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POLÍTICA

Após cadeirada, próximo debate terá cadeiras fixadas ao chão

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O próximo debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, marcado para amanhã, terça-feira, 17 de setembro, terá cadeiras fixadas por parafusos ao chão.

A informação é do Globo.

O determinação, de última hora, se dá após o candidato José Luiz Datena (PSDB) jogar uma cadeira contra o rival Pablo Marçal (PRTB) no debate de domingo, 15, na TV Cultura.

Ambos, Datena e Marçal, estão confirmados para o evento desta terça, organizado pela RedeTV em parceria com o Uol.

O regulamento desse debate também prevê a expulsão de candidatos em caso de três ofensas verbais ou uma agressão física. Esse ponto estava definido desde antes da cadeirada de domingo.

Polícia investiga cadeirada

A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para investigar a cadeirada do apresentador José Luiz Datena (PSDB; foto) no ex-coach Pablo Marçal (PRTB) durante o debate de domingo, 15 de setembro, na TV Cultura com os candidatos destas eleições à Prefeitura de São Paulo.

Datena pode responder pelos crimes de lesão corporal e injúria.

O caso está registrado no 78° Distrito Policial, no bairro dos Jardins, na capital paulista, e encaminhado à Delegacia Seccional.

Em paralelo, a defesa de Datena anunciou que apresentará uma queixa-crime contra Marçal por calúnia e difamação. Ao longo do debate, antes da cadeirada, o ex-coach acusou o apresentador de ter estuprado uma mulher.

“Tentativa de homicídio”

Em uma live realizada na manhã desta segunda-feira, 16, o ex-coach Pablo Marçal classificou como “tentativa de homicídio” a agressão sofrida durante o debate na TV Cultura na noite deste domingo.

Como mostramos, o apresentador José Luiz Datena (PSDB), irritado com as provocações de Marçal, deu uma cadeirada no ex-coach. Datena foi expulso do programa; Marçal foi internado e deixou o hospital na manhã desta segunda-feira. Ele fará nesta segunda exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).

“Isso é tentativa de homicídio. Se pega na cabeça… eu consegui desviar com a mão”, declarou o influenciador.

“Imagina se eu vou para cima e dá um infarto nele. Ele tem seis stents”, acrescentou Marçal.

O influenciador afirmou que fraturou o sexto arco costal, mas sem gravidade. “Estou bem. Vim para o hospital porque não consegui respirar fundo. Quatro semanas para recuperar a costela e o punho. Serei encaminhado para o ortopedista”, declarou. “Ele (Datena) começou plantando, eu reguei e ele foi pra agressão”, resumiu.

Datena diz que não se arrepende de cadeirada

Em nota oficial divulgada na manhã desta segunda-feira, 16, o apresentador José Luiz Datena, candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, admitiu que errou ao dar uma cadeirada no ex-coach Pablo Marçal (PRTB) durante o debate da TV Cultura.

Apesar disso, ele nega qualquer arrependimento e disse que, se provocado, adotaria a mesma postura.

“Não defendo o uso da violência para resolver um conflito. Essa é a regra e sempre a respeitei nos meus 67 anos de vida. Até o dia de ontem. Porque torna-se difícil obedecê-la quando os limites de civilidade são rompidos e corrompidos por um oponente. Infelizmente, foi o que aconteceu na noite deste domingo durante debate promovido pela TV Cultura”, disse Datena.

“As acusações que Marçal me fez diante de milhões de pessoas são graves. E absolutamente falsas. Usando linguagem de marginais, algo que lhe é tão peculiar, feriu minha honra e maculou minha família, já machucada pela perda de um ente querido em decorrência do mesmo episódio agora novamente imputado a mim de forma vil pelo meu adversário”, acrescentou.

POLÍTICA

Glauber Braga dorme no chão da câmara em protesto à cassação

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Nesta quinta-feira (10), o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) cumpriu a promessa de passar a noite no plenário da Câmara dos Deputados como forma de protesto contra o processo que pode cassar seu mandato. Além da ocupação simbólica do espaço, o parlamentar anunciou que iniciará uma greve de fome até que haja uma revisão do caso.

O processo de cassação contra Braga foi aberto após um incidente em abril de 2024, quando ele expulsou, com chutes, o militante do Movimento Brasil Livre (MBL) Gabriel Costenaro de uma sessão plenária. A acusação alega que o deputado feriu o decoro parlamentar ao usar de violência física.

Em sua defesa, Braga argumenta que agiu em legítima defesa após ser agredido verbalmente e ameaçado pelo ativista. O caso gerou polarização: enquanto setores da oposição defendem sua punição, movimentos sociais e partidos de esquerda apoiam o deputado, classificando o processo como perseguição política.

O plenário da Câmara deve votar a cassação nas próximas semanas. Se perder o mandato, Braga será o primeiro deputado do PSOL a sofrer cassação na atual legislatura.

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POLÍTICA

Vocalista da banda Ira enfrenta “bolsonaristas” em show e manda recado “não apareçam mais” e tem shows cancelados em várias cidades

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Em um show recente, Edgard Scandurra, vocalista da banda Ira!, entrou em confronto com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro na plateia. Durante a apresentação, Scandurra declarou: “Se vocês são bolsonaristas, não apareçam mais nos nossos shows. Aqui não é lugar para esse tipo de ideia”. A fala gerou reações imediatas, com parte do público vaiando e outras pessoas aplaudindo.

Nos dias seguintes, a banda teve shows cancelados em pelo menos três cidades (segundo fontes da produção, as datas em Santa Catarina e no interior de São Paulo foram afetadas). Organizadores alegaram “questões contratuais”, mas circulam nas redes sociais especulações de que os cancelamentos estariam ligados à polêmica.

O Ira! tem histórico de posicionamento político progressista, e Scandurra já se manifestou contra o bolsonarismo em outras ocasiões. No entanto, desta vez, a reação parece ter sido mais intensa, dividindo fãs e levantando debates sobre liberdade artística vs. boicote político.

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“A mesma esquerda que cassou um deputado por opinião, está defendendo a não cassação de um deputado por agredir outra pessoa”, diz Nikolas Ferreira

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Na noite desta quarta-feira (9/4), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), conhecido por seu alinhamento ao bolsonarismo, se manifestou sobre a aprovação do parecer que recomenda a cassação do mandato do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) no Conselho de Ética da Câmara.

O caso de Braga foi analisado após ele ter sido acusado de supostamente incitar manifestações em frente a quartéis, o que, segundo seus críticos, configuraria apologia a atos contra a democracia.

Em finalizou seu discurso dizendo, “A mesma esquerda que cassou um deputado por opinião, está defendendo a não cassação de um deputado por agredir outra pessoa”, diz Nikolas Ferreira

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