CONECTE-SE CONOSCO

POLÍTICA

Adélio passa por exame psiquiátrico que pode levá-lo à liberdade

Publicado

on

O agressor do ex-presidente Jair Bolsonaro, Adélio Bispo, passou por nova avaliação psiquiátrica que vai indicar se ele pode deixar o presídio federal de Campo Grande (MS), onde está desde 2018, quando esfaqueou Bolsonaro durante a campanha eleitoral. A análise busca determinar seu estado mental atual e se ainda representa risco à sociedade.

Os laudos são produzidos por perito oficial que visitou a unidade prisional. Adélio foi declarado inimputável e, por isso, não cumpre pena criminal. Porém, permanece internado por medida de segurança e pode seguir recluso até 2038, quando completará 60 anos.

Segundo agentes do presídio, sua saúde mental piorou com o isolamento, e ele não acompanha acontecimentos externos, incluindo a condenação de Bolsonaro no STF. A avaliação geral é de que a chance de soltura é baixa, pois o Judiciário tende a priorizar a ordem pública.

As respostas dos especialistas deverão esclarecer se ele ainda apresenta transtorno que justifique a internação, se há risco para terceiros e quando uma nova reavaliação poderia ser feita. A Polícia Federal já concluiu, em duas investigações, que ele agiu sozinho no ataque.

Mesmo sem instalações totalmente adequadas para tratamento psiquiátrico, a penitenciária de Campo Grande é considerada a melhor estrutura do sistema federal para casos como o dele, razão pela qual não há perspectiva de transferência.

POLÍTICA

PT propõe guarda nacional civil para substituir operações de GLO

Publicado

on

O Partido dos Trabalhadores (PT) propõe, em sua nova cartilha de segurança pública, a criação de uma Guarda Nacional Permanente de Caráter Civil, responsável por substituir a atual Força Nacional de Segurança Pública nas operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Segundo o documento, a medida depende de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que alteraria o artigo 144 da Constituição Federal e mudaria a estrutura da atuação federal no setor. A substituição integra um conjunto de mudanças constitucionais defendidas pelo partido.
A cartilha afirma que a Força Nacional é “apenas um programa”, composto por policiais cedidos pelos estados, sem “estrutura hierárquica adequada, código de conduta ou órgão corregedor”. Por isso, o PT defende uma instituição própria da União, com efetivo permanente, ingresso por concurso público e atuação uniforme e ostensiva em todo o território nacional, especialmente em áreas sensíveis como fronteiras e Amazônia Legal.

Com essa mudança, “gradativamente não será mais necessário o emprego das Forças Armadas por meio das operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO)”, diz o documento.
PEC em elaboração
A PEC elaborada pelo partido pode ser apresentada ao Congresso pelo governo federal ou pela própria bancada petista. Embora não estabeleça prazo, o documento afirma que a proposta faz parte de uma reestruturação mais ampla da segurança pública no país.
Segundo a cartilha, a PEC prevê:
criação da Guarda Nacional Civil, com atuação nacional e ingresso via concurso;
substituição da Força Nacional, que deixaria de existir no modelo atual;
inclusão da nova guarda no capítulo constitucional da segurança pública;
transferência da responsabilidade por ações de GLO para a nova força, retirando essa função das Forças Armadas;
reforço da atuação federal em regiões estratégicas, como fronteiras.

  • Moraes dá cinco dias para defesa de Augusto Heleno apresentar documentos que comprovem Alzheimer
    Vale ressaltar que a PEC da Guarda Nacional não é a PEC da Segurança Pública, em tramitação na Câmara dos Deputados. Ela é uma outra proposta, dentro do pacote de “mudanças constitucionais” sugeridas pelo PT.
Continue lendo

POLÍTICA

“Bolsonaro tem que entender, cadeia não é salão de festas”, diz âncora da Band

Publicado

on

A jornalista Adriana Araújo, em comentário feito no programa Entre Nós da BandNews FM, abordou a prisão do Jair Bolsonaro e a reação de seus familiares. Segundo ela, a imprensa continuará cobrindo o caso enquanto a defesa e a família declararem que ele não tem condições de permanecer detido.

Adriana também criticou a visão de que a prisão poderia ser encarada como algo “suave”: “cadeia não é salão de festa, nem praça de alimentação, nem sala VIP de aeroporto… cadeia é cadeia, tem regra, limite — e precisa ser respeitado, seja na PF ou em prisão domiciliar.” 

Ela ressaltou que justiça não pode ser confundida com vingança, e que, mesmo diante das circunstâncias que envolvem golpes de sorte política, questões judiciais e pressões midiáticas, o sistema legal — com seus critérios e limites — deve prevalecer. 

Continue lendo

POLÍTICA

Alunos entoam canto do BOPE em escola do Paraná, denuncia sindicato

Publicado

on

O Sindicato dos Professores e Funcionários de Escolas do Paraná (APP-Sindicato) publicou um vídeo, em seu perfil no Instagram, denunciando suposta doutrinação e violação dos direitos de alunos adolescentes pelo programa Colégios Cívico-militares, em uma escola estadual da capital Curitiba.

Nas imagens, é possível ver um grupo de estudantes uniformizados, entoando canto atribuído ao Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, com letra que faz apologia ao ódio e violência.

Eles marcham em linha na quadra da escola, sob observação de um militar aposentado, entoando:

“Homem de preto, o que é que você faz? Eu faço coisas que assusta o satanás. Homem de preto, qual é sua missão? Entrar na favela e deixar corpo no chão. O Bope tem guerreiros que matam fogueteiros. Com a faca entre os dentes, esfola eles inteiros. Mata, esfola, usando sempre o seu fuzil,” diz um dos trechos.

Para Walkiria Mazeto, presidenta da APP-Sindicato, cenas como as do vídeo não são isoladas.

“Desde o início deste programa [Colégios Cívico-militares], temos recebido e denunciado ocorrências semelhantes e até piores em escolas que adotaram o modelo cívico-militar. É chocante ver que a escola pública esteja sendo usada para promover uma doutrinação ideológica extremista, que prega o ódio, a violência, o massacre e o extermínio de comunidades periféricas. Isso é muito grave”, defendeu.

O deputado estadual Tadeu Veneri (PT-PR) também foi a público e manifestou repúdio pelas imagens: “Nós vamos levar esse caso a exame do Ministério da Educação e da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. É uma violação inequívoca do Estatuto da Criança e do Adolescente,” afirmou.

O que diz a Secretaria de Educação
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR) informou que tem conhecimento das imagens e solicitou “imediatamente informações à direção da escola e aos profissionais envolvidos”.

Segundo a pasta, o conteúdo registrado “não condiz com as diretrizes, princípios e orientações da rede estadual de ensino”. A secretaria diz repudiar qualquer manifestação que estimule violência ou discriminação.

Continue lendo

Trending