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POLÍTICA

Em 2025, metade da população do Brasil ainda não comeu picanha

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Em pleno fim de 2025, o Brasil — um dos maiores produtores de carne do mundo — convive com um dado que revela a profundidade da desigualdade social: metade da população ainda não tem acesso a carne de primeira como a Picanha. Enquanto o país exporta volumes recordes e o setor agropecuário segue batendo lucros, milhões de brasileiros precisam se contentar com cortes mais baratos, ossos, miúdos ou até mesmo substituir totalmente a proteína animal por falta de condições financeiras.

Especialistas apontam que a combinação de inflação acumulada nos alimentos, renda estagnada e aumento do custo de vida empurrou as famílias para um consumo cada vez mais restrito. Nas periferias urbanas e em regiões mais pobres, relatos de pessoas que só conseguem comprar carne “quando sobra dinheiro” tornaram-se comuns.

O contraste é ainda mais marcante porque o Brasil não enfrenta escassez de produção — o problema é o acesso. A distância entre o que o país produz e o que seu povo consegue consumir expõe um cenário preocupante: num país que exporta carne premium para o mundo inteiro, milhões de brasileiros não conseguem comprar sequer um corte de primeira para colocar no prato.

POLÍTICA

María Corina Machado fugiu de barco da Venezuela para Curaçao; caças F-18 deram cobertura aérea

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A líder da oposição venezuelana María Corina Machado deixou o país em circunstâncias secretas na terça-feira (9 de dezembro de 2025), embarcando num barco rumo à ilha de Curaçao, no Caribe, em uma fuga considerada clandestina por autoridades e apoiadores. A operação, segundo relatos de autoridades americanas ao jornal The Wall Street Journal, tinha como objetivo garantir a segurança da premiada com o Nobel da Paz, que desde 2024 vivia na clandestinidade para escapar de perseguições do governo de Nicolás Maduro. 

A saída de Machado ocorre pouco antes da cerimônia de entrega do prêmio em Oslo — marcada para esta quarta-feira, 10 de dezembro —, mas tornou impossível sua presença no evento. Com isso, sua filha, Ana Corina Sosa Machado, subiu ao palco para receber a honraria em seu lugar.

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POLÍTICA

“Hugo Motta virou a boneca de Moraes”, diz Eduardo Bolsonaro

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O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), após Motta negar a ele o comando da liderança da minoria na Casa. Em postagem nas redes sociais, Eduardo afirmou que Motta “virou a boneca de Alexandre de Moraes”, acusando o parlamentar de agir sob pressão do ministro do Supremo Tribunal Federal.

A tensão aumentou depois de Motta levantar a possibilidade de abrir um processo de cassação contra Eduardo por faltas e por suposta atuação política no exterior, o que poderia ferir as funções regimentais do mandato. O deputado do PL afirmou que sofre perseguição e que a medida seria política.

Hugo Motta rebateu as acusações e afirmou que age de acordo com o regimento e com critérios de moralidade parlamentar. Segundo ele, a atuação de Eduardo fora do país poderia caracterizar descumprimento das obrigações legislativas e causar prejuízo institucional.

O episódio amplia a disputa entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro e integrantes da direção da Câmara, em um momento de alta sensibilidade política e judicial envolvendo o bolsonarismo.

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POLÍTICA

Em um país normal, Moraes sairia depois de revelação sobre contrato do Master com escritório da esposa

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O jornalista e colunista Alexandre Garcia, em artigo publicado no dia 9 de dezembro de 2025, criticou duramente o contrato firmado pelo Banco Master com o escritório de advocacia da esposa de Alexandre de Moraes — a advogada Viviane Barci de Moraes. Segundo a apuração, o acordo previa pagamentos de R$ 3,6 milhões por mês durante 36 meses, totalizando até R$ 129 milhões. 

De acordo com a reportagem, o contrato não estava atrelado a um caso específico: o escritório representaria o banco sempre que fosse “necessário”, o que levantou forte suspeita de favorecimento e conflito de interesses. Documentos apreendidos pela operação Operação Compliance Zero, da Polícia Federal (PF), revelaram que os pagamentos deveriam ter prioridade absoluta — um nível de compromisso incomum, conforme a crítica de Garcia. 

A revelação provocou reação imediata de instituições de controle ético e da sociedade: a Transparência Internacional/Brasil apontou que contratos desse tipo, entre familiares de magistrados e instituições privadas investigadas, corroem a credibilidade do Judiciário brasileiro. 

Com isso, Alexandre Garcia defendeu que, “em um país normal”, a credibilidade institucional exigiria explicações públicas — e possivelmente a renúncia de Alexandre de Moraes. Para o colunista, o volume e o contexto do contrato fragilizam a percepção de imparcialidade, abrindo grave crise de confiança nas instituições.

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