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POLÍTICA

“Lula é o mais perdido em meio ao tiroteio”, diz Mário Sabino

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Lula está perdido em meio ao tiroteio. Não sabe como se posicionar em relação à megaoperação policial no Rio de Janeiro, que causou a morte de 121 pessoas, quatro delas policiais. As cenas, ontem, variaram do simplesmente patético ao esta noite se improvisa.

Vamos ao patético. Ao lado do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse em entrevista coletiva que foi informado com antecedência sobre a megaoperação a ser conduzida pela polícia fluminense e que não quis que a PF participasse dela.

Como Ricardo Lewandowski já havia dito que o governo federal não sabia de nada, Andrei Rodrigues foi interrompido pelo ministro, que tentou emendar mal e porcamente o soneto diante das câmeras. Péssimo.
Lula despachou, então, ministro e séquito para uma reunião com o governador Cláudio Castro, no Rio de Janeiro. Depois da conversa, decidiu-se que seria criado um “escritório emergencial” com o objetivo de integrar as esferas estadual e federal para combater o crime organizado no estado. Tenta-se, assim, neutralizar as acusações feitas ao Palácio do Planalto de ausência em relação ao crônico problema de segurança no Rio de Janeiro. Esta noite se improvisa.

Ato contínuo, o presidente da República correu para sancionar a lei que endurece o combate às facções criminosas, aprovada havia quase um mês no Congresso.

De qualquer forma, era preciso que governo federal mostrasse ser proativo, e restou a Ricardo Lewandowski defender a aprovação da PEC que visa a dar um papel maior ao governo federal no combate à criminalidade, como se isso fosse panaceia.

Os governadores da direita, no entanto, são contra a PEC por achar que ela abre caminho para a administração petista intervir nas políticas estaduais de segurança pública, e com a ajuda inestimável do STF.

A realidade é que a segurança pública só interessa a Lula por ter passado a ser o assunto que mais preocupa os eleitores brasileiros. A sua questão de fundo é ideológica: a esquerda vitimiza a bandidagem, até a idealiza, e o presidente da República várias vezes deixou claro esse ponto de vista nos seus discursos. No último deles, chegou a dizer que os traficantes são vítimas dos usuários.
Nem o presidente da República, nem o seu partido fazem a menor ideia de como combater o crime, seja com armas, com inteligência ou com espiritismo. São os mais perdidos em meio ao tiroteio.

POLÍTICA

Ex-MST Pedro Pôncio faz graves denuncias contra o MST

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Em entrevista corajosa à TV JCO, Pedro Poncio, ex-integrante do MST, revela o que passou quando fez parte do movimento, e a verdadeira lavagem cerebral que as pessoas sofrem lá dentro.

“Eles vendem um discurso que querem tirar o pobre da pobreza, entregar terra para ele produzir, vendem o discurso da reforma agrária, no papel é tudo muito bonito.
Quando você faz parte do movimento, começa um processo de doutrinação, que vai culminar no PT usando as pessoas como massa de manobra política para seus propósitos obscuros e revolucionários.
Depois dizem que a terra só vai sair se fizerem tal protesto, a terra só vai sair se as pessoas forem na marcha para Brasília, a terra só vai sair se invadirem tal fazenda… Usurpam a esperança do pobre e aterrorizam o país, porque usam armas brancas e armas de fogo”, detonou.
Mas o jogo está virando com o governo Bolsonaro, que já distribuiu mais de 400 mil títulos de terra, fazendo a verdadeira reforma agrária.

Com isso, de acordo com Poncio, dentro do próprio MST muitas pessoas não votam mais no Lula, e sim no Bolsonaro, apesar de alguns terem medo de revelar o voto.

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POLÍTICA

Jovem que ameacou Nikolas Ferreira nas redes sociais é indiciada

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Após menos de dois meses, a Polícia Legislativa Federal (PLF) da Câmara dos Deputados concluiu a investigação sobre a ameaça de morte feita ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) nas redes sociais. A autora das mensagens contra o parlamentar foi identificada e o inquérito foi encaminhado para o Ministério Público Federal (MPF).

Em 12 de setembro, a autora do perfil @melzinhodocao escreveu na plataforma X: “Vou te matar a tiros seu merda” e foi denunciada pelo deputado federal. A mulher diz ser filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT) no Espírito Santo, pretende se candidatar a um cargo por outra legenda, e afirma que a postagem foi feita “em tom de sátira”.

A investigação entendeu que o conteúdo da publicação ameaçava a honra do parlamentar. A Delegacia da Polícia Legislativa Federal colheu depoimentos e provas para identificar a responsável pela publicação. A mulher responderá pelos crimes de ameaça, injúria nas redes sociais e incitação ao crime.

A coluna publicou em setembro que pelo menos três pessoas eram investigadas pela Polícia Legislativa por ameaças contra o deputado federal, incluindo um policial militar reformado do Ceará e a jovem do Espírito Santo.

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POLÍTICA

Governo Lula gasta meio milhão em posts crítico à operação no RJ

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governo federal gastou entre R$ 457 mil e R$ 545 mil em anúncios pagos sobre segurança pública desde terça-feira (28), data da operação nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, que terminou com 121 mortos.

Os valores foram pagos à Meta, empresa dona do Facebook e Instagram, para impulsionar mais de dez publicações. As informações constam na Meta Ad Library, ferramenta que mostra gastos com anúncios feitos por órgãos público.

Segundo dados consultados pela coluna, quatro postagens principais foram promovidas. Uma delas critica a letalidade da operação e defende que ações policiais devem ser acompanhadas de inteligência. O conteúdo também menciona a PEC da Segurança, proposta que muda regras de atuação das forças de segurança.

Outra publicação explica o funcionamento da PEC e destaca o reforço da integração entre órgãos e o aumento das competências da União. Um terceiro post trata do projeto de lei Antifacção, que prevê penas mais duras e o isolamento de líderes de facções criminosas.

A última postagem informa que 30% das operações da Polícia Federal em 2025 miraram crimes de abuso sexual infantil. O tema da segurança reacendeu o debate político após a operação no Rio.

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