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POLÍTICA

Prefeito do PT no Piauí é acusado de agredir adolescentes e invadir chácara armado com pistola

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O prefeito de Alegrete do Piauí, Márcio Alencar (PT), é suspeito de invadir armado uma residência na zona rural do município para ameaçar dois adolescentes no começo da noite deste sábado (1°). Um vídeo gravado pela mãe dos jovens mostra o momento em que o gestor chega ao local em uma caminhonete acompanhado de outros homens e forçam o portão para conseguir entrar na casa após um suposto desentendimento.

O a Grupamento da Polícia Militar (GPM) de Alegrete do Piauí informou que foi acionado por volta das 18h30 para atender a uma ocorrência envolvendo dois homens que teriam se desentendido em um estabelecimento comercial do município. Conforme o boletim policial, populares relataram que o prefeito teria ido até a residência para tirar satisfações em relação uma discussão ocorrida mais cedo em outro local.

A reportagem apurou que a discussão teria começado horas antes, em um bar próximo a casa localizada no povoado Maravilha. Após a briga, os adolescentes foram embora para a casa da mãe e perseguidos pelo prefeito, que confirmou a coluna a ocorrência mas negou ter invadido o local e feito ameaças aos jovens.

“Quando eu vinha na caminhonete, o portão estava entrando aberto. Eu fui porque queria saber porque esse rapaz disse que ia me matar. Só que quando eu entrei na casa, a mulher já estava com o celular, me filmando. Tudo arquitetado, armado. Deixaram o portão no jeito pra eu entrar, que sabem do meu temperamento, do meu jeito. Quando eu parei com a caminhonete e entrei no portão, já estavam me filmando”, disse.

Mesmo com o vídeo mostrando o portão sendo forçado, Márcio Alencar disse que só foi até o local porque havia sido ameaçado e queria explicações. Segundo o prefeito, a situação se trata de um “factóide” planejado por adversários políticos.

“Você vê que na hora que eu entro a mulher já está me filmando. Tudo armação de adversário político meu, que mandou me filmar. Ele sabia que eu ia lá. Eles estavam querendo brigar e eu fui dizer a eles que não brigassem, que eles estavam num ambiente familiar. Aí esse rapaz que eu fui atrás olhou pra mim e disse que devia era me matar, isso aí foi uma ameaçada de morte”, concluiu o gestor.

POLÍTICA

“EUA podem cooperar com estados brasileiros contra facções”, diz advogado de Trump

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O advogado norte-americano Martin De Luca, que representa interesses ligados ao presidente Donald Trump, fez declarações polêmicas sobre a segurança pública no Brasil. Em entrevistas recentes, ele criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e o ministro Alexandre de Moraes, afirmando que autoridades brasileiras estariam “perseguindo” forças policiais e estaduais que combatem o crime organizado.

De Luca afirmou que o Comando Vermelho, principal facção criminosa do Rio de Janeiro, está sendo avaliado pelos Estados Unidos para possível designação como organização terrorista estrangeira. Segundo ele, esse movimento poderia abrir espaço para cooperação internacional entre os EUA e governos estaduais brasileiros no enfrentamento das facções.

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POLÍTICA

Militante que protestou contra a PM em Florianópolis foi o mesmo que implorou por segurança na UFSC

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O mesmo militante que participou do protesto em Florianópolis contra a Polícia Militar de Santa Catarina, acusando a corporação de “estuprar e matar”, apareceu em um vídeo gravado há 88 dias pedindo justamente o contrário: mais segurança.

Na época, o estudante — que hoje protesta contra a presença policial — cobrava reforço na vigilância dentro da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ao lado de uma colega, ele reclamava dos cortes de vigilantes feitos pela administração da instituição e dizia que o campus estava cada vez mais perigoso.

A segurança já não estava muito boa antes e agora só está ficando cada vez pior”, afirmou Maria Eduarda, integrante da coordenação da Sala de Laís. Os dois explicaram que o local é afastado e que, à noite, os alunos precisam passar por túneis escuros e áreas sem iluminação para chegar aos pontos de ônibus.

O estudante, que aparece no vídeo pedindo segurança, faz parte do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFSC. O grupo lançou um abaixo-assinado cobrando a reversão dos cortes e acusou a reitoria de negligência com a segurança da comunidade acadêmica.

A aparente contradição chamou atenção nas redes sociais. Enquanto em agosto o mesmo militante cobrava mais vigilância e dizia se sentir inseguro sem os vigilantes no campus, agora participa de atos públicos pedindo o “fim da militarização” e acusando a polícia de genocídio no Rio de Janeiro.

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POLÍTICA

Contraste fiscal: Bolsonaro deixou R$ 54 bilhões em caixa e gestão de Lula já acumula R$ 354 bilhões de rombo

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O contraste entre o resultado fiscal do último ano do governo Jair Bolsonaro (PL) e o desempenho das contas públicas na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem alimentado o debate sobre a condução da política fiscal brasileira.

De acordo com dados do Tesouro Nacional, o governo federal encerrou 2022 — último ano de Bolsonaro — com superávit primário de R$ 54,1 bilhões, o primeiro saldo positivo em quase uma década. O resultado foi impulsionado por um aumento na arrecadação e pelo adiamento de despesas, em meio à recuperação da economia pós-pandemia e à alta dos preços das commodities.

Já sob o governo Lula, as contas públicas voltaram ao terreno negativo. Segundo estimativas da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado, as medidas de ampliação de gastos e de recomposição de programas sociais — somadas às desonerações herdadas de 2022 — devem resultar em déficit primário superior a R$ 300 bilhões em 2024, valor que alguns analistas aproximam de R$ 354 bilhões.

O número, no entanto, não representa necessariamente um “rombo” acumulado, mas sim o desequilíbrio entre receitas e despesas primárias — isto é, antes do pagamento de juros da dívida pública. Economistas lembram que parte desse déficit decorre de escolhas políticas, como a expansão de investimentos e programas sociais, além do novo arcabouço fiscal, que substituiu o teto de gastos.

Enquanto aliados de Bolsonaro apontam o superávit de 2022 como sinal de “responsabilidade fiscal”, integrantes do governo Lula defendem que a atual política busca recompor serviços públicos e retomar investimentos, ainda que isso pressione o resultado das contas públicas no curto prazo.

O cenário fiscal brasileiro continua desafiador. A dívida pública bruta está próxima de 77% do PIB, e o governo federal tenta equilibrar aumento de arrecadação com metas de gasto mais rígidas. A expectativa é que o resultado primário volte ao equilíbrio apenas em 2026, segundo projeções oficiais.

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