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Ministério Público Eleitoral vai apurar agressão de de Datena contra Marçal
O Ministério Público Eleitoral (MPE) abriu na segunda-feira 16 uma investigação para apurar a agressão do candidato a prefeito de São Paulo José Luiz Datena (PSDB) contra o adversário Pablo Marçal (PRTB) durante debate na noite do último domingo, 15, na TV Cultura. A Polícia Civil também apura o caso.
Ainda na segunda, o procurador-geral de Justiça, Paulo Sergio de Oliveira e Costa, emitiu nota para afirmar que o Ministério Público “tomará as medidas cabíveis para garantir a lisura do pleito, reprimindo comportamentos que colocam em xeque a democracia, valor tão prezado pelos brasileiros”.
Costa afirmou ainda reprovar as cenas “presenciadas na noite deste domingo, quando a falta de civilidade e sensatez demonstrada por candidatos que pleiteiam o cargo de prefeito da maior cidade do país culminou em agressão física”.
Legislação aplicável ao caso
De acordo com a legislação, agressões verbais ou vias de fato podem ser enquadradas no artigo 326, da Lei 4.737, de 15 de julho de 1965 (Código Eleitoral). É nesse trecho que a legislação prevê punição para injúria agressões entre candidatos.
No caput do artigo, está previsto que, caso de eventual condenação por “injuriar alguém”, o candidato pode ser condenado a seis meses de detenção ou pagamento de multa. Já o parágrafo 2º do artigo 326 diz que “se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou meio empregado, se considerem aviltantes”, a pena é de detenção de três meses a um ano e multa.
O procurador-geral finaliza a nota ao dizer que, com a confusão entre os candidatos, “desperdiçou-se, assim, a oportunidade de debater ideias e esclarecer os mais de 9 milhões de eleitores que irão às urnas no dia 6 de outubro para exercer um direito inalienável de todo cidadão: votar”.
Datena deu cadeirada em Marçal, que teve fratura de tórax
Datena agrediu Marçal com uma cadeirada durante troca de ofensas e acusações no debate de domingo. Marçal foi levado para o Hospital Sírio-Libanês e teve alta nesta segunda, com uma fratura no tórax e um ferimento no punho.
Ele afirmou que foi vítima de “tentativa de homicídio”. No boletim de ocorrência consta como crimes lesão corporal e injúria real. O BO foi registrado no 78º Distrito Policial (Jardins). Datena diz que não se arrepende e que faria o mesmo novamente.
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Erika Hilton adquire bolsa cujo valor é maior que todo o patrimônio que declarou ao TSE em 2022
Na terça-feira (01) a parlamentar do (PSOL) deputada Herika Hilton postou nas redes sociais uma foto onde aparecia usando uma bolsa da marca italiana Bottega Veneta, modelo Cassette Crossbody Bag, cujo valor pode chegar a 25 mil reais.
Na mesma foto, ela aparece com um óculos da grife Tom Ford, avaliado em ao menos 3 mil reais.
Na legenda da foto a seguinte frase:
“Pronta, belíssima e preparada para mais uma semana de trabalho contra os retrocessos e horrores desse Congresso.
O que me interessa é nosso contra-ataque em defesa da dignidade do nosso povo e das necessidades do Brasil.
E quem achou que seria diferente, que morda as costas.”
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Jovem venezuelana é condenada a 10 anos de prisão por criticar o regime de Nicolás Maduro na internet
A Justiça da Venezuela condenou Merlys Oropeza, de 25 anos, a dez anos de prisão criticar uma ativista chavista no Facebook, durante os protestos contra a fraude eleitoral de Nicolás Maduro.
Em 23 de junho, a jovem foi sentenciada pelo tribunal de Monagas, no nordeste do país, pelo alegado crime de incitação ao ódio.
A Lei contra o Ódio, usada para condenar Merlys, vem sendo amplamente criticada por organismos internacionais e entidades de defesa dos direitos humanos.
O caso da jovem gerou críticas por parte da opinião pública venezuelana, que considera a pena de dez anos de prisão “desproporcional”.
Carta aos pais
Merlys enviou uma carta aos pais, com pedidos de desculpas, dizendo não ter “mais vontade de continuar.”
continuar.”
