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POLÍTICA

Comício de Boulos com Lula tem Hino Nacional cantado em ‘linguagem neutra’

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Um dos trechos do comício do candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (Psol) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou atenção nas redes sociais. Durante o evento, realizado no último sábado, 24, na capital paulista, o Hino Nacional brasileiro foi cantado em “linguagem neutra”.

Nas imagens, Lula aparece ao lado de Boulos quando a canção é distorcida, e o trecho “dos filhos deste solo” é alterado para “des filhes deste solo”.

“Hino nacional em linguagem neutra não é crime?”, questionou uma mulher no X/Twitter, ao comentar o vídeo.

“O que esse país está se tornando?”, disse outra pessoa na rede social. “Estão ficando todos retardados? Que maluquice!”

O artigo 25 da Lei nº 5.700 estabelece que “em qualquer hipótese, o Hino Nacional deverá ser executado integralmente e todos os presentes devem tomar atitude de respeito”.

A violação de qualquer disposição da norma é considerada contravenção, “sujeita a multa de uma a quatro vezes o maior valor de referência vigente no país, elevada ao dobro nos casos de reincidência”, segundo o artigo 35 da mesma lei.

Boulos chama Marçal de “bandido”

Ainda durante o comício, Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB) foram citados diretamente por Boulos. O atual prefeito da cidade foi chamado de “incompetente”, enquanto o ex-coach foi classificado como “bandido”.

“Não vou deixar um prefeito incompetente como Ricardo Nunes continuar naquela cadeira”, disse Boulos. “E também não vou deixar um bandido como Pablo Marçal chegar perto da Prefeitura de São Paulo. Aqui, não! Que vá lá para Goiás! Aqui não tem espaço para isso.”

“[Eles são] Dois candidatos que representam o pior da política brasileira, o bolsonarismo, que a gente derrotou com o presidente Lula há dois anos”, acrescentou o psolista. “Eles podem vir com o jogo sujo e o dinheiro sujo deles, eles não vão impedir o desejo de mudança. Vamos derrotar as duas faces do bolsonarismo na maior cidade do Brasil.”

POLÍTICA

Juízes pedem que CNJ autorize identificação de quem consulta seus salários

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A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) solicitou ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que autorize os tribunais a exigirem a identificação de qualquer cidadão que queira consultar, pela internet, dados nominais sobre a remuneração de juízes. O pedido foi feito em processo administrativo e recebeu apoio da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), que ingressou como terceira interessada. As informações foram divulgadas pela coluna Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo.

No documento, a AMB argumenta que a medida traria mais segurança aos magistrados e seus familiares, equiparando o Judiciário ao Ministério Público, onde norma semelhante já está em vigor desde a Resolução 281/2023 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Segundo a entidade, a identificação prévia garantiria um “nível mínimo de segurança”, sem reduzir a transparência, já que os salários continuariam públicos. “A proposta busca conciliar o direito à informação com a garantia da segurança aos magistrados brasileiros”, afirmou a associação em nota.

A AMB cita levantamento segundo o qual metade dos juízes já sofreu algum tipo de ameaça, o que, segundo a entidade, agrava problemas de saúde e contribui para o abandono da carreira. A associação também sustenta que o Supremo Tribunal Federal (STF) já reconheceu a divulgação de salários como legítima, mas passível de mecanismos de controle para evitar uso indevido e assegurar responsabilização.

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POLÍTICA

Trump planeja proibir voto por correio e urnas eletrônicas nas eleições de 2026

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na segunda-feira em sua plataforma Truth Social que planeja liderar um movimento para eliminar o voto por correio e as urnas eletrônicas das eleições americanas.

Trump disse que assinará uma ordem executiva com o objetivo de “trazer honestidade” às eleições de meio de mandato de 2026, alegando que o voto por correio leva à fraude eleitoral e que as urnas eletrônicas são “imprecisas”, caras e controversas.

O presidente propôs substituir os sistemas de votação atuais por papel com marca d’água, que descreveu como mais preciso, sofisticado e econômico, afirmando que isso proporcionaria resultados eleitorais claros na noite da eleição.

Em sua publicação, Trump afirmou que os Estados Unidos são “o único país no mundo que utiliza o voto por correio” e que outras nações abandonaram a prática devido a preocupações com fraudes.

Trump também declarou que os estados funcionam como “agentes” do governo federal na contagem de votos e devem seguir as diretrizes presidenciais “para o bem do nosso país”.

O presidente acusou os democratas de se oporem a tais mudanças porque eles “trapaceiam em níveis nunca vistos antes” e afirmou que eles são “virtualmente inelegíveis” sem o voto por correio, que ele chamou de “golpe”.

Trump concluiu sua declaração conectando a integridade eleitoral e a segurança das fronteiras à identidade nacional, escrevendo: “Sem eleições justas e honestas, e fronteiras fortes e poderosas, você não tem nem mesmo a aparência de um país”.

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POLÍTICA

Líderes religiosos condenam inclusão de Silas Malafaia em inquérito da PF: “Atentado contra a democracia”

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Diversos líderes religiosos manifestaram repúdio à inclusão do pastor Silas Malafaia em um inquérito conduzido pela Polícia Federal. Para eles, a decisão representa um “atentado contra a democracia” e um risco à liberdade de expressão no país.

Em nota conjunta, representantes de diferentes denominações evangélicas afirmaram que a investigação contra Malafaia tem caráter político e configura perseguição religiosa. “Não se trata apenas de investigar um pastor, mas de intimidar milhões de fiéis que compartilham de suas convicções”, diz o documento.

Os líderes reforçaram que críticas ao governo ou a autoridades não podem ser criminalizadas e pediram respeito às garantias constitucionais. “É inadmissível que, em pleno Estado Democrático de Direito, pastores sejam tratados como inimigos políticos”, acrescentaram.

A Polícia Federal, por sua vez, não se pronunciou sobre o caso até o momento.

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