POLÍTICA
Vice-líder do governo Lula adquire fazenda de R$ 15 milhões e constrói pista de pouso no Maranhão, diz Jornal
Vice-líder do Governo Lula no Senado e relator da indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Weverton (PDT-MA) adquiriu uma fazenda avaliada em R$ 15 milhões no município de Matões do Norte, interior do Maranhão. O valor do imóvel é mais que o triplo do patrimônio declarado por ele nas eleições de 2022.
A propriedade rural possui cerca de 2 mil campos de futebol em extensão, é cortada por um igarapé e abriga um casarão de dois andares. Logo após a compra, o senador mandou construir, ao lado da área, uma pista de pouso. Embora não declare possuir aeronaves, Weverton costuma utilizar jatinhos no estado — um deles pertencente a um representante do lobista Antônio Carlos Camilo Antunes , o Careca do INSS, conforme revelado pela coluna.
A área comprada, de 837 hectares, custou R$ 7 milhões e foi registrada como propriedade da DJ Agropecuária, Comércio e Prestação de Serviços Ltda, empresa ligada ao senador. O documento aponta que a quitação foi feita via transferência bancária. Além disso, Weverton desembolsou R$ 140 mil apenas de ITBI, imposto sobre transmissão de bens imóveis.
O restante da área será escriturado gradualmente, conforme os pagamentos forem concluídos.
Quando disputou o governo do Maranhão em 2022, o parlamentar declarou patrimônio de R$ 4,2 milhões, incluindo R$ 500 mil em espécie. O valor total da fazenda representa, portanto, um acréscimo de 257% em relação ao conjunto de bens declarados à época.
Em nota, Weverton afirmou que “todas as minhas atividades econômicas e empresariais estão, e estarão, devidamente declaradas nas minhas declarações anuais de renda ou das empresas das quais faço parte, dentro da lógica financeira e legalidade fiscal”.
Sete meses após a compra parcial da fazenda, em abril deste ano, o senador ampliou seu patrimônio com a aquisição de um apartamento de R$ 1,2 milhão no Jardim Paulista, área nobre de São Paulo. Segundo a escritura, o imóvel de 250 metros quadrados foi comprado em três parcelas: R$ 300 mil de entrada e duas prestações de R$ 450 mil.
Atualmente, o salário de um senador é de R$ 46.366,19 brutos, o equivalente a R$ 29.170,24 líquidos.
POLÍTICA
Em um país normal, Moraes sairia depois de revelação sobre contrato do Master com escritório da esposa
O jornalista e colunista Alexandre Garcia, em artigo publicado no dia 9 de dezembro de 2025, criticou duramente o contrato firmado pelo Banco Master com o escritório de advocacia da esposa de Alexandre de Moraes — a advogada Viviane Barci de Moraes. Segundo a apuração, o acordo previa pagamentos de R$ 3,6 milhões por mês durante 36 meses, totalizando até R$ 129 milhões. 
De acordo com a reportagem, o contrato não estava atrelado a um caso específico: o escritório representaria o banco sempre que fosse “necessário”, o que levantou forte suspeita de favorecimento e conflito de interesses. Documentos apreendidos pela operação Operação Compliance Zero, da Polícia Federal (PF), revelaram que os pagamentos deveriam ter prioridade absoluta — um nível de compromisso incomum, conforme a crítica de Garcia. 
A revelação provocou reação imediata de instituições de controle ético e da sociedade: a Transparência Internacional/Brasil apontou que contratos desse tipo, entre familiares de magistrados e instituições privadas investigadas, corroem a credibilidade do Judiciário brasileiro. 
Com isso, Alexandre Garcia defendeu que, “em um país normal”, a credibilidade institucional exigiria explicações públicas — e possivelmente a renúncia de Alexandre de Moraes. Para o colunista, o volume e o contexto do contrato fragilizam a percepção de imparcialidade, abrindo grave crise de confiança nas instituições.
POLÍTICA
Sanção contra Moraes é por prisões arbitrárias e censura ilegal
O governo Trump se manifestou novamente nesta semana sobre a aplicação da lei Magnitsky ao ministro do STF Alexandre de Moraes, na qual acusou o magistrado brasileiro de realizar “prisões arbitrárias” e censura.
