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POLÍTICA

Testemunha que cita pagamento a Lulinha já tem 70 horas de depoimento à PF

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O empresário e ex-funcionário do “Careca do INSS”, Edson Claro Medeiros Jr., já soma mais de 70 horas de depoimentos à Polícia Federal. As apurações incluem mais de mil páginas de documentos, além de áudios e conversas de WhatsApp que ajudam a traçar o caminho de parte do dinheiro do “Careca” – apelido de Antônio Carlos Camilo Antunes.

Edson Claro disse à Polícia Federal que seu ex-chefe pagou R$ 25 milhões a Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho mais velho do presidente Lula (PT). Além disso, segundo ele, o Careca pagava uma mesada mensal de R$ 300 mil ao petista.

A coluna apurou que o material apreendido no celular do Careca do INSS inclui conversas com o filho do presidente. Parte desse conteúdo foi entregue por Edson, que narrou à PF o pagamento da suposta mesada.

Seguindo o depoimento e as apurações em curso, Lulinha teria sido contratado pelo Careca para ajudar na empresa de cannabis medicinal, a World Cannabis. A companhia tinha operações nos Estados Unidos, em Portugal e no Brasil. Lulinha auxiliaria na articulação política do projeto.

Edson trabalhava como diretor executivo da World Cannabis desde 2023. Ele rompeu com o Careca do INSS após a operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal em abril deste ano.

Após o rompimento, o Careca chegou a ameaçar Edson de morte durante uma reunião.

No depoimento, Edson Claro também afirma que Lulinha seria sócio oculto da “World Cannabis” em Portugal. No papel, conforme documentos acessados pela coluna, a empresa está registrada na cidade do Porto com o nome “Candango Consulting” e pertence apenas a Antônio Carlos Camilo Antunes e ao filho dele, Romeu Antunes.

Segundo o relato, o verdadeiro objetivo dessa empresa seria a plantação indoor de cannabis — a maconha. A produção da planta para fins medicinais é permitida em território português.

O plano da World Cannabis seria produzir medicamentos à base de cannabis e vender esses insumos ao Sistema Único de Saúde, o SUS. A empresa chegou a elaborar um projeto para apresentar ao Ministério da Saúde, batizado de Projeto Amazônia.

POLÍTICA

Vice-líder do governo Lula adquire fazenda de R$ 15 milhões e constrói pista de pouso no Maranhão, diz Jornal

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Vice-líder do Governo Lula no Senado e relator da indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Weverton (PDT-MA) adquiriu uma fazenda avaliada em R$ 15 milhões no município de Matões do Norte, interior do Maranhão. O valor do imóvel é mais que o triplo do patrimônio declarado por ele nas eleições de 2022.

A propriedade rural possui cerca de 2 mil campos de futebol em extensão, é cortada por um igarapé e abriga um casarão de dois andares. Logo após a compra, o senador mandou construir, ao lado da área, uma pista de pouso. Embora não declare possuir aeronaves, Weverton costuma utilizar jatinhos no estado — um deles pertencente a um representante do lobista Antônio Carlos Camilo Antunes , o Careca do INSS, conforme revelado pela coluna.

A área comprada, de 837 hectares, custou R$ 7 milhões e foi registrada como propriedade da DJ Agropecuária, Comércio e Prestação de Serviços Ltda, empresa ligada ao senador. O documento aponta que a quitação foi feita via transferência bancária. Além disso, Weverton desembolsou R$ 140 mil apenas de ITBI, imposto sobre transmissão de bens imóveis.

O restante da área será escriturado gradualmente, conforme os pagamentos forem concluídos.

Quando disputou o governo do Maranhão em 2022, o parlamentar declarou patrimônio de R$ 4,2 milhões, incluindo R$ 500 mil em espécie. O valor total da fazenda representa, portanto, um acréscimo de 257% em relação ao conjunto de bens declarados à época.

Em nota, Weverton afirmou que “todas as minhas atividades econômicas e empresariais estão, e estarão, devidamente declaradas nas minhas declarações anuais de renda ou das empresas das quais faço parte, dentro da lógica financeira e legalidade fiscal”.

Sete meses após a compra parcial da fazenda, em abril deste ano, o senador ampliou seu patrimônio com a aquisição de um apartamento de R$ 1,2 milhão no Jardim Paulista, área nobre de São Paulo. Segundo a escritura, o imóvel de 250 metros quadrados foi comprado em três parcelas: R$ 300 mil de entrada e duas prestações de R$ 450 mil.

Atualmente, o salário de um senador é de R$ 46.366,19 brutos, o equivalente a R$ 29.170,24 líquidos.

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POLÍTICA

Decisão de Toffoli sobre Master foi feita atendendo a um recurso de Arruda Botelho, seu companheiro de viagem

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Foi atendendo a um recurso de Augusto Arruda Botelho, advogado de Luiz Antonio Bull, diretor de Compliance do Banco Master, que Dias Toffoli decidiu na quarta-feira passada dar acesso a todos os elementos de prova já documentados na investigação da PF que sejam do interesse do seu cliente.

Augusto Arruda Botelho, ex-membro do grupo Prerrogativas, foi secretário nacional de Justiça no governo Lula.

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POLÍTICA

Toffoli vai de jato de amigo de réu a Lima ver Palmeiras perder e depois blinda caso Master com sigilo total

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, assumiu o controle exclusivo das investigações envolvendo o Banco Master — alvo da Operação Compliance Zero — e decretou sigilo absoluto sobre o processo. 

A decisão, tomada em 3 de dezembro de 2025, retira a competência da Justiça Federal e do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), determinando que qualquer nova diligência dependa de autorização prévia da Corte. 

Poucos dias antes, Toffoli viajou a Lima num jato privado — segundo reportagem — ao lado de advogados que atuam para o Banco Master, com destino a assistir à final da Libertadores envolvendo seu clube de coração. 
A proximidade com pessoas diretamente ligadas ao caso imediatamente reacendeu críticas sobre conflito de interesses, especialmente diante da blindagem conferida ao processo.

O grau de sigilo agora imposto torna praticamente impossível o acompanhamento público dos desdobramentos: nem mesmo as iniciais dos investigados ou a tramitação aparecem no sistema do STF. 

Especialistas e veículos de imprensa já alertam que a combinação de mudança de foro, sigilo total e proximidade do relator com envolvidos no caso compromete a transparência e mina a confiança no sistema judiciário. 

Com o caso transformado em uma espécie de “caixa-preta institucional”, resta saber se haverá pressão pública e política para que os detalhes sejam revelados — ou se o processo seguirá à sombra do sigilo, longe do escrutínio social.

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