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POLÍTICA

Nas eleições da Argentina, pesquisas favorecem esquerda e erram por mais de 10 pontos

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As eleições de meio-mandato na Argentina não apenas consolidaram a vitória histórica da direita liderada por Javier Milei, como também expuseram, mais uma vez, a falta de precisão das pesquisas eleitorais.

Todos os principais institutos do país apontavam um cenário equilibrado entre o governo e a oposição peronista, prevendo diferenças mínimas nas intenções de voto. O resultado real, porém, mostrou uma distância superior a dez pontos percentuais a favor do partido La Libertad Avanza, evidenciando um erro estatístico expressivo e enviesado.

O módulo de distorção não é novo. Ao longo dos últimos anos, institutos de pesquisa em diferentes países têm superestimado o desempenho de candidatos de esquerda, apresentando pêndulos que, quase sempre, inclinam para o mesmo lado. A aferição se repete em boa parte da América do Sul e também em democracias consolidadas da Europa e dos Estados Unidos.

Na Argentina, as sondagens publicadas na véspera da eleição indicavam que a coalizão Unión por la Patria, ligada ao peronismo, poderia alcançar até 36% dos votos, enquanto o partido de Milei aparecia com leve vantagem, mas dentro da margem de erro. Nas urnas, a realidade foi completamente oposta. A Liberdade Avança ultrapassou 40%, e o peronismo ficou na casa dos 24%, uma diferença que desmontou as previsões e derrubou a cobertura jornalística baseada nesses números.

POLÍTICA

“Estou lá taxando, é um direito do presidente da república taxar”, diz diz Lula sobre taxações aos brasileiros

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Durante entrevista na Malásia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva finalmente falou uma verdade:

“De vez em quando o Márcio e Alckmin chegam pra mim dizendo: presidente, precisa taxar em 15% não sei o quê, em 20%, eu tô lá taxando. Então eu acho que é um direito do presidente da República, taxar”, disse Lula.

A frase, que soou como uma confissão, reflete exatamente o que tem acontecido desde o início do atual mandato. O governo Lula já criou ou aumentou pelo menos 24 impostos desde janeiro de 2023 — o que equivale a um novo tributo a cada 37 dias. Outras estimativas apontam que esse número já ultrapassa 27 aumentos de impostos em menos de três anos de governo.

Mesmo com essa avalanche de taxações, o Brasil continua atolado em dívidas e déficits históricos. Em 2023, o país encerrou o ano com rombo de R$ 264,5 bilhões nas contas públicas — o pior resultado fiscal em quase uma década. E o cenário não melhorou: apenas em julho de 2025, o governo central registrou déficit de R$ 59,1 bilhões, enquanto o déficit nominal total (incluindo juros da dívida) chegou a R$ 175,6 bilhões no mês e R$ 968,5 bilhões no acumulado de 12 meses, conforme dados oficiais do próprio Ministério da Fazenda e da Agência Brasil.

Ou seja, mesmo taxando tudo o que vê pela frente, o governo não consegue equilibrar as contas. A Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado já prevê que o rombo de 2025 deve ultrapassar R$ 64 bilhões, o que representa cerca de 0,5% do PIB.

Enquanto o brasileiro paga mais caro por tudo — combustível, energia, serviços e produtos —, o governo insiste em justificar o desequilíbrio fiscal com novos impostos, ignorando o fato de que o verdadeiro problema está nos gastos excessivos e na má gestão do dinheiro público.

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POLÍTICA

Trump avalia atacar instalações de c0c4ína na Venezuela

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O presidente americano Donald Trump está considerando planos para atacar instalações de cocaína e rotas de tráfico de drogas dentro da Venezuela, embora ainda não tenha tomado uma decisão sobre se deve avançar com eles, disseram três autoridades dos EUA à CNN Internacional.

O presidente também não descartou adotar uma abordagem diplomática com a Venezuela para conter o fluxo de drogas para os EUA, disseram duas autoridades, mesmo depois que o governo interrompeu as negociações ativas com o presidente venezuelano Nicolas Maduro nas últimas semanas.

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POLÍTICA

Bolsonaro recorre ao STF e denuncia condenação injusta por suposta “trama golpista”

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O ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou nesta semana um recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão que o condenou a 27 anos e 3 meses de prisão por crimes ligados à chamada “trama golpista”, que teria visado à tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

A defesa ingressou com embargos de declaração, recurso que busca esclarecer supostos erros ou contradições no acórdão da Corte. Os advogados alegam que houve cerceamento de defesa, afirmando que não tiveram tempo hábil para analisar todas as provas do processo. Sustentam também que a condenação contém inconsistências jurídicas e pedem a revisão da pena.

Entre os principais argumentos, a defesa afirma que Bolsonaro teria desistido voluntariamente de qualquer ato de ruptura institucional e que não haveria base legal para enquadrá-lo simultaneamente pelos crimes de tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

O julgamento que levou à condenação — considerado inédito na história democrática do país — contou com maioria dos ministros acompanhando o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes.

A defesa de Bolsonaro classificou a decisão como “injusta, desproporcional e politicamente motivada” e anunciou que pretende levar o caso a instâncias internacionais.

O STF ainda vai analisar o recurso, que não suspende automaticamente os efeitos da condenação.

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