“Mamãe e Papai. Com muita nostalgia e tristeza escrevo esta carta porque sinto que tudo o que eu diga não será suficiente para reparar o dano que lhes fiz passar. Estou aqui, neste lugar escuro, presa não só entre quatro paredes, mas pelo peso da minha culpa e da minha tristeza, e embora eu tente encontrar sentido, a verdade é que não consigo… já não tenho mais vontade de continuar.
Tenho pensado em tudo desde que caí nisso. Cada segundo me golpeia a consciência e, em cada um desses golpes, estão vocês, seus rostos, sua dor, suas noites sem dormir, sua decepção, e isso é o que me destrói… Saber que vocês me deram tudo, que me amaram mesmo quando eu não merecia, são quem mais tem sofrido pelos meus erros. Não sei se algum dia vou conseguir me perdoar, me sinto como um peso em suas vidas, um fardo, fiz tudo errado. Tudo! E o que mais me dói é ter arrastado o amor de vocês por mim a este inferno. Estou quebrada, Mamãe, estou vazia, Papai. Já não tenho forças para me levantar a cada manhã entre estas paredes sabendo que a única coisa que fiz foi decepcioná-los.
Não encontro razões para continuar vivendo, porque sinto que tirei demais de vocês. Cada lágrima de vocês é por minha culpa, que cada dia que estou aqui vocês também o vivem como uma condenação. Não quero que venham me ver com essa tristeza nos olhos. Não quero que continuem me esperando com esperanças quando eu mesma já desisti, só quero lhes pedir perdão… Por ter arruinado minha vida e a de vocês junto com ela.
Perdão por tudo o que os fiz passar, por tudo o que tiveram que aguentar por minha causa. Vocês merecem paz. Merecem alegria, merecem uma filha que lhes retribua o amor que sempre tiveram de sobra… E eu já não sei se tenho forças para ser essa filha. Já não sei se tenho forças para continuar respirando.”
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Globo pede desculpas por comentários antissemitas de Eliane Catanhêde feitos sobre Israel em programa da emissora
A GloboNews e a comentarista política Eliane Catanhêde se retrataram neste sábado (22) após a repercussão negativa de um comentário feito pela jornalista durante a edição do programa Em Pauta, exibido na última quinta-feira (20). A fala, interpretada por diversos setores da sociedade como insensível e antissemita, gerou críticas de entidades judaicas e levou a emissora a se posicionar oficialmente.
Durante uma análise sobre o conflito entre Irã e Israel, Catanhêde questionou a eficácia dos ataques iranianos: “Tem uma mortezinha aqui, outra ali… eu não consigo entender por que nessa guerra o Irã atinge o alvo e não mata ninguém”. A declaração foi duramente criticada nas redes sociais e por organizações como a Federação Israelita de São Paulo, que consideraram a frase desrespeitosa às vítimas israelenses e carregada de um tom que relativiza a violência contra judeus.
Diante da repercussão, Eliane Catanhêde publicou um pedido de desculpas nas redes sociais:
“Depois de rever a gravação da pergunta que fiz na sexta-feira, reconheço que me expressei mal e dei margem a conclusões equivocadas, que não representam meu pensamento, pelo que peço desculpas. A intenção foi fazer uma pergunta técnica sobre armamentos e sistemas de defesa.”
A GloboNews também se manifestou, reforçando que a opinião expressa não reflete a posição editorial da emissora e que a jornalista já havia reconhecido o erro. Durante a programação ao vivo, a emissora repercutiu a retratação da comentarista.
Entidades representativas da comunidade judaica reiteraram a importância de responsabilidade na cobertura jornalística de temas sensíveis, especialmente em tempos de crescente tensão no Oriente Médio. “As palavras têm peso. Lamentamos profundamente esse tipo de colocação em um canal de alcance nacional e esperamos maior cuidado das mídias ao abordar conflitos que envolvem vidas humanas”, afirmou, em nota, a Confederação Israelita do Brasil (Conib).
O episódio reabre o debate sobre os limites do comentário político e a necessidade de empatia e precisão no jornalismo, especialmente em contextos de guerra e violência internacional.
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