Em ofício enviado ao deputado republicano Rick McCormick na segunda-feira (8), a secretaria do Tesouro afirmou que Moraes “se utilizou sua posição para autorizar detenções arbitrárias antes do julgamento e suprimir a liberdade de expressão”. McCormick é membro do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados dos EUA.
Foi o mesmo departamento do Tesouro que, em 30 de julho, sancionou Moraes com a lei Magnitsky, utilizada para punir estrangeiros e conhecida como “morte financeira”. Com a decisão, os vistos americanos do ministro e de sua família foram revogados.
A nova manifestação do Tesouro dos EUA ocorre em meio a negociações do governo Lula com os EUA para a revogação das sanções impostas a autoridades brasileiras. Além de Moraes, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também foi sancionado, por exemplo.
A aplicação da Magnitsky contra Moraes se deu por conta do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF por golpe de Estado. À época, o julgamento ainda nem tinha começado e o governo Trump exercia pressão para interferir no aparato judicial brasileiro e acusava o ministro de violar direitos humanos. Desde então, Bolsonaro foi condenado 27 anos e dois meses de prisão e está detido na superintendência da PF em Brasília. Outros golpistas também foram julgados e condenados.
Ainda no ofício, o Tesouro americano também falou que Moraes “exerce uma campanha ilegal de censura contra cidadãos dos EUA em território americano”. A alegação, rebatida por Moraes na época da Magnitsky, foi ecoada por McCormick, que disse lutar pela liberdade de expressão dentro e fora dos EUA.
POLÍTICA
Pesquisa Veritá aponta Flávio Bolsonaro em empate técnico com Lula, em apenas 4 dias como candidato
O Instituto Veritá divulgou nesta segunda-feira (8) o primeiro levantamento realizado após o anúncio da pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência da República. No cenário de disputa direta, Flávio e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparecem praticamente empatados, com o petista registrando 39,8% das intenções de voto, enquanto o parlamentar alcança 39,2%.
A diferença em questão está dentro da margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais. Quando considerados apenas os votos válidos, o petista chega a 50,4%, contra 49,6% do pré-candidato do PL.
Os recortes por perfil mostram contrastes significativos: Flávio Bolsonaro tem desempenho mais forte entre homens (44,8%) e entre eleitores de 25 a 44 anos. Lula, por sua vez, lidera entre mulheres (41,4%), jovens até 24 anos e eleitores acima de 45 anos. O senador também aparece à frente quando o filtro é o nível de escolaridade médio — seja completo ou incompleto — com 44,7% das preferências.
O estudo testou ainda o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em confronto direto com Lula. Nesse caso, Tarcísio abre vantagem: 44,9% das intenções de voto contra 40,3% do atual presidente. Considerando apenas os votos válidos, a diferença sobe para 52,7% a 47,3% em favor do paulista.
Além das simulações eleitorais, o Veritá mediu a percepção da população sobre o governo federal. A pesquisa aponta que 57,4% dos entrevistados desaprovam a gestão Lula, enquanto 38,7% declaram aprovação. Foram entrevistados 2.519 eleitores por sistema automatizado entre os dias 6 e 7 de dezembro. O levantamento tem margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
-
POLÍTICA8 meses atrás
“Tomar o celular bruscamente da mão da vítima não configura o crime de roubo”, diz Ministro Antônio Saldanha do STJ
-
BRASIL9 meses atrás
“Se para viver de arte, você precisa de subsídio do Estado, você não é um artista, você é um funcionário público.” Diz Javier Milei
-
POLÍTICA5 meses atrás
Lula estuda limitar remessa de dividendos de empresas americanas com operação no Brasil
-
POLÍTICA8 meses atrás
Deputado do Parlamento Europeu propõe sanção a Moraes após intimação contra Bolsonaro
-
POLÍTICA5 meses atrás
Trump ordena que visto de Eduardo Bolsonaro e toda sua família seja mudado de temporário para permanente
-
POLÍTICA5 meses atrás
EUA investigam esposa de Moraes por influência do ministro do STF
-
POLÍTICA3 meses atrás
Filha de ministro do STF é xingada e leva cusparada em universidade
-
POLÍTICA5 meses atrás
Advogados dizem que medidas contra Bolsonaro são “inéditas no direito brasileiro”
