formalmente condenado, e nem sei se meu nome está na Interpol”, afirmou na comissão.

Moraes citou a existência do mandado de prisão durante uma sessão no STF e disse que o ex-comentarista está foragido.

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