CONECTE-SE CONOSCO

POLÍTICA

Toffoli vai de jato de amigo de réu a Lima ver Palmeiras perder e depois blinda caso Master com sigilo total

Publicado

on

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, assumiu o controle exclusivo das investigações envolvendo o Banco Master — alvo da Operação Compliance Zero — e decretou sigilo absoluto sobre o processo. 

A decisão, tomada em 3 de dezembro de 2025, retira a competência da Justiça Federal e do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), determinando que qualquer nova diligência dependa de autorização prévia da Corte. 

Poucos dias antes, Toffoli viajou a Lima num jato privado — segundo reportagem — ao lado de advogados que atuam para o Banco Master, com destino a assistir à final da Libertadores envolvendo seu clube de coração. 
A proximidade com pessoas diretamente ligadas ao caso imediatamente reacendeu críticas sobre conflito de interesses, especialmente diante da blindagem conferida ao processo.

O grau de sigilo agora imposto torna praticamente impossível o acompanhamento público dos desdobramentos: nem mesmo as iniciais dos investigados ou a tramitação aparecem no sistema do STF. 

Especialistas e veículos de imprensa já alertam que a combinação de mudança de foro, sigilo total e proximidade do relator com envolvidos no caso compromete a transparência e mina a confiança no sistema judiciário. 

Com o caso transformado em uma espécie de “caixa-preta institucional”, resta saber se haverá pressão pública e política para que os detalhes sejam revelados — ou se o processo seguirá à sombra do sigilo, longe do escrutínio social.

POLÍTICA

Flávio Dino é quem deveria ser retirado por policiais

Publicado

on

Na sessão da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) desta terça-feira (9), o advogado Jeffrey Chiquini, defensor de um dos réus no processo que apura suposta tentativa de golpe de Estado, foi retirado da tribuna por ordem de Flávio Dino — que acionou a polícia judicial após o advogado insistir em apresentar slides que haviam sido rejeitados pela Corte. 

Chiquini, por sua vez, classificou o episódio como “uma afronta ao direito de defesa” e afirma que acionou a OAB para apurar possível desrespeito às prerrogativas da advocacia. 

Para André Marsiglia, a cena revela um problema institucional: ele questiona se a OAB “só serve para advogados que têm jatinho” — insinuando que a entidade prioriza interesses de advogados de elite — e critica a omissão da ordem diante de um episódio grave como a retirada forçada de um defensor da tribuna. 

O episódio reacende o debate sobre os limites do poder de autoridade em julgamentos e os direitos de defesa no histórico julgamento do chamado “núcleo 2” da suposta tentativa de golpe — ao mesmo tempo em que provoca críticas à atuação da OAB e às normas de conduta dentro do STF.

Continue lendo

POLÍTICA

R$ 129 milhões: contrato da família de Moraes choca advocacia

Publicado

on

O valor dos honorários pagos ao escritório da mulher e dos filhos do ministro Alexandre de Moraes surpreendeu o meio jurídico. Advogados de escritórios renomados afirmaram à coluna, sob reserva, que possivelmente se trata do maior contrato já firmado com uma banca de advocacia no país.

O Banco Master contratou o Bacci de Moraes Advogados por R$ 129 milhões. No meio jurídico, comenta-se que apenas o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos pode ter recebido montante próximo a esse valor de um único cliente.

Viviane Bacci, mulher de Moraes, é formada em publicidade e marketing e direito. Dois filhos do ministro também atuam na banca — Juliana Bacci de Moraes e Alexandre Bacci de Moraes.

Segundo O Globo, o escritório representou Daniel Vorcaro e seu banco, o Master, numa ação que ele moveu contra Vladmir Timerman por calúnia. A ação é assinada por dez advogados do escritório da família de Moraes. Esse tipo de ação é comumente as que têm menor custo para os clientes.

A coluna tenta entrar em contato com o escritório, que não responde aos pedidos de esclarecimentos. O ministro nunca comentou sobre a relação do escritório com Daniel Vorcaro, dono do Banco Master.

Vorcaro foi preso em novembro acusado de gestão fraudulenta de R$ 12 bilhões e integrar uma organização criminosa.

Continue lendo

POLÍTICA

Mais de 29 mil empresas fecharam na Bahia em 2025 e o alerta acendeu

Publicado

on

O número de empresas que encerraram atividades na Bahia em 2025 acendeu um sinal de alerta entre empresários e especialistas. Dados da Junta Comercial do Estado (JUCEB), divulgados ao longo do ano, apontam que mais de 29 mil negócios foram oficialmente extintos até setembro, sinalizando dificuldades especialmente entre pequenos e médios empreendedores.

O setor de comércio e serviços foi o mais atingido, segundo analistas, reflexo da desaceleração econômica, do aumento nos custos operacionais e da dificuldade de acesso a crédito. “A alta mortalidade empresarial indica fragilidade do ambiente de negócios. Muitos microempreendedores não conseguem manter estrutura em períodos de instabilidade”, avalia o economista baiano Carlos Almeida.

Continue lendo

Trending