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POLÍTICA

Sanção contra Moraes é por prisões arbitrárias e censura ilegal

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O governo Trump se manifestou novamente nesta semana sobre a aplicação da lei Magnitsky ao ministro do STF Alexandre de Moraes, na qual acusou o magistrado brasileiro de realizar “prisões arbitrárias” e censura.

Em ofício enviado ao deputado republicano Rick McCormick na segunda-feira (8), a secretaria do Tesouro afirmou que Moraes “se utilizou sua posição para autorizar detenções arbitrárias antes do julgamento e suprimir a liberdade de expressão”. McCormick é membro do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados dos EUA.

Foi o mesmo departamento do Tesouro que, em 30 de julho, sancionou Moraes com a lei Magnitsky, utilizada para punir estrangeiros e conhecida como “morte financeira”. Com a decisão, os vistos americanos do ministro e de sua família foram revogados.

A nova manifestação do Tesouro dos EUA ocorre em meio a negociações do governo Lula com os EUA para a revogação das sanções impostas a autoridades brasileiras. Além de Moraes, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também foi sancionado, por exemplo.

A aplicação da Magnitsky contra Moraes se deu por conta do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF por golpe de Estado. À época, o julgamento ainda nem tinha começado e o governo Trump exercia pressão para interferir no aparato judicial brasileiro e acusava o ministro de violar direitos humanos. Desde então, Bolsonaro foi condenado 27 anos e dois meses de prisão e está detido na superintendência da PF em Brasília. Outros golpistas também foram julgados e condenados.
Ainda no ofício, o Tesouro americano também falou que Moraes “exerce uma campanha ilegal de censura contra cidadãos dos EUA em território americano”. A alegação, rebatida por Moraes na época da Magnitsky, foi ecoada por McCormick, que disse lutar pela liberdade de expressão dentro e fora dos EUA.

POLÍTICA

Alcolumbre diz que Senado votará redução de penas o quanto antes: “Brasil precisa ser pacificado”

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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou nesta semana que pretende colocar em votação, “o quanto antes”, o projeto que reduz as penas de condenados pelos atos de 8 de janeiro. A proposta, já aprovada pela Câmara dos Deputados, segue agora para análise dos senadores e pode ser apreciada ainda este ano — caso haja acordo entre as lideranças.

Segundo Alcolumbre, a medida é vista como uma forma de “pacificar o Brasil” após quase três anos das invasões às sedes dos Três Poderes. Ele declarou ter assumido o compromisso de levar o texto ao plenário assim que chegar oficialmente ao Senado.

A iniciativa, entretanto, enfrenta resistência dentro da própria Casa. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Otto Alencar, defende que o projeto seja analisado primeiro pelo colegiado, e não levado diretamente ao plenário. A pressão por mais debate pode empurrar a votação para 2026.

Apesar das divergências, Alcolumbre mantém o discurso de celeridade e afirma que trabalhará para construir consenso. O tema segue como um dos mais sensíveis do Congresso, envolvendo disputas políticas, repercussão pública e possíveis impactos sobre penas já aplicadas pela Justiça.

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POLÍTICA

“Não deveria ter dosimetria pois não houve crime”, diz especialista

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Durante sua participação no visão crítica, Oswaldo Duek, professor de direito da penal na PUC, concluiu, após um estudo jurídico, que não havia crime nos atos do 8 de janeiro, e afirmou que “não deveria ter dosimetria pois não ouve crime”.

Na avaliação do especialista, as punições impostas aos condenados foram consideradas altas demais. Para ele uma eventual revisão com redução das penas poderia abrir o caminho para a pacificação do país.

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POLÍTICA

Deputados de oposição comemoram a rejeição do pedido de cassação de Carla Zambelli

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A Câmara dos Deputados rejeitou, por falta de votos, o pedido de cassação do mandato da deputada Carla Zambelli. Eram necessários 257 votos; houve 227 a favor, 170 contra e 10 abstenções. Com isso, ela permanece no cargo.

A decisão contrariou a recomendação da CCJ, que havia aprovado a cassação após Zambelli ter sido condenada pelo STF por envolvimento na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça.

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