Santa Catarina começou a implementar a lei que permite divulgar nome e foto de pessoas condenadas por pedofilia e estupro. A medida, regulamentada pelo governo, cria o Cadastro Estadual de Pedófilos e Agressores Sexuais e deve entrar em funcionamento em até 12 meses.

A tese por trás da iniciativa é que tornar esses dados públicos ajuda a prevenir novos crimes, permitindo que a população identifique condenados e reforçando a proteção de crianças e adolescentes.

A versão pública mostrará apenas nome e imagem dos criminosos. Já uma versão completa, com dados detalhados, será usada apenas por autoridades.

A proposta divide opiniões: apoiadores afirmam que a exposição aumenta a segurança; críticos alertam para riscos de violação de direitos e questionam a eficácia da medida isolada.

Recentemente o deputado estadual Tomé Abduch fez um desabafo em suas redes sociais sobre a “desumanidade” que estariam fazendo com Bolsonaro refere-se à prisão preventiva do ex-presidente, que ocorreu em novembro de 2025. Abduch tem criticado veementemente a medida, classificando-a como uma perseguição política e uma tentativa de eliminar a oposição no país.

Em suas declarações, Abduch argumenta que:

O tratamento dado a Bolsonaro pela Justiça é desigual em comparação com outros políticos, como o presidente Lula.

A prisão preventiva seria mais uma “decisão monocrática” e um processo “político”, e não jurídico.

Tais ações expõem um objetivo maior de criminalizar a direita brasileira e os milhões de eleitores que apoiam Bolsonaro.

A situação é “desumana” e representa um avanço preocupante sobre a liberdade política e o equilíbrio democrático do país.

Tomé Abduch tem usado suas redes sociais, como Instagram e Facebook, e participado de programas jornalísticos para expressar sua indignação e pedir a libertação do ex-presidente, fazendo um apelo pela anistia como forma de evitar abusos e restaurar o equilíbrio institucional.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), voltou a acirrar o debate político ao afirmar que “quem é capaz de assaltar velhinho, é capaz de fazer tudo”, em referência ao PT. A declaração, compartilhada em redes sociais e atribuída ao governador, reforça o tom combativo que ele adota contra o partido desde o início de seu segundo mandato.

A relação entre Zema e o PT já vinha tensionada. Em 2025, o partido entrou com ações na Justiça após declarações do governador que vinculavam fraudes no INSS ao PT, mas a maior parte dessas ações acabou rejeitada. Zema, que é cotado como pré-candidato à Presidência em 2026, tem intensificado críticas ao governo federal e aposta em um discurso mais duro para ampliar sua projeção nacional.

A fala trouxe nova rodada de disputas entre aliados e opositores. Enquanto apoiadores do governador afirmam que ele “fala a verdade sem rodeios”, adversários o acusam de recorrer a comparações exageradas para descredibilizar o PT.