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POLÍTICA

Bolsonaro processa Boulos por danos morais após associação ao assassinato de Marielle Franco

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entrou com uma ação por danos morais contra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), alegando que este o associou à morte da vereadora Marielle Franco, ocorrida em março de 2018. Bolsonaro está pedindo uma indenização de R$ 50 mil.

A ação foi registrada na Justiça do Distrito Federal na última semana, após a Polícia Federal identificar os irmãos Chiquinho Brazão e Domingos Brazão como os mandantes do assassinato. Ambos foram presos no final de março, suspeitos de envolvimento no caso.

O processo de Bolsonaro contra Boulos inclui diversas postagens do deputado nas redes sociais, onde Boulos insinua uma suposta ligação de Bolsonaro com o crime. Uma audiência de conciliação está marcada para 19 de julho. Além da indenização, Bolsonaro exige que Boulos se retrate publicamente nas redes sociais.

Desde a época do crime, Boulos tem criticado Bolsonaro pelo que considera um silêncio suspeito em relação à morte de Marielle. Em 2019, Boulos afirmou, em um artigo na revista “Carta Capital”, que Ronnie Lessa, acusado de atirar na vereadora e no motorista Anderson Gomes, era praticamente vizinho de Bolsonaro.

Este não é o primeiro confronto judicial entre os dois. Recentemente, Bolsonaro foi obrigado a excluir uma postagem onde compartilhava informações supostamente falsas sobre Boulos. A publicação incluía uma reportagem intitulada “Governo coloca em sigilo números de fugas em presídios brasileiros” e apresentava uma imagem de Boulos junto com Lula.

A juíza Gisele Valle Monteiro da Rocha determinou que “configura ato ilícito a veiculação de publicação que distorceu/adulterou a reportagem, realizando uma montagem na qual retirou a foto original da reportagem e inseriu uma foto totalmente diversa do conteúdo jornalístico em questão, buscando relacionar o autor como responsável pelo sigilo dos dados sobre fugas em presídios, em ato compatível com as fake news”.

Ela também destacou que houve “aparente uso abusivo da liberdade de comunicação e expressão”. A plataforma X foi multada em R$ 1 mil por dia, até o limite de R$ 30 mil, caso o conteúdo não fosse removido.

Paralelamente, a Justiça Eleitoral notificou a Meta, responsável pelo Instagram e Facebook, ordenando a remoção de publicações de Boulos contra o pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB-SP). Nas postagens, Boulos insinuava que Nunes retirou R$ 3,5 bilhões da educação, o que poderia torná-lo inelegível. A decisão da 2ª Zona Eleitoral impôs uma multa diária de R$ 1 mil se as postagens não fossem removidas dentro de 48 horas.

POLÍTICA

Bolsonaro passa mal no Rio Grande do Norte e é removido de helicóptero para Natal

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O ex-presidente Jair Bolsonaro deu entrada em um hospital na manhã de hoje em Santa Cruz, no Rio Grande do Norte.

Ele sentiu fortes dores decorrentes do atentado a faca que sofreu em 2018 e buscou atendimento médico. Bolsonaro está em viagem pelo Nordeste para fortalecer a presença do PL na região.

O ex-presidente estava em uma turnê para lançar o projeto Rota 22, que tem como objetivo realizar uma série de visitas, oficinas e seminários pelo país, começando pelo Rio Grande do Norte.

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NOTÍCIAS

Oposição consegue número de assinaturas necessárias para votar urgência do PL da anistia

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O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou na madrugada desta quinta-feira (10) ter conseguido as 257 assinaturas necessárias para apresentar um requerimento de urgência para o projeto de lei (PL) que prevê anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.

Em um vídeo, Sóstenes declarou: “Às 22h22, com a assinatura do deputado Paulo Azi, do União Brasil da Bahia, nós chegamos às 257 assinaturas para o requerimento de urgência da anistia. É uma vitória das pessoas que estão injustiçadas

Segundo o analista da CNN Caio Junqueira, a proposta é apresentar o requerimento ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), cabendo a ele decidir se pautará ou não a urgência.

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POLÍTICA

Índios de esquerda “invadem” Brasília, e internautas questionam se haverá pena de 17 anos de prisão a eles

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Um grupo de cerca de 30 indígenas tentou invadir o Congresso Nacional na tarde desta quinta-feira (10), durante o Acampamento Terra Livre, realizado em Brasília. A manifestação reúne anualmente milhares de indígenas de diferentes etnias que vão à capital federal para pressionar o Congresso por pautas de interesse dos povos originários. Desde a manhã, a Esplanada dos Ministérios estava parcialmente fechada para garantir a segurança do ato, que seguia de forma pacífica.

Segundo informações da Câmara dos Deputados, cerca de mil indígenas romperam a linha de defesa da Polícia Militar do Distrito Federal, derrubaram gradis e invadiram o gramado do Congresso Nacional. A Polícia Legislativa da Câmara e do Senado utilizou bombas de efeito moral e agentes químicos para conter o avanço e impedir a entrada no Palácio do Congresso. Um acordo prévio previa que os cerca de cinco mil manifestantes permanecessem na Avenida José Sarney, sem acesso ao gramado.

A ação mais violenta foi contida rapidamente. A Polícia Militar, que já estava preparada, também utilizou helicópteros em voos rasantes para dispersar os manifestantes. A situação foi controlada e o policiamento das duas Casas Legislativas foi reforçado. A manifestação principal do Acampamento Terra Livre, que reúne mais de 100 etnias, continua prevista para ocorrer de forma pacífica.

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