POLÍTICA
Debate em São Paulo: Record vai usar copos de plástico e prender cadeiras no chão
Depois dos incidentes violentos em debates, a Record TV decidiu reforçar a segurança no debate deste sábado, 28, às 20 horas, entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo. A emissora decidiu utilizar copos de plástico, prender cadeiras no chão e colocar câmeras na plateia.
No debate da TV Cultura, o candidato José Luiz Datena (PSDB) arremessou uma cadeira em Pablo Marçal (PRTB). A agressão ocorreu em 15 de setembro. Já no último debate, promovido pelo canal do YouTube Flow, um assessor do empresário desferiu um soco no marqueteiro do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a Record tomou medidas preventivas para evitar novos conflitos. Os camarins dos candidatos foram colocados o mais distante possível uns dos outros.
A emissora estabeleceu horários específicos para a chegada de cada candidato e para a concessão de entrevistas antes e depois do debate. A intenção é evitar que os candidatos se encontrem nos corredores ou na portaria do canal.
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Dentro do estúdio, a emissora fez diversas alterações para aumentar a segurança. O canal substituiu os copos de vidro por recipientes de plástico, e fixou as cadeiras no chão. Haverá duas câmeras dedicadas para cada grupo de três candidatos e outras duas focadas nos assessores presentes. As medidas permitirão identificar e expulsar aliados dos candidatos que causarem tumulto nos bastidores.
Candidatos poderão ter até três assessores no debate
A Record também limitou a presença de cada candidato a um segurança pessoal e três assessores. Preocupações expressas pelos assessores nos últimos dias resultaram na mudança do modelo de administração de tempo nas perguntas e respostas.
A emissora descartou a ideia inicial de utilizar um banco de tempo, onde os candidatos controlariam o seu próprio tempo de fala. Em vez disso, a Record vai adotar o esquema tradicional de pergunta-resposta-réplica-tréplica. Nesse formato, os candidatos terão 30 segundos para fazer perguntas, 2 minutos para responder, 1 minuto e 30 segundos para a réplica e 2 minutos para a tréplica.
Durante a rodada de perguntas dos jornalistas, o candidato escolhido terá 2 minutos e 30 segundos para responder, outro candidato terá 2 minutos para comentar, e haverá 1 minuto e 30 segundos para a tréplica. Essas mudanças visam a garantir que o debate ocorra de maneira organizada e sem interrupções indevidas.
O debate contará com a participação dos candidatos Ricardo Nunes, Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal, José Luiz Datena, Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo).
A Record transmitirá ao vivo o encontro, que também poderá ser acompanhado pelo canal do YouTube da emissora, a partir das 20h40.
POLÍTICA
“Qual a lógica de Alexandre de Moraes para conceder prisão domiciliar”, questiona Oinegue
Nesta sexta-feira (11), apresentador Eduardo Onegue destacou a abordagem do ministro do STF Alexandre de Moraes ao conceder prisão domiciliar. “Cada caso é um caso”, afirmou o jornalista, referindo-se às decisões recentes do magistrado.
Há duas semanas, Moraes determinou a prisão domiciliar da cabeleireira Débora Santos, acusada de tentativa de golpe de Estado e outros crimes contra a democracia. O ministro concedeu o mesmo benefício a Chiquinho Brazão, deputado federal acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco.
Diferença no tempo de prisão de ambos chama atenção.
Chiquinho Brazão ficou 386 dias preso antes da decisão.
Débora Santos cumpriu 742 dias de prisão preventiva o dobro que chiquinho.
A disparidade nos prazos levantou questionamentos sobre critérios desbalanceados na aplicação da justiça. O apresentador pontuou que, apesar da defesa de Moraes sobre análises individuais, a diferença chama atenção e alimenta debates sobre igualdade perante a lei.
POLÍTICA
“Quando tudo estava escuro, Bolsonaro foi aquela luz no fim do túnel” diz Senador Rogério Marinho em discurso emocionante após Bolsonaro passar mal
O senador e secretário-geral do PL, Rogério Marinho (RN), fez um discurso emocionado nesta quarta-feira (11) em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que passou mal no dia anterior. Marinho relembrou as “injustiças e acusações” sofridas pelo ex-mandatário, citando desde o atentado a faca em 2018 — que quase tirou sua vida — até as críticas persistentes após o fim de seu governo.
O senador criticou o que chamou de “narrativas falsas” contra Bolsonaro, incluindo questionamentos sobre o ataque de 2018, que parte da oposição chegou a desacreditar no passado. “Mesmo após deixar a Presidência, ele segue sendo alvo de ataques diários, tanto nas redes sociais quanto na mídia tradicional”, afirmou Marinho.
Em seu discurso, o parlamentar associou as críticas a Bolsonaro à sua postura de “defesa do povo brasileiro” e à resistência a esquemas de corrupção. Marinho também mencionou as sequelas físicas que o ex-presidente ainda enfrenta devido ao atentado, destacando que, “apesar das dores e dos ataques à sua honra, Bolsonaro segue incansável em servir ao Brasil”.
POLÍTICA
Ministro do TCU, Augusto Nardes, afirma que “o Brasil está indo à falência”
Augusto Nardes, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), mostrou imensa preocupação com as contas públicas, Brasil está indo à falência”, citando o crescimento descontrolado da dívida pública e a falta de ajustes fiscais sustentáveis. Suas declarações refletem preocupações com o aumento do déficit primário, a pressão sobre os gastos sociais e a trajetória insustentável da dívida bruta em relação ao PIB.
A dívida bruta do governo federal ultrapassou 80% do PIB em 2023, com projeções de continuar crescendo sem reformas estruturais.
O Brasil registrou déficits primários recorrentes, agravados por gastos crescentes e limitações de arrecadação. Ele afirma que o Brasil está indo à falência com a previdência
Nardes destacou a necessidade de reformas tributárias, administrativas e previdenciárias adicionais para conter a crise fiscal.
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