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POLÍTICA

Fuzis apreendidos tem valor estimado de mais de R$ 5 milhões

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A polícia contabilizou 118 armas apreendidas, nesta terça-feira, durante a megaoperação policial que aconteceu no Complexo do Alemão e no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio. Deste total, 91 eram fuzis. O armamento tem o valor estimado pela polícia em torno de R$ 5,4 milhões.

Segundo investigações ainda em andamento, parte dessas armas longas, e de alto poder de letalidade, foram encontradas nas mãos de traficantes de outros estados. Eles estavam abrigados nas duas comunidades que têm territórios controlados pela facção criminosa Comando Vermelho (CV).

Inscrições encontradas em alguns dos fuzis chamaram a atenção da polícia. Em pelo menos duas armas deste tipo, as siglas CV AM (abreviatura de Comando Vermelho do Amazonas) podiam ser vistas na coronha do armamento. Em um terceiro fuzil , havia a inscrição “tropa de Manaus”. A frase e as siglas seriam sinais indicativos de que os fuzis eram usados por criminosos de outros estados.

Entre os 113 presos na operação há traficantes de outros estados. As inscrições encontradas nas armas são indícios de que uma parte delas era usada por esses bandidos que vieram de fora do Rio — disse o delegado Carlos Oliveira subsecretário de Planejamento Operacional da Polícia Civil.

Dos 91 fuzis, 19 foram apreendidos com um grupo de 25 homens na Vila Cruzeiro, na Penha. Nesta terça-feira, eles invadiram uma residência e fizeram uma moradora refém. Cercados por policiais militares, o grupo criminoso acabou se rendendo. Todos foram levados para a Cidade da Polícia, no Jacaré. Em parte do armazenamento havia acessórios como luneta de precisão e mira holográfica.

A luneta serve para aproximar o alvo a grande distância, permitindo que o atirador acerte o tiro a mais de uma centena de metros. Já a mira holográfica coloca na cena do atirador o ponto em que o disparo vai atingir. Ou seja, aumenta ainda mais a precisão do disparo — explicou Vinicius Cavalcante, presidente do Conselho Empresarial da Associação Comercial do Rio e especialista em armas.

Além dos fuzis, as Polícias Civil e Militar apreenderam 26 pistolas, um revólver e 14 artefatos explosivos. Segundo a polícia, todas as armas apreendidas estavam em estado de utilização plena. O armamento teria sido, inclusive, usado no confronto contra os 2.500 policiais que participaram da megaoperação. O material será periciado. Uma investigação vai tentar ainda rastrear a origem das armas apreendidas.

POLÍTICA

“Os dias de Maduro como presidente estão contados”, diz Trump em entrevista ao 60 minutes

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Donald Trump afirmou que acredita que os dias de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela ‘estão contados’. A declaração aconteceu durante uma entrevista à CBS, emissora dos Estados Unidos.

O trecho da entrevista foi divulgado no perfil do governo dos Estados Unidos no X. A repórter pergunta: “será que os dias de Maduro como presidente estão contados?”. Trump responde que “diria que sim, acho que sim”.

Em seguida, ele é questionado sobre a veracidade de possíveis ataques terrestres na Venezuela e o presidente dos EUA responde que não diria nem que sim nem que não. Ela então pergunta por que ele faria isso e Trump responde: “porque eu não falaria para uma repórter o que eu atacaria”.

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POLÍTICA

Prefeito conhecido como “Bukele Mexicano” é @ssassinado por cartéis no México

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O prefeito Carlos Alberto Manzo Rodríguez, conhecido como o “Bukele Mexicano” por seu discurso rígido contra o crime organizado, foi assassinado na noite de 1º de novembro de 2025, durante uma celebração do Dia dos Mortos na praça central de Uruapan, no estado de Michoacán.

Segundo autoridades locais, homens armados abriram fogo contra o prefeito em meio à multidão. Manzo chegou a ser socorrido, mas morreu pouco depois. As investigações preliminares apontam que o ataque estaria ligado à atuação de grupos criminosos que disputam o controle da região, embora nenhum cartel específico tenha sido oficialmente responsabilizado até o momento.

Ele havia assumido o cargo em setembro de 2024 como candidato independente e ganhou notoriedade por prometer uma “guerra sem trégua” contra os cartéis, inspirando-se no presidente salvadorenho Nayib Bukele. Nos últimos meses, vinha denunciando ameaças e pedindo apoio federal para reforçar a segurança em Uruapan — uma das cidades mais violentas do país.

O assassinato provocou forte repercussão nacional e internacional, reacendendo o debate sobre a crise de segurança e a vulnerabilidade de prefeitos que enfrentam o crime organizado no México.

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POLÍTICA

Fuzis apreendidos em megaoperação são avaliados em R$ 9,3 milhões; prejuízo total é de quase R$ 13 milhões com outros itens, diz polícia do RJ

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A megaoperação das forças de segurança do Rio de Janeiro, na terça-feira (28), apreendeu 93 fuzis com traficantes no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio.

De acordo com a Coordenadoria de Fiscalização de Armas e Explosivos (CFAE), da Polícia Civil do Rio de Janeiro as armas estão avaliadas em R$ 9,3 milhões.

Os fuzis apreendidos estão distribuídos entre plataformas AR15 (5,56), Benelli MR1, K47 (AK), G3, AR10, (FAL) e Mauser.

Os investigadores calculam que o prejuízo causado à facção possa ultrapassar os R$ 12,8 milhões se somado munições, carregadores e miras que também foram apreendidas.

Esses números correspondem à uma estimativa preliminar, que pode mudar com as perícias que irão acontecer a partir da próxima semana e, consequente, conferência dos itens apreendidos.

Fuzis ‘Frankenstein’

De acordo com a análise preliminar boa parte dos fuzis apreendidos foram montados no Brasil.

A suspeita e de que as armas teriam peças importadas de forma legal e ao entrar em território nacional seriam encaixadas.

Há ainda armas de exércitos da Venezuela, da Argentina, do Peru e do próprio Brasil.

“Chamou nossa atenção, embora não seja algo inédito, a presença de fuzis de forças armadas não só do Brasil como de outros países da América do Sul”, diz o delegado Vinicius Domingos, da Coordenadoria de Fiscalização de Armas e Explosivos.

Insígnias e detalhes do armamento estão ajudando a polícia a dimensionar o poder de fogo que o crime organizado. Os fuzis passarão por perícia e serão analisados em detalhes pelos investigadores, que buscam identificar fornecedores e rotas de chegada. Armas que estiverem em bom estado de conservação poderão ser incorporadas ao arsenal da polícia.

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