POLÍTICA
Maioria da população do Rio apoia enquadrar facções criminosas a grupos terroristas; Lula é contra
																								
												
												
											Rejeitada pelo presidente Lula (PT), a equiparação de facções criminosas a grupos terroristas é apoiada por 72% da população do Rio, de acordo com dados da pesquisa Genial/Quaest.
O debate acerca do tema foi retomado na semana passada após a megaoperação contra o Comando Vermelho realizada na terça-feira nos complexos da Penha e do Alemão. A maior parte da população também se coloca a favor de outras medidas de endurecimento de penas a criminosos discutidas no Congresso e que são alvo de disputa entre governo e oposição.
O enquadramento das facções, embora tenha menor adesão entre lulistas (49%) e eleitores que se identificam com a esquerda (36%), ganha amplo apoio dos demais grupos de eleitores: 74% entre os que se identificam como independente; e 91% e 95% entre bolsonaristas e grupos que se identificam com a direita, respectivamente.
O endurecimento da pena de prisão para homicídios a mando de facções tem apoio de 85% dos moradores do Rio ouvidos pela Quaest; é rejeitado por apenas 10%.
A pesquisa testou ainda a percepção do público sobre o “fim das saidinhas” de presos em datas comemorativas, também alvo de uma disputa entre o governo e o Legislativo — no ano passado, o Congresso derrubou um veto de Lula a um texto que impedia a continuidade do benefício. Ao serem questionados sobre o tema, 53% dos entrevistados se colocaram a favor do fim das saídas temporárias dos detentos, mesmo entre aqueles que registram bom comportamento e já cumpriram a maior parte da pena. A maioria (62%) também defendeu a retirada do direito a visitas íntimas para presos ligados a facções.
POLÍTICA
“EUA podem cooperar com estados brasileiros contra facções”, diz advogado de Trump
														O advogado norte-americano Martin De Luca, que representa interesses ligados ao presidente Donald Trump, fez declarações polêmicas sobre a segurança pública no Brasil. Em entrevistas recentes, ele criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e o ministro Alexandre de Moraes, afirmando que autoridades brasileiras estariam “perseguindo” forças policiais e estaduais que combatem o crime organizado.
De Luca afirmou que o Comando Vermelho, principal facção criminosa do Rio de Janeiro, está sendo avaliado pelos Estados Unidos para possível designação como organização terrorista estrangeira. Segundo ele, esse movimento poderia abrir espaço para cooperação internacional entre os EUA e governos estaduais brasileiros no enfrentamento das facções.
POLÍTICA
Militante que protestou contra a PM em Florianópolis foi o mesmo que implorou por segurança na UFSC
														O mesmo militante que participou do protesto em Florianópolis contra a Polícia Militar de Santa Catarina, acusando a corporação de “estuprar e matar”, apareceu em um vídeo gravado há 88 dias pedindo justamente o contrário: mais segurança.
Na época, o estudante — que hoje protesta contra a presença policial — cobrava reforço na vigilância dentro da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ao lado de uma colega, ele reclamava dos cortes de vigilantes feitos pela administração da instituição e dizia que o campus estava cada vez mais perigoso.
A segurança já não estava muito boa antes e agora só está ficando cada vez pior”, afirmou Maria Eduarda, integrante da coordenação da Sala de Laís. Os dois explicaram que o local é afastado e que, à noite, os alunos precisam passar por túneis escuros e áreas sem iluminação para chegar aos pontos de ônibus.
O estudante, que aparece no vídeo pedindo segurança, faz parte do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFSC. O grupo lançou um abaixo-assinado cobrando a reversão dos cortes e acusou a reitoria de negligência com a segurança da comunidade acadêmica.
A aparente contradição chamou atenção nas redes sociais. Enquanto em agosto o mesmo militante cobrava mais vigilância e dizia se sentir inseguro sem os vigilantes no campus, agora participa de atos públicos pedindo o “fim da militarização” e acusando a polícia de genocídio no Rio de Janeiro.
POLÍTICA
Prefeito do PT no Piauí é acusado de agredir adolescentes e invadir chácara armado com pistola
														O prefeito de Alegrete do Piauí, Márcio Alencar (PT), é suspeito de invadir armado uma residência na zona rural do município para ameaçar dois adolescentes no começo da noite deste sábado (1°). Um vídeo gravado pela mãe dos jovens mostra o momento em que o gestor chega ao local em uma caminhonete acompanhado de outros homens e forçam o portão para conseguir entrar na casa após um suposto desentendimento.
O a Grupamento da Polícia Militar (GPM) de Alegrete do Piauí informou que foi acionado por volta das 18h30 para atender a uma ocorrência envolvendo dois homens que teriam se desentendido em um estabelecimento comercial do município. Conforme o boletim policial, populares relataram que o prefeito teria ido até a residência para tirar satisfações em relação uma discussão ocorrida mais cedo em outro local.
A reportagem apurou que a discussão teria começado horas antes, em um bar próximo a casa localizada no povoado Maravilha. Após a briga, os adolescentes foram embora para a casa da mãe e perseguidos pelo prefeito, que confirmou a coluna a ocorrência mas negou ter invadido o local e feito ameaças aos jovens.
“Quando eu vinha na caminhonete, o portão estava entrando aberto. Eu fui porque queria saber porque esse rapaz disse que ia me matar. Só que quando eu entrei na casa, a mulher já estava com o celular, me filmando. Tudo arquitetado, armado. Deixaram o portão no jeito pra eu entrar, que sabem do meu temperamento, do meu jeito. Quando eu parei com a caminhonete e entrei no portão, já estavam me filmando”, disse.
Mesmo com o vídeo mostrando o portão sendo forçado, Márcio Alencar disse que só foi até o local porque havia sido ameaçado e queria explicações. Segundo o prefeito, a situação se trata de um “factóide” planejado por adversários políticos.
“Você vê que na hora que eu entro a mulher já está me filmando. Tudo armação de adversário político meu, que mandou me filmar. Ele sabia que eu ia lá. Eles estavam querendo brigar e eu fui dizer a eles que não brigassem, que eles estavam num ambiente familiar. Aí esse rapaz que eu fui atrás olhou pra mim e disse que devia era me matar, isso aí foi uma ameaçada de morte”, concluiu o gestor.
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